Se Nelsinho vencesse a corrida, seria algo simbólico demais. E venceu. Com muita autoridade, uma atuação segura e impecável. Usando o capacete idêntico ao do pai. Um roteiro de sonhos, como escreveu o Grande Prêmio.
Por conta disso, foi um sábado lindo. Por conta do conceito da categoria e de seus pilotos, também. Em que pese a ausência de ruídos que lembrem automóveis de corrida, e é apenas um gosto pessoal, a F-E vem ganhando adeptos e atenção. São seis vencedores diferentes até agora, e todos eles pilotos com currículo respeitável: Di Grassi, Sam Bird, Buemi, Félix da Costa, Prost (o filho), Piquet (idem).
As corridas são boas, os cenários, muito bonitos. E o nível de competição, alto.
Estou gostando disso. E ontem gostei mais ainda, porque aquele capacete, o mais belo de todos, nos traz lembranças muito boas — do automobilismo brasileiro, da Fórmula 1, de um tempo inesquecível.