Blog do Flavio Gomes
Automobilismo internacional

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RIO (à luta) – O trio Mike Conway/José Maria López/Kamui Kobayashi conquistou no fim de semana o título mundial da temporada 2019/2020 do WEC. Nenhuma surpresa. A Toyota correu praticamente sozinha na LMP1. O outro trio do time japonês levou Le Mans neste ano — Sébastien Buemi/Kazuki Nakajima/Brendon Hartley. Não vou dizer que foi um […]

RIO (à luta) – O trio Mike Conway/José Maria López/Kamui Kobayashi conquistou no fim de semana o título mundial da temporada 2019/2020 do WEC. Nenhuma surpresa. A Toyota correu praticamente sozinha na LMP1. O outro trio do time japonês levou Le Mans neste ano — Sébastien Buemi/Kazuki Nakajima/Brendon Hartley. Não vou dizer que foi um arranjo, seria leviandade, mas ficou bom para todo mundo. O carro #7 dos campeões venceu as 8 Horas do Bahrein com pouco mais de um minuto de vantagem para o #8. E todos ficaram contentes.

O que importa aqui é que foi a despedida do Corollão aí em cima, o incrível TS050 Hybrid, já que a LMP1 nos moldes que conhecemos hoje será extinta no WEC. A Toyota está na categoria desde 2012. Disputou 64 corridas, venceu 29, fez 26 poles, 24 melhores voltas e ganhou os títulos de pilotos e construtores três vezes em oito temporadas.

Nesse período, informa a Toyota, o consumo de combustível foi reduzido em 35% e os tempos de volta em Le Mans caíram cerca de 10s. Desde a estreia, em 2016, o TS050 Hybrid teve 11 pilotos diferentes em 34 corridas, venceu 19 provas do WEC (três delas em Le Mans), fez 16 poles e 15 melhores voltas.

É um cartel e tanto para um carro espetacular — como são todos da LMP1. Agora começa a era dos hipercarros, prevista para 19 de março em Sebring.

Vai descansar, Corollão. Já entraste para a história.