Blog do Flavio Gomes
Autódromos

AINDA A CHICANE

SÃO PAULO (a ver) – No fim de semana, numa das provas da Linea, o José Vitte sofreu esse acidente do vídeo. Ainda se recuperando, com fraturas diversas mas, pelo visto, nenhuma muito grave, criticou duramente a nova chicane do Café. A palavra do piloto, qualquer piloto, deve ser sempre levada em consideração. Mas vendo, […]

SÃO PAULO (a ver) – No fim de semana, numa das provas da Linea, o José Vitte sofreu esse acidente do vídeo. Ainda se recuperando, com fraturas diversas mas, pelo visto, nenhuma muito grave, criticou duramente a nova chicane do Café. A palavra do piloto, qualquer piloto, deve ser sempre levada em consideração. Mas vendo, revendo e vendo de novo esse acidente, não consegui entender direito o que aconteceu. A chicane reduz bem a velocidade. A saída, com a segunda perna para a esquerda, tem sido criticada porque a zebra é alta e o carro pode dar uma decolada. Mas, nesse caso, o prejuízo tem sido mais material, com suspensões e rodas quebradas, do que qualquer outra coisa.

Vitte não puxa o carro para a esquerda, vai reto, em direção ao muro. E não consegui ver uma freada forte, o que seria normal — trepar no pedal do meio. As rodas não travam, não sai fumaça dos pneus. Com todo respeito ao Vitte, acho que ele cometeu um erro e não soube direito lidar com a perda do traçado, e depois hesitou para evitar a batida.

Não sou fã dessa chicane, sabe-se que é uma solução provisória, mas, nesse caso, não colocaria a culpa nela, não.