Blog do Flavio Gomes
Automobilismo internacional

AUDI, 13

RIO (verei mais tarde) – Entrei em estúdio faltando ainda uma hora para o fim da corrida, mas o brother Rodrigo Mattar já me avisou: os Corollões se estreparam durante a madrugada, o Fusca #20 que estava na briga saiu de combate no fim com Webber ao volante e, mais uma vez, a não ser […]

24h Le Mans 2014

RIO (verei mais tarde) – Entrei em estúdio faltando ainda uma hora para o fim da corrida, mas o brother Rodrigo Mattar já me avisou: os Corollões se estreparam durante a madrugada, o Fusca #20 que estava na briga saiu de combate no fim com Webber ao volante e, mais uma vez, a não ser que um meteorito caísse bem na cabeça deles, a Audi iria vencer as 24 Horas de Le Mans.

Batata. São 13 vitórias nas últimas 15 edições (Bentley, no fundo um Audi de casaca, e Peugeot foram os que quebraram a sequência). A experiência, desta vez, contou muito. Os R18 não eram os mais rápidos. A Toyota tinha chance de vencer, mas lá pelas tantas Nakajima desapareceu na floresta com o #7 e ninguém mais achou. Nem o carro, nem o piloto. A Toyota espalhou cartazes com sua foto pelos postes de Le Mans. Deu pena de Wurz pelo Twitter: “Estou desvastado e quero chorar”. Pois senta e chora, Alex. Le Mans é foda. Suas lágrimas serão compreendidas por todos.

O outro Corolla, o #8 de Lapierre/Davidson/Buemi, tinha batido no início e perdido muito tempo. Com o desaparecimento de Nakajima e seu carro, ainda levou um trofeuzinho de terceiro lugar como prêmio de consolação para os Godzillas japoneses. No fim das contas, 1-2. Dobradinha quatrargólica com o trio mais rápido dos alemães nos últimos anos, Lotterer/Fässler/Tréluyer. Di Grassi levou o #1 ao segundo lugar com Kristensen e Gené. Ficou de bom tamanho. Na quarta, o carro nem existia depois da batida de Duval. Para um carro reconstruído a partir de um volante, até que se saiu bem.

Senninha, na GTE-Pro, chegou a liderar com o carro de James Bond até ter problemas de motor e escapamento. Terminou em sexto na categoria. Mas pelo menos chegou ao fim, em sua terceira tentativa. A primeira quadriculada de Le Mans ninguém esquece. Ainda mais quando nas arquibancadas, barrancos, acampamentos e arredores 263.300 pessoas pagaram ingresso para ver.

No Grande Prêmio você encontra mais. Agora, tchau. Hoje é domingo, vou ao Maracanã.