SÃO PAULO (se segurem) – Já está na boca do povo há alguns meses, mas agora parece que vai. É esperado para amanhã um anúncio da Honda de que volta à F-1 como fornecedora de motores da McLaren a partir de 2015.
Impossível não lembrar da parceria que durou de 1988 a 1992 e resultou em quatro taças para os mclarianos: Senna, Prost, Senna e Senna, pela ordem, até 1991; em 1992, deu Mansell com a Williams, e em 1993 a McLaren virou Ford, para se transformar em Peugeot em 1994 e finalmente fechar com a Mercedes em 1995.
O jeito de trabalhar dos japoneses é conhecido. Metódicos, meticulosos, determinados, se transformaram na grande paixão de Ayrton quando o brasileiro começou a trabalhar com eles. Senna é deus lá, um samurai morto em combate.
Os tempos são outros e a McLaren se transformou num time alemão nesses quase 20 anos de Mercedes. Mas será importante começar a pensar em alguém que combine com a Honda e com o jeito japonês de ser. É prematuro especular sobre quem estará nos carros de Woking em 2015, claro. Mas certamente a dupla Button-Pérez não é a mais bem desenhada para o espírito nipônico que deverá ser injetado no time. Hamilton seria o ideal. Mas Kobayashi seria interessantíssimo, também.
E mais: o motor V6 1.6 turbo já está no dinamômetro. Faz algum tempo.