Blog do Flavio Gomes
F-1

VALENCIANAS (8)

SÃO PAULO (siberiana) – Já é dada como certa a separação de Williams e Toyota. Parceria nunca levada muito a sério, diga-se. Serviu, nos últimos anos, para dar um carro a Nakajima e ajudar Frank a ter um motor a custo baixo. Salvo engano, nunca se viu escrito na carenagem dos carros da Williams o […]

SÃO PAULO (siberiana) – Já é dada como certa a separação de Williams e Toyota. Parceria nunca levada muito a sério, diga-se. Serviu, nos últimos anos, para dar um carro a Nakajima e ajudar Frank a ter um motor a custo baixo. Salvo engano, nunca se viu escrito na carenagem dos carros da Williams o nome da marca japonesa.

Há dois caminhos para o time de Grove em 2010: Cosworth ou Renault. A Cosworth foi fornecedora recente, depois que a BMW resolveu alçar voo solo — e se afundar sozinha, também. Não creio que volte. Já tem clientes demais para o ano que vem. As conversas com a Renault é que andam fortes, entre outras coisas porque a Red Bull vem sendo namorada pela Mercedes.

Williams e Renault fizeram uma das parcerias mais bem-sucedidas da F-1, entre 1989 e 1997. Nesse período, foram cinco títulos de Construtores e quatro de Pilotos. Eram quase imbatíveis. A ponto de Frank Williams se dar o luxo de demitir campeões sem a menor cerimônia, como fez com Mansell, Prost e Hill.

Seria legal rever Williams e Renault juntas, embora imaginar que elas possam reeditar o que fizeram no passado seja um pouco de ingenuidade. Os tempos são outros. A Williams não tem mais a força que tinha, nem a Renault se interessa por corridas como se interessava.