Blog do Flavio Gomes
F-1

POBRES TEDESCOS

SÃO PAULO (é o fim) – Somente duas vezes, em 1950 e 1960, a Alemanha não fez parte do Mundial de F-1. No total, foram 75 corridas no país, sendo 61 com o óbvio nome de GP da Alemanha (34 em Hockenheim, 26 em Nürburgring e um em Avus, essa pista aí da foto), 12 […]

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SÃO PAULO (é o fim) – Somente duas vezes, em 1950 e 1960, a Alemanha não fez parte do Mundial de F-1. No total, foram 75 corridas no país, sendo 61 com o óbvio nome de GP da Alemanha (34 em Hockenheim, 26 em Nürburgring e um em Avus, essa pista aí da foto), 12 como GP da Europa (todos eles em Nürburgring) e dois como GP de Luxemburgo (os dois também em Nürburgring).

A Alemanha já teve 53 pilotos na F-1 e é o segundo país com maior número de vitórias na categoria, 150, muito graças a Schumacher e Vettel, claro — a Grã-Bretanha lidera este ranking nacional com 239, sendo 165 de pilotos ingleses e o resto de escoceses e irlandeses.

A Alemanha tem a Mercedes, o que não é pouco. E tem a BMW, que já deixou a F-1. A Porsche teve breves passagens, a Audi nunca quis entrar na brincadeira, mas é a maior vencedora de Le Mans nos tempos recentes e só não brinca porque não quer.

A Mercedes é a atual campeã do mundo, e Vettel é o piloto em atividade com maior número de títulos.

Hockenheim e Nürburgring são praças históricas na F-1, o povo alemão é apaixonado por corridas e há poucos GPs no mundo tão divertidos e onde aquele climão dos velhos tempos ainda resiste, com gente acampada, virando noites bebendo cerveja, vestindo as cores de suas equipes preferidas.

E mesmo assim não vai ter corrida na Alemanha neste ano. Hoje a FIA confirmou a retirada do país do calendário.

E eu que sou saudosista, e eu que exagero na crise, e eu que sou contra a marcha da modernidade, e eu que não entendo que a tecnologia da F-1 é o máximo, e eu que vivo do passado.

Vai dizer isso pro Fritz e pro Gustav, que passam o ano esperando pela corrida de seu país.