SÃO PAULO(tudo certo) – Vamos ver se a gente consegue dar um presente de Natal ao blogueiro Carlos Tadeu Antonio Filho, que me mandou um e-mail comovente…
Estou lhe escrevendo para contar sobre meu primeiro automóvel. Uma BMW modelo 2002 ano 1968. Comprei ela em 1996 em Curitiba quando fiz 18 anos. Estava com a pintura gasta, motor queimando bastante óleo lubrificante e havia sobrevivido a um incêndio no compartimento do motor. Na época eu e meu pai éramos sócios numa empresa que importava e restaurava os ônibus escolares americanos. Numa dessas viagens de meu pai ao Estados Unidos, compramos todas as peças para restaurar a BMW. Usei muito esse carro, foi meu companheiro de viagens e confidente. Alguns anos depois nossa empresa faliu e tive que vender a BMW. Guardei comigo um emblema do capô original dela que havia comprado sobressalente. Visto a visibilidade do seu blog, agradeço se puder divulgar, pois gostaria de saber que fim levou esse carro. E se ainda roda, gostaria de enviar o emblema de presente para o proprietário atual. Segue em anexo a única foto que tenho dela.
Pela placa dá para ver se ela ainda existe. Agora, onde está… Quem sabe a gente ajuda o amigo a reencontrar sua querida BMW e, de quebra, o atual proprietário a ganhar também um presentinho.
O Felipe Scavone manda a série de propagandas engraçadinhas da BMW série M. São curtinhas e simpáticas. Bom que ainda tem montadora que se importa com o carro, afinal. As outras estão aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
RIO(só cresce) – A Audi confirmou oficialmente nesta semana que a partir da quarta temporada da Fórmula E assume por completo a equipe ABT, da qual é parceira. Agora é a vez da BMW, e também é oficial. A concorrente bávara, a partir de 2018/2019, o quinto ano da categoria, passará a ter seu time, também, operado pela Andretti.
Está todo mundo entrando. Não é mais o caso de gostar ou não gostar. Os carros elétricos já são o presente das maiores montadoras do mundo, e a Fórmula E se transformou, muito rapidamente, no seu maior laboratório.
SÃO PAULO(coisa linda) – O vídeo é longo, mas os amantes de BMW vão adorar. Este carro, um modelo 507 fabricado em 1957, pertenceu a Elvis Presley. Ele o comprou quando estava servindo ao Exército americano na Alemanha, em 1958. Terminado o serviço militar, Elvis levou o carro para os EUA, em 1960. Originalmente, era branco. Mas, diz a lenda — e o que tem de lenda sobre Elvis… –, eram tantas fãs que deixavam marcas de batom no carro, que o cantor resolveu pintá-lo de vermelho.
Vendido, passou por vários proprietários e, ao longo dos anos, foi vilipendiado — chegaram a colocar mecânica Chevrolet V8 nele, trocaram o câmbio e detonaram tudo. Acabou nas mãos de um colecionador chamado Jack Castor, que o deixou guardado num galpão no Alabama.
Em 2006, foi atestada a autenticidade da propriedade de Elvis, e a BMW resolveu comprar o carro de Castor (no link tem fotos lindas). Dois anos atrás, ele foi levado para a Alemanha e completamente restaurado. Deve aparecer em Pebble Beach em agosto. Apenas 254 unidades do 507 foram fabricadas pela montadora bávara.
SÃO PAULO- Está confirmado. A BMW, que já tem uma parceria com a Andretti e com a própria Fórmula E, anunciou oficialmente que participará do campeonato de carros elétricos com equipe própria a partir da quinta temporada da categoria. Ou seja, a partir do segundo semestre de 2018, quando os carros vão mudar muito e ganharão baterias com autonomia suficiente para uma prova inteira sem necessidade de troca no meio da corrida. Hoje, os carros oficiais dos eventos, como o safety-car, são modelos elétricos da fábrica de Munique.
Com a decisão, já esperada, a montadora bávara vai se juntar a Audi, Citroën/DS, Renault, Jaguar, Mahindra, Nextev, Venturi e Faraday Future (as três últimas, fabricantes exclusivas de veículos elétricos) na lista de montadoras envolvidas com o campeonato. A Mercedes também já anunciou que entra, mas provavelmente fará isso na sexta temporada.
O crescimento da Fórmula E parece imparável, e por uma razão simples: carros elétricos entraram definitivamente na linha do tempo da indústria automobilística, e quem não se preparar para essa tecnologia vai desaparecer. E o melhor laboratório para isso são as pistas.
SÃO PAULO(próxima pergunta) – “Por que você fala ‘bê-eme-vê’ e não ‘bê-eme-dáblio’?”, me perguntam toda hora sobre BMW. Vejam o vídeo e não me encham mais.
Essa aí é a BMW M6 GTLM, 19º carro da série “Art Car” que a montadora bávara faz para corridas — vixe, agora me veio a dúvida: “a” BMW ou “o” BMW? De qualquer forma, com esse carro Augusto Farfus começou no fim de semana os treinos para as 24 Horas de Daytona, que vai correr em parceria com o canadense Bruno Spengler, o norte-americano Bill Auberlen e o britânico Alexander Sims. A pintura, desta vez, ficou a cargo do artista norte-americano John Baldessari — temo pelo dia em que a BMW vai resolver chamar Romero Britto.
O gênio dos motores BMW Paul Rosche morreu terça-feira, aos 82 anos. Foi com uma obra sua que Piquet conquistou o título mundial de 1983. Todo respeito a ele.
Macacada, como o fim de semana foi agitado pacas e não deu tempo de postar nada, vamos a alguns registros fotográficos para que vocês possam comentar tudo. Começando com a ação da BMW com a Shell que permitiu que um carro do DTM andasse pelo Nordschleife pela primeira vez desde 1993. Augusto Farfus teve a honra. E levou uns caras de carona. Foi no velho circuito de Nürburgring que Farfus conquistou uma de suas mais importantes vitórias, nas 24 Horas de 2010.
SÃO PAULO(o carro mais lindo) – Pessoal produz alguns vídeos que só mesmo garimpeiros como o Maurício Vieira encontram. Vejam este presente da BMW ao Nelsinho Piquet no seu aniversário — que foi em 25 de julho.
Os Piquet não são muito afeitos a emoções baratas e lágrimas gratuitas. Então, deixem que nós nos emocionemos. Ver um Piquet nessa Brabham… E nos outros, também.
Simplesmente não dá para não reproduzir a foto que nosso ídolo Jan Balder postou no Facebook. Local? Reta Oposta — quando ela era efetivamente oposta. O resto é com vocês.
SÃO PAULO (quero meu Mapograf) – Confesso que algumas coisas estão andando rápido demais para este pequeno cérebro. Acabo de saber, via press-release, que Audi, Mercedes de BMW se juntaram para comprar a Here, empresa que pertencia à Nokia (de quem é a Nokia?) especializada em mapas e tal. Pelo que diz o release, essa Here é uma gigante do ramo e 80% dos carros americanos que têm sistemas integrados de navegação integrados usam seus mapas.
Eu nunca tinha ouvido falar. Ainda estou aprendendo a mexer no Waze, que tem sido muito útil para me dizer quanto tempo vou me foder no trânsito. Já aprendi a usar o Google Maps e um aplicativo de mapas do celular. Normalmente conheço melhor os caminhos que ele, mas não nego sua utilidade para endereços inéditos.
Até onde entendi, todos os Audi, BMW e Mercedes vão utilizar o Here daqui para a frente. Não nego a utilidade desses dispositivos — informam onde tem posto de gasolina, lanchonete, acidente, essas coisas. E nem todo mundo tem bom sentido de direção, conheço um monte de gente que pega a Marginal na direção da Castello Branco quando precisa ir para o aeroporto de Guarulhos. Sim, são úteis, embora eu tenha vivido até hoje sem precisar deles.
Tenho medo, no entanto, que seja mais um dos “gadgets” emburrecedores da humanidade. Noto nas ruas que quase todo mundo tem um GPS no painel, mesmo que faça o mesmo caminho todos os dias. Tem gente que não dá a partida no carro se não tiver um GPS à disposição. É meio chocante.
Vencedor da prova em 2010, Augusto Farfus fez a pole para as 24 Horas de Nürburgring no Nordschleife. O cara é fera. 8min17s394 foi seu tempo. Isso mesmo, oito minutos e uns quebrados. Porque Nürburgring de verdade tem mais de 20 km.
Este blog torce para pouquíssimos pilotos, e o Farfus é um deles. Aí está a bagaça da BMW que ele vai usar neste ano no DTM. Ah, e este blog deixará de torcer se não chegar no meu escritório, nos próximos 15 dias, um pacote com camisetas de Nomex, luvas e sapatilhas usadas em 2014. Lavadas, claro.
São simpáticos demais estes vídeos da BMW. Esse aí foi feito no ano passado com os pilotos da marca no DTM. Entre eles Augusto Farfus, um amigo do blog e do Grande Prêmio. O próprio mandou.
SÃO PAULO(vai ficar linda) – Apenas 254 exemplares da BMW 507 foram construídas. E uma delas, 1957, pertenceu a Elvis Presley, que comprou quando servia o Exército na Alemanha. Dizem até que a cor original era branca, mas Elvis não aguentava mais as mocinhas escreverem seus telefones com batom na lataria. O carro está com a BMW, que vai restaurá-lo. Até o dia 10 de agosto fica no museu da marca, em Munique. A história toda está aqui. O José Everson de Abreu mandou. E olhando as fotos, me pergunto… Será o caso mesmo de restaurar? As marcas do tempo são encantadoras.
SÃO PAULO (rapidinhos) – Além do Negri, que escreve colunas diárias para o Grande Prêmio até o fim das 24 Horas de Daytona, arrumamos outro correspondente para contar o que está acontecendo por lá. É o Augusto Farfus, piloto da BMW. Só que ele fala com a gente em vídeo, mesmo. Confiram e mandem mensagens para o cabra lá na Flórida. Eu, por exemplo, vou pedir umas luvas e umas sapatilhas usadas.
SÃO PAULO (não ofende) – Leio nos pasquins eletrônicos que a BMW, do Brasil e da Alemanha, foi condenada a pagar 400 milhões de dilmas à família do cantor João Paulo, que morreu num acidente com carro da marca em 1997 na rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo.
O carro, uma 328i, capotou e pegou fogo.
Pelo que diz a matéria, de início um laudo do Instituto de Criminalística determinou que o excesso de velocidade teria causado o acidente. João Paulo também estaria sem cinto de segurança e, na época, falou-se sobre um suposto cansaço do cantor, que tinha acabado de fazer um show em São Caetano. O acidente aconteceu de madrugada.
O juiz que mudou a causa do acidente diz que estourou o pneu dianteiro direito “com base num laudo pericial”.
Longe de mim defender ou atacar alguém, mas me pergunto, e essa é a “question” do título do post: como periciar um pneu e/ou uma roda de um carro que pegou fogo e dele/dela nada sobrou? Como afirmar que um pneu que derreteu pode ter furado sozinho, ou por problema de montagem, ou sei lá como? Marcas no asfalto? Seriam suficientes? OK, poderia haver marcas de roda no asfalto, mas como afirmar que se um pneu de fato estourou não foi um prego, ou algo assim?
SÃO PAULO(eloquente) – O cabra, que mora na Itália, comprou uma BMW e não curtiu muito o carro e o serviço dos bávaros. Levou para a porta do Salão de Frankfurt e meteu a marreta. O mais engraçado é, no fim, o guardinha alemão passando a caneta no furioso.
E você? Já teve vontade de meter a marreta num carro seu? Qual? Se pudesse, hoje, escolher um modelo para marretar, qual seria?
SÃO PAULO(no hopes) – Não sei se isso é oficial, não tem cara de ser. Me foi enviado, o vídeo, como uma reposta da BMW ao famigerado filmete de lançamento do Classe A lek-lek da Mercedes.
Não gostei daquele, porque acho a música uma porcaria, nem desse, meio presunçoso e arrogante.
Enfim, não gosto de muitas coisas, como se vê.
ATUALIZANDO…
Já está claro que é uma montagem fajuta feita por fãs. Não invalida o post. Mostra que os fãs de BMW são presunçosos e arrogantes.
SÃO PAULO (esquisitíssimo) – Tem 15 minutos e nenhuma palavra. Mas impressiona. Quem não tem ideia de como é fabricado um carro hoje deve ver este vídeo da BMW. De vez em quando aparecem algumas pessoas para apertar um parafuso ou colocar um emblema. Mas a sensação que se tem é que elas são totalmente dispensáveis. Quem faz robôs capazes de aplicar pontos de solda ou passar cola na moldura do vidro com tanta precisão certamente sabe como programar outro para colocar um emblema.
Claro que nada se compara ao processo de fabricação de um Trabi, com um monte de gente colocando a mão na massa e fazendo do carro mais espetacular do mundo uma obra humana. Veja abaixo e compare.
Flavio Gomes é jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.” Sua carreira começou em 1982 no extinto jornal esportivo “Popular da Tarde”. Passou pela “Folha de S.Paulo”, revistas “Placar”, "Quatro Rodas Clássicos" e “ESPN”, rádios Cultura, USP, Jovem Pan, Bandeirantes, Eldorado-ESPN e Estadão ESPN — as duas últimas entre 2007 e 2012, quando a emissora foi extinta. Foi colunista e repórter do “Lance!” de 1997 a 2010. Sua agência Warm Up fez a cobertura do Mundial de F-1 para mais de 120 jornais entre 1995 e 2011. De 2005 a setembro de 2013 foi comentarista, apresentador e repórter da ESPN Brasil, apresentador e repórter da Rádio ESPN e da programação esportiva da rádio Capital AM de São Paulo. Em janeiro de 2014 passou a ser comentarista, repórter e apresentador dos canais Fox Sports no Brasil. Na internet, criou o site “Warm Up” em 1996, que passou a se chamar “Grande Prêmio” no final de 1999, quando iniciou parceria com o iG que terminou em 2012. Em março daquele ano, o site foi transferido para o portal MSN, da Microsoft, onde permaneceu até outubro de 2014. Na sequência, o "Grande Prêmio" passou a ser parceiro do UOL, maior portal da internet brasileira. Em novembro de 2015, voltou ao rádio para apresentar o "Esporte de Primeira" na Transamérica, onde ficou até o início de março de 2016. Em 2005, publicou “O Boto do Reno” pela editora LetraDelta. No final do mesmo ano, colocou este blog no ar. Desde 1992, escreve o anuário "AutoMotor Esporte", editado pelo global Reginaldo Leme. Ganhou quatro vezes o Prêmio Aceesp nas categorias repórter e apresentador de rádio e melhor blog esportivo. Tem também um romance publicado, "Dois cigarros", pela Gulliver (2018). É torcedor da Portuguesa, daqueles de arquibancada, e quando fala de carros começa sempre por sua verdadeira paixão: os DKWs e Volkswagens de sua pequena coleção, além de outras coisinhas fabricadas no Leste Europeu. É com eles que roda pelas ruas de São Paulo. Nas pistas, pilotou de 2003 a 2008 o intrépido DKW #96, que tinha até fã-clube (o carro, não o piloto). Por fim, tem uma estranha obsessão por veículos soviéticos. “A Lada foi a melhor marca que já passou pelo Brasil”, garante. Por isso, trocou, nas pistas, o DKW por um Laika batizado pelos blogueiros de "Meianov". O carrinho se aposentou no início de 2015, dando o lugar a um moderníssimo Voyage 1989.
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