A história pode parecer estranha a princípio, porque contraria tudo que se falou e escreveu (eu, inclusive) nas últimas semanas, sobretudo a necessidade de o brasileiro conseguir dinheiro para arrumar uma vaga na Lotus, seu desejo imediato. Mas Teixeira Jr. tem excelentes fontes no meio e não temos motivo nenhum para duvidar dele.
A Williams terá motores Mercedes no ano que vem. É uma temporada de transição para todo mundo, por conta do regulamento novo. Ninguém tem muita convicção sobre quem pode andar bem. As últimas temporadas da Williams não foram muito animadoras, muito pelo contrário. Neste ano, é um desastre. Um único ponto, feito por Maldonado.
Maldonado que, por sua vez, está caminhando para a Lotus com o dinheiro da PDVSA, o que deve empurrar Hülkenberg para a Force India, no lugar de Di Resta. Ou para a McLaren, no lugar de Pérez.
É o que sabemos por enquanto. O que a gente sabe, a gente publica.
Será bom para Felipe, esse longo período na Williams? Como saber? É bom ele continuar na F-1, óbvio. A Williams, embora tenha resultados de time pequeno há muito tempo, mantém a aura de time grande, ou ex-grande, por tudo que conquistou no passado. Muitos brasileiros passaram por lá, como Piquet, Senna, Senninha e Barrichello. Só Nelson obteve sucesso, com o título de 1987.
O fato é que o tabuleiro mexe bastante com essa contratação. Aguardemos os próximos dias.