Blog do Flavio Gomes
F-1

ARÁBICAS (3)

SÃO PAULO (que fase…) – Rubens Barrichello larga na última fila amanhã. Suponho que em 24°, porque nem fez volta na classificação. Seu companheiro Maldonado perde dez posições no grid, tinha feito o 17° tempo, mas teoricamente larga em 23° porque participou da classificação. De qualquer forma, partindo em 23° ou em 24°, é a […]

SÃO PAULO (que fase…) – Rubens Barrichello larga na última fila amanhã. Suponho que em 24°, porque nem fez volta na classificação. Seu companheiro Maldonado perde dez posições no grid, tinha feito o 17° tempo, mas teoricamente larga em 23° porque participou da classificação.

De qualquer forma, partindo em 23° ou em 24°, é a pior posição de largada de Rubens em toda sua vasta carreira na F-1. As piores, até então, tinham sido registradas em 2007: duas vezes em 22° com a Honda, na Turquia e na Malásia.

É triste ver sua situação dele e a da Williams, também. Ontem escrevi sobre a retomada que pode começar com a chegada da Renault e a possível contratação de Raikkonen, fazendo a ressalva: será apenas o primeiro passo de uma longa e demorada caminhada. O time não voltará a ser grande de um dia para o outro.

Na história, essa última fila da Williams não é o pior resultado da equipe em classificações. Mas é o maior desastre em grids da equipe desde 1984, quando Jacques Laffite partiu de 25° em Dallas para o GP dos EUA. 25° foi também a posição de Arturo Merzario no GP da Espanha de 1975 e de Jonathan Palmer no GP da Europa de 1983. Há registros, também, de três 24°s, além do de Abu Dhabi de hoje: François Migault no GP da França de 1975, Lella Lombardi no GP dos EUA de 1975 e Laffite na Áustria em 1983. A pior posição de grid de todas, no entanto, é um 28° do obscuro Jo Vonlanthen, em 1975, na Áustria.