Blog do Flavio Gomes
#69

LONDRINADAS (1)

  LONDRINA (37 graus amanhã, confere?) – Bem, macacada, fim do primeiro dia de provas em Londrina. Um sábado delicioso, de sol e calor, com o Meianov se comportando com muita dignidade. Na classificação, um glorioso 16° lugar, sexto na minha categoria de oito participantes. Foram 19 no grid. Virei 1min46s891, um pouco pior que […]

 

LONDRINA (37 graus amanhã, confere?) – Bem, macacada, fim do primeiro dia de provas em Londrina. Um sábado delicioso, de sol e calor, com o Meianov se comportando com muita dignidade. Na classificação, um glorioso 16° lugar, sexto na minha categoria de oito participantes. Foram 19 no grid. Virei 1min46s891, um pouco pior que ontem, mas acho que é porque estava muito quente e meu carro é muito sensível à temperatura do asfalto. Se varia meio grau eu já percebo. Tecnologia soviética, nem adianta explicar que vocês não vão entender.

Classifiquei na frente do Escort do Henry, do Puma-Blade Runner do Waldevino e do Passat da polícia #190 que bateu ontem e nem treinou — foi direto para a corrida. Fiquei 0s6 atrás do Fusca do Chicão, quase 2s atrás do Fiat 147 do Erick Grosso, roupeiro do Fluminense, e 3s atrás do Fiat 147 de Marcelo Giordano, que trabalha numa pizzaria “delivery” no Jardim da Saúde e usa o carro também no trabalho. O “Viagrão”, Passat azul do gráfico Rogério Tranjan, fez o 11° tempo. Na pole, o Corcel Pacman do Nenê Finotti com 1min37s336.

Essa corrida está dividida em duas categorias: carros até 1.600 cc e até 2.000 cc. São 8 na primeira e 11 na segunda. Fazia um calor desgraçado na hora da largada. Como sempre, parti muito bem e passei, sei lá, 15 carros. Mas encontrei a lerdeza do pizzaiolo no fim da reta e ele, para não deixar a mussarela derretida escorrer, fez a curva muito devagar. Aí perdi todas as posições que tinha ganhado.

Não foi exatamente uma corrida muito emocionante para mim. Acabei em quarto porque a confiabilidade russa é maior que a de alguns dos meus adversários capitalistas. O carro do roupeiro das Laranjeiras quebrou, assim como o Fusca do Chicão, e o Passat da polícia. Na pista, mesmo, na minha categoria, terminei na frente do Escort nipônico. Final: quarto na categoria, 13° na geral, com 1min46s307 na melhor volta.

Venceu na geral o João Peixoto, também conhecido como Leleco, com o Bianco da nossa equipe, depois de uma briga muito bonita com Dr. Evaldo “Rey” Luque, de BMW. A diferença foi de 0s990. Dr. Rey também corre no nosso time, a LF (lê-se “él-éf”). Outra briga boa foi entre Alexandre Chaud (lê-se “Chô”) e o presidente da nossa associação de pilotos, André “Muito” Prudente de Mello, sexto e sétimo separados por 0s3. O gráfico Tranjan ficou em nono e o pizzaiolo Giordano, em 12°. Na nossa categoria, Douglas “Espeto” Alencar venceu com seu Passat preto fosco de drifting. Nas fotos acima, uma pode chamar a atenção, mas explico. É de Mr. Eko, aquele de “Lost”, que salvou o dono da equipe Rosinha-Gaydarji pela manhã. Prefiro não explicar demais, porque é assunto de foro íntimo. Apenas agradecemos ao amigo, enfermeiro do posto médico do autódromo, que socorreu Gaydarji num momento difícil.

As fotos de corrida, mesmo, vou postar durante a semana. Assim como os vídeos da minha nova câmera e-tron ultra quattro.