SÃO PAULO (ainda bem) – Apesar da tempestade causada pelo cancelamento da etapa brasileira da Indy, a Bandeirantes vai transmitir as demais corridas da temporada em seus canais. Quem informa é Américo Teixeira Jr. Os fãs agradecem.
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INDY NA BAND
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A VERSÃO DA BAND
SÃO PAULO (vai sair cara, a brincadeira) – A Bandeirantes divulgou nota hoje afirmando que o atual governo do DF tinha prometido apoiar a realização da corrida da Indy em Brasília. Isso, antes da posse. Não quer dizer muito, nem conserta as irregularidades dos contratos apontadas pelo Ministério Público. Claro que o governador eleito não iria dizer simplesmente que não faria a prova sem ver os contratos — embora a Band afirme que ele conhecia os ditos cujos. De qualquer forma, só quando eles foram vistos com cuidado, depois da posse, é que o caldo entornou. Mas a emissora tem razão ao alegar que o chefe da Casa Civil tinha garantido a realização da prova no início do ano. Quem provavelmente não tinha razão em garantir nada era o chefe da Casa Civil.
Essas coisas jamais aconteceriam se a iniciativa privada cuidasse de seus eventos privados sem envolver o poder público neles. A iniciativa privada, que tanto critica o tamanho do Estado, é a primeira a correr para as tetas deste quando vislumbra a chance de privatizar lucros e estatizar prejuízos.
Tudo seria mais fácil se a Bandeirantes, maior interessada na corrida, na condição de promotora, cuidasse dos custos dessa promoção. O mesmo raciocínio vale para São Paulo, na F-1. Não entendo por que a Prefeitura da cidade tem de pagar pelas arquibancadas provisórias que todo ano são montadas em Interlagos. Quem deveria cuidar disso é o organizador da corrida — no caso, atualmente, a TV Globo.
“Ah, mas e as reformas do autódromo?”, perguntará alguém. É diferente. O autódromo é um equipamento público, que deve ser mantido pelo poder público. Assim como as ruas, os parques e as praças. Interlagos tem manutenção razoável, e as novas obras são necessárias para adequar o autódromo às suas necessidades, que incluem a F-1, mas não são exclusivas dela.
“Ah, mas em Brasília não deveria ser assim também?”, perguntará outro. Sim. Mas só em tese. O DF não tinha dinheiro para reformar nada, não estava pagando nem seus funcionários. Não tinha nem de começar a conversar com a Bandeirantes para fazer essa corrida, tamanhos os custos. Os contratos foram irregulares, de acordo com o MP. Era ano de eleição. Seria mais prudente para o promotor, no caso a Bandeirantes, amarrar tudo direito, e não contar com dinheiro de um governo sabidamente falido e desastroso. Autódromo não era prioridade no DF, e nem havia verba para reformar um equipamento abandonado há 40 anos. Interlagos terá novos boxes pagos com verba bem definida, vinda do governo federal, inclusive. Em Brasília, não havia dinheiro. A Bandeirantes deveria ter consciência disso.
O fato é que essa corrida da Indy foi mal planejada, as coisas foram feitas a toque de caixa, atropelando prazos e regras, e contando com verba de um governo quebrado e deprimente, o de Agnelo Queiroz (PT), que fez tudo errado.
E tanto estava tudo errado, que não vai ter corrida nenhuma.
Só espero que o novo governo do DF não abandone o autódromo à própria sorte. É equipamento público, que deve ser mantido com zelo e transparência.
Quanto à Bandeirantes, que se entenda com a Indycar e busque o que considera serem seus direitos. E, da próxima vez, que procure ser mais cuidadosa.
Abaixo, a íntegra do comunicado da Bandeirantes sobre o assunto:
Comunicado da Band
A Band garante a devolução do valor dos ingressos aos milhares de fãs da Indy que iriam assistir a Brasilia Indy 300. Todas as orientações sobre o ressarcimento estão no site da livepass (livepass.com.br). A emissora lamenta os transtornos causados aos aficionados pela categoria, uma das mais importantes do automobilismo mundial, e reitera sua surpresa com o cancelamento unilateral anunciado pela Terracap.ENTENDA O CASO:
Todos os entendimentos para a realização da prova ocorreram de forma pública e transparente, conforme descrito a seguir:As negociações
Em novembro de 2013, a direção da Rede Bandeirantes foi procurada por representantes do governo do Distrito Federal e pelo então governador Agnelo Queiroz, interessados em levar a prova para Brasília. A Band, que já não era mais a responsável pela realização da corrida, teve que atuar junto aos promotores do evento nos Estados Unidos. Depois de algumas semanas o negócio ganhou forma. Todas as etapas que levaram à celebração do contrato foram públicas e aconteceram dentro de um ambiente de absoluta transparência.Compromisso
O termo de compromisso, que deu início formal à relação, foi assinado por Agnelo Queiroz no dia 21 de março de 2014 em um evento público, em São Paulo. A assinatura foi testemunhada por centenas de pessoas. Entre elas estavam o ex-presidente Lula e várias autoridades do Governo do Distrito Federal, que não se cansaram de enaltecer os termos do acordo. O fato foi amplamente divulgado pelos veículos do Grupo Bandeirantes, sites especializados e imprensa em geral.Início dos trabalhos
Em maio de 2014, por ocasião da realização da Indy 500, o então governador Agnelo Queiroz, acompanhado por vários secretários, foi aos Estados Unidos em visita oficial e se reuniu com o governador de Indiana, o prefeito de Indianápolis e o presidente da Indy Car, confirmando seu compromisso internacionalmente.Em setembro do ano passado, após seis meses de tratativas, como consequência do termo de compromisso, a Band assinou com a Terracap o contrato que teve a súmula publicada no Diário Oficial. Durante as negociações, todas as exigências do Governo do Distrito Federal e da própria Terracap foram atendidas pela Band.
A partir de então, semanalmente, a emissora realizou reuniões técnicas para acompanhar o andamento dos trabalhos da pista. Todas as reuniões – devidamente registradas em atas – contaram com a participação de representantes do governo do DF, da Terracap e da Novacap, sem que qualquer problema fosse levantado. O autódromo de Brasília pertence à Terracap, que era a única responsável legal pela licitação para a reforma. Portanto, a Band não teve qualquer envolvimento, nem com a frustrada licitação, nem com as obras.
Compromisso reiterado pelo atual governo
Os entendimentos entre a Band e o novo governo começaram muito antes da posse. No fim de novembro, o atual governador, Rodrigo Rollemberg, ainda na condição de governador eleito, almoçou com a direção da Band e assegurou seu apoio à realização da corrida. Na ocasião, Rollemberg disse que conhecia o contrato e suas penalidades e que já tinha tomado a decisão de apoiar o evento. O governador eleito orientou , inclusive, seus assessores a procurarem a equipe de seu antecessor para comunicar o apoio e garantir agilidade nas providências.Na segunda semana de janeiro, após a posse, o chefe da Casa Civil Hélio Doyle, falando em nome do governador Rodrigo Rollemberg, deu uma entrevista ao Jornal da Band onde “garantia” a posição do governo: “A realização da corrida de Fórmula Indy no dia 8 de março está garantida. O governador Rodrigo Rollemberg já havia se comprometido a dar sequência a esse contrato”, afirmou (veja em http://bit.ly/1DAFbxl). No período da realização da corrida, previam-se que pelo menos 100 milhões de reais deveriam circular em Brasília, fato que era comemorado por Doyle. “Um evento desse porte em qualquer cidade gera retorno e naturalmente movimenta a economia local”, disse. O cronograma seguiu sem problemas.
A procuradora-geral do Distrito Federal, Paola Aires Correa Lima, apresentou em 13 de janeiro último um recurso ao Tribunal de Contas do DF pedindo o prosseguimento das obras. Segundo ela, o custo de realizar a prova é a melhor alternativa para o Distrito Federal. Ainda nesse recurso, a procuradora afirma que há dotação orçamentária e recursos financeiros para o cumprimento do contrato.
Na data de ontem, a Band obteve acesso ao processo administrativo da Terracap correspondente ao contrato. Dele não constam qualquer fundamento legal que determine a suspensão da prova e o cancelamento da reforma da pista. Constam, sim, pareceres e deliberações atestando a legalidade do contrato.
Cancelamento unilateral
Alheio a tudo isso, à regularidade e à transparência do negócio, o Ministério Público resolveu recomendar ao Distrito Federal que se abstivesse de realizar qualquer ação que visasse à realização da corrida.O Governador Rodrigo Rolemberg, por meio da estatal Terracap, determinou o cancelamento da prova, sem qualquer pré – aviso e sem dar qualquer oportunidade de manifestação da Band, pondo a perder tudo aquilo que seria herdado pelo contribuinte do Distrito Federal. Agora, o autódromo de Brasília está demolido, sua pista está semi-asfaltada e sem qualquer perspectiva futura. Além de gerar empregos e movimentar a economia local, o evento cancelado seria visto em cerca de 120 países. Um terço dos ingressos acabaram logo nas primeiras horas. As cerca de 15 mil pessoas que compraram o seu ingresso para a corrida e os treinos serão agora ressarcidas.
A Band está adotando as providências legais cabíveis, inclusive para ressarcir seus prejuízos. Agradecemos o apoio dos parceiros que, assim como a emissora, investem no esporte e acreditam na capacidade dos brasileiros de realizar grandes eventos.
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JÁ ERA
SÃO PAULO (claro) – A IndyCar até que tentou, mandou gente para Goiânia, mas agora à noite cancelou definitivamente a etapa brasileira de seu campeonato, que estava prevista para 8 de março em Brasília. O novo governo do DF detectou, graças ao Ministério Público da União, um mar de irregularidades nos contratos envolvendo empresas estatais e promotor do evento, no caso a TV Bandeirantes.
Há multa prevista para o cancelamento. Mas o contrato que fala nessa multa foi assinado entre Bandeirantes e IndyCar, de acordo com parecer do MP. O DF não tem nada a ver com isso.
Vamos ver, agora, se será cobrada. Indy e Band são parceiros antigos. Terão de conversar. Mas sabe como é americano com dinheiro… Além do mais, a categoria já anda brava com a emissora desde o ano passado, quando a corrida do Anhembi também deixou de ser realizada.
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CIRCO DE HORRORES
SÃO PAULO (ferro neles) – Agnelo Queiroz foi ministro do Esporte do governo Lula, na cota do PC do B. Depois, filiou-se ao PT. Elegeu-se governador do Distrito Federal e, segundo todos que conheço em Brasília, sua administração foi um desastre total. Acabou com a cidade, deixou dívidas monumentais (6,5 bilhões de dilmas), é figura indefensável.
E é ele — ou seu governo, se não quisermos fulanizar nada — um dos grandes responsáveis pelo cancelamento da Indy em Brasília. Mas não o único. Coloque-se o Grupo Bandeirantes nessa história, porque o que o Ministério Público da União revelou sobre o acordo entre as empresas do governo do DF, Terracap e Novacap, e a emissora é um circo de horrores.
O DF está quebrado. Agnelo, com seu governo lamentável, deixou funcionários da administração direta e fornecedores sem receber, a saúde entrou em estado de calamidade, Brasília é cenário de terra arrasada. O novo governador, Rodrigo Rollemberg, do PSB, pegou a capital estropiada e cheia de irregularidades. Uma delas, esse acordo para a realização da corrida.
Na prática, tudo começou com um Termo de Compromisso assinado em março, em dia desconhecido, entre o governador Queiroz e a Bandeirantes. O Ministério Público é definitivo ao afirmar que este papel “revela-se despido de qualquer validade jurídica” simplesmente porque várias formalidades necessárias a qualquer ato administrativo não foram cumpridas. Para se ter uma ideia da iniquidade do governador, não havia assinatura de testemunhas e o Termo não foi sequer publicado no Diário Oficial do Distrito Federal.
Pouco depois, no entanto, aparece do nada no Diário Oficial uma autorização para celebração do contrato entre a Terracap e Bandeirantes, contrato este assinado em 4 de setembro, seis meses antes da data da corrida, prevista para 8 de março.
Uma das mais cristalinas irregularidades desse contrato é a cláusula que admite rescisão por qualquer das partes com antecedência mínima de 365 dias da data prevista para o evento. Ora, se o contrato foi assinado seis meses antes, como essa cláusula poderia ser validada? É um absurdo tão grande, uma falta de respeito tão flagrante, como diz o MP, que só por isso as partes envolvidas deveriam ser levadas à Justiça. Mesmo assim, o contrato não prevê multa nenhuma à Terracap ou ao DF no caso de cancelamento da corrida. E a Bandeirantes, segundo o MP, foi quem, por conta própria, se comprometeu com a Indy a pagar uma multa de 80 milhões de reais no caso da não realização da prova.
Problema da Bandeirantes, pois.
O MP afirma, com toda razão, que o governo do DF “não pode vincular-se a contrato celebrado entre particulares e, muito menos, submeter-se a qualquer multa estipulada”. E chama a atenção para o fato de que a multa supera em mais que o dobro o valor do contrato assinado entre Bandeirantes e Terracap no dia 4 de setembro — pouco superior a 37 milhões de reais.
E tem mais. O Edital de Concorrência para reforma do autódromo tinha valor inicial de 98 milhões, valor este, depois, “redimensionado” para 312 milhões. O Tribunal de Contas do DF, claro, suspendeu a rapinagem.
Mesmo assim, Terracap e Novacap, por conta própria, mandaram os tratores para a pista e começaram a derrubar tudo. Aparentemente, segundo o MP, cumprindo um contrato obscuro de 2009 com uma empresa de nome Bavesi, que previa frisagem e recapeamento da pista — o que nunca foi feito desde a assinatura do tal contrato.
O MP conclui que diante de tantas irregularidades, de suspeitas de superfaturamento, da fragilidade de um contrato firmado ao arrepio da lei, é melhor parar tudo. E assim foi feito. Em seu despacho, a entidade recomenda aos presidentes da Terracap e da Novacap que não façam mais nada no autódromo “utilizando-se do Termo de Compromisso assinado pelo ex-governador do DF, uma vez que desprovido de força normativa capaz de implicar o erário distrital, e do Contrato 63/2014, porquanto está maculado de diversas irregularidades, além de lesivo aos cofres públicos”.
Bandeirantes e Agnelo Queiroz devem explicações à sociedade. O PT também tem de se manifestar, porque não é possível fingir que não aconteceu nada de errado num episódio que poderia sangrar os cofres do DF, já vazios e espoliados por uma administração deprimente. Fosse um partido ainda fiel aos princípios de seus tempos de fundação, nos anos 80, expulsaria o sujeito de seus quadros.
Fez muito bem o novo governador de acabar com essa várzea. Quanto à multa, a população de Brasília não precisa se preocupar. A Bandeirantes, sim.
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INDY SALVA
SÃO PAULO (boa) – Américo Teixeira Jr. informa: a Bandeirantes segue transmitindo a Indy em 2014, sabe-se lá de que maneira. Mas é legal. A categoria tem suas corridas mostradas para o Brasil há décadas — pela Bandeirantes, Manchete e SBT, nesse tempo todo. Tem tradição no país, vários campeões, uma história importante.
E pode ser que uma corrida seja realizada aqui, não se sabe exatamente onde. Mas isso é assunto para daqui a alguns dias.
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VOLTOU
SÃO PAULO (grandes redes) – Foi tamanha a reação negativa à demissão de Mauro Beting da Rádio Bandeirantes que hoje na hora do almoço, em seu programa de TV, o ex-jogador Neto, que assumiria seu lugar, “entregou o cargo” e disse que deixaria a função se a empresa voltasse atrás na decisão de dispensar o jornalista.
Parece que voltou. Mauro voltou.
Bela atitude de Neto.
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GIRA MONDO, GIRA
SÃO PAULO (canalhas) – Acabo de saber da demissão de Mauro Beting da Rádio Bandeirantes. “Era meu pai ou o Neto”, me disse o filhote do Mauro pelo Twitter. A empresa ficou com Neto, ex-jogador, que nos últimos anos se especializou em dizer “baita”. Histriônico e engraçado, ele é legal no ar. E fora dele também, um cara simpático. Não tem culpa de nada. Assim como permanece na emissora outro ex-jogador, Denílson, que se especializou em fazer caretas e brincar com a apresentadora que tem o dobro da altura dele.
E o jornalismo?
Ora, o jornalismo… Mauro é um estudioso, workaholic, multimídia, escritor, comentarista de rádio e TV, colunista de jornal, um cara que se preparou a vida toda para ser o que é. Um cara que vira a madrugada no ar, participa de tudo que é programa, veste a camisa. Vem um corte de custos na empresa jornalística. Corta-se o jornalista. Fica-se com o histrionismo, a palhaçada no ar, o ex-jogador que dança funk, o outro que virou apresentador e costuma dizer que nunca ganhou tanto dinheiro na vida, mais do que quando jogava bola. E junto com o Mauro foram muitos outros. Jornalistas, locutores, gente com décadas de dedicação a uma mesma casa. Que, posso garantir, não têm salários milionários como os dos ex-jogadores que algum gênio nessas empresas acha que “são o que o povo quer ver”.
Ora, o jornalismo… Ora, o povo…
A editora Abril fechou quatro revistas hoje e mandou 150 pessoas embora. Parece que não vai parar por aí. Entre eles, Sérgio Berezovsky, diretor de redação de “Quatro Rodas”, com quem trabalhei em 1988 em “Placar”. Dedicado, especializado, competente, jornalista.
Ora, o jornalismo…
Fábio Barbosa (quem?), presidente da Abril, termina seu comunicado interno de hoje com a seguinte pérola: “No fundo, estamos diante de oportunidades fascinantes e temos toda a capacidade para aproveitá-las”.
Fascinante a oportunidade de demitir 150 pessoas.
Fascinantes, os dias que vivemos.
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ENCHE O TANQUE (67)
SÃO PAULO (em V) – A foto foi enviada pelo Edson Del Rio, com o seguinte relato:
Comentários (15)Bandeirante (ou Bandeirantes, agora estou confuso) é uma pequena cidade do noroeste do Estado de São Paulo, onde abasteci meu carro por apenas duas memoráveis vezes. A primeira em 1981 (ano de minha formatura em engenharia, onde o Opala de meu irmão quebrou perto daquela cidade, mas era apenas sujeira no carburador) e em 1994, quando com uma Veraneio 6 canecos a álcool quase fiquei sem combustível. Andando por essas paragens distraidamente, lembro-me da alegria de ver esse posto com a apreensão da proximidade do fim do combustível. Com a Vera tinha que ficar de olho no ponteiro do marcador de combustível, pois a autonomia era de apenas 300 km (em estrada) e eu tinha abastecido em Bauru.
Em 2007, passando por lá, retornando de Brasília, vi a destruição e então, pela terceira vez na minha vida, parei em Bandeirante(s), agora para algumas fotos. O motivo da queda da estrutura foi a corrosão (e a falta de manutenção), aliada a um vento forte que derrubou a estrutura, mas não interrompeu os serviços, pois as bombas não foram danificadas e o posto operou dessa forma por vários meses!
Fique tranquilo pois o pessoal consertou tudo e outro dia passando novamente por lá voltando para casa, parei para tomar um suco de laranja natural puro sem açúcar, mas doce, e para minha surpresa uma jarra enorme de suco (que quase não consegui tomar sozinho) custou-me somente R$ 2,50. Essas coisa boas somente acontecem no interior de São Paulo!
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A BANDEIRANTES E A INDY
SÃO PAULO (só para registrar) – Depois de passar 3 mil horas direto ao vivo do Sambódromo na primeira etapa do campeonato, a TV Bandeirantes (já disse: Band é a pior corruptela jamais perpetrada na história da humanidade) informa, em sua grade, que vai mostrar cinco minutos da segunda corrida, domingo em São Petersburgo. Das 15h25 às 15h30, quando então a emissora vai para o futebol. O que é normal, dá mais audiência. Está na grade de programação. E não consta nenhum compacto, ou repeteco para quem adorou a abertura do campeonato.
O canal a cabo do grupo, Bandsports, parece que vai mostrar a corrida toda. Mas é canal fechado. De qualquer forma, ainda não está na grade. Como se vê, fez-se um carnaval enorme na prova do Anhembi cujo tema único foi: “olha só o que nós fizemos”. Agora, ostracismo nela, a Indy.
Se novos fãs foram conquistados com essa primeira corrida e com a transmissão full time por dias a fio, parece que eles deixaram de ter importância.
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É ELA MESMO
SÃO PAULO (bonitinha, vai) - Estava eu navegando pelo VocêTubo para ver se encontrava alguma coisa para homenagear a TV Gazeta, que faz 40 anos hoje, e encontrei isso aí. É o “Perdidos na Noite”, do Faustão — cara que admiro, no pessoal e no profissional, mas que virou um chato (a grande revolução da TV brasileira seria ver o Faustão dar um pé na Globo e sua pasteurização abominável, voltar 20 anos no tempo e fazer de novo o “Perdidos”, com todo o talento que tem e a alegria que, me parece, desapareceu há tempos).
Explico o porquê de chegar no Faustão. É que o programa, pouca gente se lembra, começou de verdade foi na Gazeta, em março de 1984. Sucesso imediato, poucos meses depois já estava na Record. E, em 1986, foi para a Bandeirantes. Esse vídeo é dessa época, já no velho Canal 13. Na Globo, Fausto Silva está desde 1989.
E nessa pequena busca dou de cara com um vídeo do espevitado grupo Meia Soquete, que tem entre suas integrantes uma garotinha de 14 anos chamada… Adriane Galisteu. E não é que é ela mesmo?
Sensacional. Adriane foi uma moça que conheci rapidamente em 1993, quando ela começou a namorar Ayrton Senna. Novinha, simpaticíssima, foi a única de quem, acho, Ayrton gostou de verdade. Pelo menos era a única namorada, das que conheci, com quem ele fazia questão de andar de mãos dadas pelo paddock. E não dava moleza, não. Uma vez a gente se encontrou na lanchonete do Estoril, durante um treino, e tive de pagar uma Coca-Cola para ela porque o muquirana do Senna não lhe deu nem um escudo para gastar enquanto queimava gasolina e borracha na pista.
Bons e singelos tempos.
PS: Lembrei agora de outra passagem com a Adriane, coisa meio esquisita, mas que talvez nunca tenha contado a ninguém. No fim de 1994, estava de novo em Portugal para a corrida do Estoril, quando conseguimos, eu e o Nilson César, da Jovem Pan, marcar uma entrevista com ela, que estava havia meses morando na quinta do Braguinha, ali perto. Fizemos um longo programa ao vivo na rádio, e deixei meu gravador ligado enquanto fazíamos a entrevista. Ela nos recebeu muito bem, triste, mas muito sincera e franca em tudo que nos contou sobre os meses em que foi namorada de Senna. Quando terminamos, pegamos a estrada para voltar ao hotel e coloquei a fita para escutar no carro. Só a primeira pergunta foi registrada. Depois, sem nenhuma razão aparente, nada mais ficou gravado. Sem que eu tivesse encostado no aparelho durante a gravação, ou que tivesse dado um “pause” sem querer, nada. Tirei a fita, coloquei no gravador de novo, apertei “play e REC”, fiz um teste, e estava funcionando normalmente. Nunca entendi direito o que aconteceu.
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