Blog do Flavio Gomes
Automobilismo internacional

P22, P3 E OTRAS COSITAS MÁS

SÃO PAULO (com más notícias) – Não dá para dizer que foi um sucesso, mas também não dava para esperar muito. O fato de um sujeito ter corrido de F-1 e correr na Indy não fará dele automaticamente um vencedor em algo tão diferente como é a Estoque, a não ser que seja algum tipo […]

SÃO PAULO (com más notícias) – Não dá para dizer que foi um sucesso, mas também não dava para esperar muito. O fato de um sujeito ter corrido de F-1 e correr na Indy não fará dele automaticamente um vencedor em algo tão diferente como é a Estoque, a não ser que seja algum tipo de gênio, o que não é o caso. Assim, Barrichello foi o 22° na corrida de Curitiba, depois de uma largada atribulada e de um pneu furado. Rubens achou a experiência “muito válida”. E foi mesmo. Pelo menos chegará à tal Corrida do Milhão com alguma milhagem debaixo do capacete e dentro do escaldante automóvel. O povo que foi aos boxes curitibanos curtiu a presença ilustre, como mostra a foto.

Em Hockenheim, muito mais povo esteve nas arquibancadas, 100 mil almas, para ver a vitória do canadense Bruno Spengler e a conquista do título pela BMW em sua volta ao DTM, um resultado notável. Como notável foi a participação de Augusto Farfus, o Ninhoooooo, que largou na pole pela segunda vez seguida e terminou em terceiro, levando mais um troféu para casa. Foram três no total, na sua estreia na categoria, pela mesma BMW. Spengler faturou o título com meros quatro pontos de vantagem sobre Gary Paffett, da Mercedes. Entre os construtores, baita equilíbrio: 346 para a BMW, 335 para a Audi e 329 para a Mercedes. É um grande campeonato, que ao que parece vai ganhar a companhia de marcas japonesas em breve.

Na Malásia, Dani Pedrosa venceu pela terceira vez seguida. São cinco vitórias nas últimas seis corridas, mas a diferença para Jorge Lorenzo cai em ritmo de conta-gotas (contagotas,  contaggotas, conttagotas, sei lá), porque na MotoGP o vencedor leva 25 pontos e o segundo colocado, 20. Está 330 a 307 para Lorenzo, da Yamaha, que nessas mesmas seis corridas foi segundo cinco vezes e ainda venceu uma em que Dani, da Honda, não pontuou. É uma bela disputa entre os dois. Vai ser definida por poucos pontos, mas a categoria precisa rever essa pontuação, que não dá grande privilégio a quem ganha.

É isso. Estamos torcendo pelo Ernesto.