Blog do Flavio Gomes
F-1

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SÃO PAULO (shit happens) – Está lá no Grande Prêmio. Bruno Senna deverá ser apresentado semana que vem como terceiro piloto da Renault, ou Genii, ou Lotus Renault, ou Lotus preta — sabe-se lá como será chamada essa equipe em 2011, diante da disputa judicial pelo uso do nome Lotus com a Lotus de Tony […]

SÃO PAULO (shit happens) – Está lá no Grande Prêmio. Bruno Senna deverá ser apresentado semana que vem como terceiro piloto da Renault, ou Genii, ou Lotus Renault, ou Lotus preta — sabe-se lá como será chamada essa equipe em 2011, diante da disputa judicial pelo uso do nome Lotus com a Lotus de Tony Fernandes.

O Grande Prêmio (eu, na verdade) errou em novembro, quando cravou Senninha na Lotus. Erro de interpretação de informação, aliado às dificuldades naturais de se apurar qualquer coisa numa categoria em que tudo é tratado como segredo de Estado, dá nisso. O que não é desculpa, claro. Errei, errei. Mas o mundo não vai acabar por causa disso. Confere-se uma importância a essas notícias que elas não têm.

É duro dar informações exclusivas na F-1, e em qualquer esporte, nesta era de press-releases e entrevistas coletivas chatíssimas. De todo modo, a gente acertou com Maldonado e com a venda da Virgin para a Marussia, temas que foram tratados pelo Grande Prêmio antes do que todo mundo. De três “furos”, como se diz no jargão, acertamos dois. Ou dois e meio, afinal dissemos em novembro que o primeiro-sobrinho ia para a Lotus…

Piadinha sem graça, só isso. E, de qualquer maneira, é bom esperar pelos comunicados oficiais. É assim que funciona, não?

Quanto ao futuro de Bruno numa equipe como a Renault, ou ex-Renault, creio ser melhor isso do que permanecer como titular da Hispania — tendo de pagar, inclusive. É verdade que ninguém mais testa na categoria, mas pode ser que ele tenha a chance de andar em alguns treinos de sexta-feira, e estar ligado a uma estrutura profissional e vencedora me parece mais útil do que ficar dando murro em ponta de faca num time amador. Por outro lado, ficar sem correr é ruim. É um dilema a vida dos pilotos que gravitam em torno da F-1 sem poder aterrissar.