Blog do Flavio Gomes
#69

LITTLE LONDON (2)

SÃO PAULO (acelerando sempre, kamarada) – Semana retrasada, sexta-feira, peguei um avião para Londrina. Era nosso décimo GP do Café, jamais poderia faltar — apesar da falta de grana, da temporada errática do Bon Voyage, das dificuldades todas. É preciso agradecer de público o Nenê Finotti, seu pai Luiz, o Marcônio e nossa equipe toda. […]

SÃO PAULO (acelerando sempre, kamarada) – Semana retrasada, sexta-feira, peguei um avião para Londrina. Era nosso décimo GP do Café, jamais poderia faltar — apesar da falta de grana, da temporada errática do Bon Voyage, das dificuldades todas. É preciso agradecer de público o Nenê Finotti, seu pai Luiz, o Marcônio e nossa equipe toda. A LF faz de tudo para que eu corra, mesmo sabendo que não está fácil.

Mas fui, fomos, treinei, melhorei bastante meus tempos em relação às primeiras voltas, e as duas corridas, no sábado, eram promissoras.

Eu ia escrever sobre elas na segunda-feira seguinte, porque domingo teve decisão da F-1, foi uma correria danada, aí gravamos o “Nitro”, ficou tarde, eu estava cansado, e veio a terça-feira e aconteceu tudo aquilo.

[bannergoogle]Bem, fica apenas o registro, então, porque não tem muito clima para comemorar nada — por um bom tempo será assim. Ganhei as duas provas na minha categoria, a Turismo N, muito em função da quebra do Fernando Kfouri, que era o favoritaço com seu Uno. De qualquer forma, foi legal. Vencer sempre é gostoso. Fiquei em sexto na geral na primeira prova (vencida pelo quase imbatível Antonio Chambel e seu Passat Monster) e em sétimo na segunda (Caio Lacerda, também de Passar, ganhou). Usei as sapatilhas e a camiseta de Nomex que o Tony Kanaan me deu de presente. Deram sorte.

Eu tinha outra meta particular, que era chegar à frente da caixa de fósforos do Marcelo Giordano nas duas, o que acabou acontecendo. Ele vai alegar que na primeira o carro ficou desalinhado e na segunda furou um pneu, e por isso em ambas ganhei a posição dele na última volta, mas isso é coisa de quem quer estragar o negócio dos outros.

Se perdesse, eu ia abandonar a carreira. Mas acabou sendo tranquilo. Tanto que minha “quote” no release oficial da LF foi a mesma para as duas baterias: “Deixei ele passar no começo, fiquei cozinhando a corrida inteira e na última volta ganhei”.

Foi isso. Ah, e não posso deixar de registrar aqui a vitória dos irmãos Mauro Kern e Paulo Sousa nas 500 Milhas de Londrina, a prova principal do fim de semana. Ambos são companheiros de primeira hora na LF, mas hoje estão voando em outras glebas. Com brilho e dedicação.

Enfim, foi muito legal em Londrina. É muito bom ir para lá todos os anos. O povo do norte do Paraná é de uma camaradagem inigualável.