SÃO PAULO (foi bem) – Apenas para não passar em branco dois “inhos” que prometem entrar para os anais das declarações de ambos.
Domingo, Massa, ao ser comparado com Senna, Emerson e Piquet (pelo fato de um brasileiro voltar a liderar o Mundial etc.), foi absolutamente modesto, reverente e gentil com seus predecessores. Respondeu que, perto deles, era ainda “muito pequenininho”, e que seria o cara mais feliz do mundo se, um dia, conseguisse “chegar perto deles”.
Alguns anos atrás, ao se queixar pela enésima vez de uma vitória que não veio, já nem lembro onde, Barrichello soltou o famoso “sou apenas um brasileirinho contra esse mundão todo”.
Entre o “pequenininho” e o “brasileirinho”, fico com o primeiro. Felipe ganhou muitos pontos com este blogueiro, e acredito que com os verdadeiros fãs do automobilismo também, ao prestar sua homenagem aos grandões que conquistaram oito títulos mundiais no passado.
Massa me fez lembrar, na elegância, de Damon Hill quando Senna superou as cinco vitórias de seu pai Graham em Mônaco. Na coletiva depois da corrida, Damon, segundo colocado, foi questionado sobre a quebra do recorde, se não tinha ficado triste com o fim da marca. E respondeu: “Meu pai ficaria muito feliz de saber que sua maior façanha foi superada por um piloto como Senna”. E foi aplaudido por todo mundo.