SÃO PAULO (tudo no jeito) – Na condição de usuário desta pista, onde brilha o bravo soviético Meianov, fui ver de perto as duas grandes mudanças realizadas na primeira fase das obras de Interlagos. E gostei muito. A começar pelo S da nova entrada dos boxes, que bem poderia se chamar S da Salvelina.
O mais importante nesse trecho foi redesenhar o leito da pista, eliminando aquela quina que marcava o início do muro que delimita o pit-lane. Era perigoso pacas, porque todo mundo lambia a parte interna para cortar caminho e passava muito perto daquele troço. Quem cortar a linha, agora, será punido. E não tem mais quina, e sim um murinho com pneus em ângulo apenas para proteger aqueles que estiverem na segunda perna do S da entrada. Ficou ótimo e muito mais seguro.
Já o S do Senna ganhou uma nova área de escape que havia muito se fazia necessária.
O piso do pit-lane também foi refeito, com concreto na parte interna e asfalto na faixa de passagem dos carros. Essas obras, pelo que sei, custaram coisa de 50 milhões de dilmas, pouco mais, pouco menos. No final do ano começam a ser erguidos o novo edifício dos boxes, os escritórios para as equipes e o novo paddock, que será ampliado e coberto. No total, 160 milhões serão gastos para adequar o autódromo às necessidades da F-1.
Todo mundo vai aproveitar. Eu adoro o paddock atual, acho que está tudo ótimo, mas nem todos compartilham desta opinião irrelevante. Principalmente os caras da F-1. Então, que façam o que tem de ser feito.