Blog do Flavio Gomes
F-1

PÓS-MANGUEIRA

SÃO PAULO (falar é bom) – A poeira cingapuriana vai baixando e o “day after” da Ferrari chega com algumas informações extras. Primeiro, o nome do pirulitoman, Federico Uguzzoni. Ninguém vai mandá-lo embora, claro. Afinal, são anos de bons serviços prestados. Embora haja uma curiosidade envolvendo sua pessoa: foi ele, em 2000, que liberou Schumacher […]

SÃO PAULO (falar é bom) – A poeira cingapuriana vai baixando e o “day after” da Ferrari chega com algumas informações extras. Primeiro, o nome do pirulitoman, Federico Uguzzoni. Ninguém vai mandá-lo embora, claro. Afinal, são anos de bons serviços prestados. Embora haja uma curiosidade envolvendo sua pessoa: foi ele, em 2000, que liberou Schumacher de um pit stop enquanto o carro era reabastecido. O resultado foi a queda do cara da mangueira que era ninguém menos que Nigel Stepney… Quebrou o pé. Depois, quebraria a Ferrari, passando informações secretas à McLaren.

O que só me faz concluir: nunca confie nesses caras que seguram mangueiras e pirulitos. (Sorry, Nick, não resisti.)

Massa foi muito legal ao abraçar o pirulitoman depois da corrida. Ele chorava copiosamente. De onde vem esse termo, copiosamente? E de onde vem “visivelmente abatido”? Estou cheio de perguntas, hoje.

As corridas deste ano, graças à falibilidade humana, têm sido bem divertidas. Para um blog, uma delícia. Todo mundo quer falar alguma coisa, dar uma opinião, redigir uma tese. A mais engraçada de todas, que vi em alguns comentários, foi de que a Renault mandou Nelsinho bater de propósito, para Alonso ganhar a corrida.

De fato, a Renault é incrível. Porque fez isso, e ainda combinou com Kubica e Rosberg para entrarem nos boxes com a luz vermelha, com Fisichella para segurar todo mundo antes de seu pit stop, e, claro, com o pirulitoman para ferrar o Massa.

Foi uma estratégia e tanto.