A postura do primeiro-sobrinho no fim de semana foi exemplar. Aliás, desde o acidente de Kubica. Ele nunca reivindicou a vaga. Aceitou a opção da [Lotus] Renault por um piloto mais experiente. Concordou, até. Não embarcou na onda nacionalista que parte da imprensa brasileira alimentou de um jeito quase sórdido, quase comemorando a tragédia pessoal do polonês. Brincou, com elegância, com a lembrança da dupla capacete amarelo/carro preto e dourado. E ficou nisso. É um rapaz dedicado, que busca um lugar ao sol numa categoria difícil.
Não sei se voltará a testar com a equipe, já que a prioridade de todos os times é dar quilometragem com os carros novos aos pilotos titulares. Mas isso agora não importa muito. O fato de ter testado hoje mostra com clareza que é, por assim dizer, o primeiro reserva. É com ele que a [Lotus] Renault conta numa emergência.
Já disse e repito: é melhor isso, conviver com uma equipe de ponta, vencedora, mesmo sem correr, do que ficar se arrastando num time circense.