Blog do Flavio Gomes
F-1

ÀS COMPRAS

SÃO PAULO (que sol lindo…) – Na contramão das outras montadoras, que ou já se pirulitaram ou estão prestes a fazê-lo, a Mercedes vê na F-1 um bom negócio para ganhar dinheiro e prestígio. Sócia da McLaren, fatura algum com a existência do time graças a bons contratos de publicidade, como com a Mobil, o […]

SÃO PAULO (que sol lindo…) – Na contramão das outras montadoras, que ou já se pirulitaram ou estão prestes a fazê-lo, a Mercedes vê na F-1 um bom negócio para ganhar dinheiro e prestígio. Sócia da McLaren, fatura algum com a existência do time graças a bons contratos de publicidade, como com a Mobil, o Santander e a Vodafone. Vende seus motores à Force India. E os cede à Brawn meio na camaradagem, olhando lá na frente. E lá na frente significa comprar parte do time marca-texto, como informa hoje a imprensa inglesa.

A F-1 se tornou um bom negócio para quem vende motores, mesmo que a custo não muito alto, porque a limitação de seu uso acabou com aquela farra de fazer 200 unidades por ano. A necessidade levava os custos às alturas para quem era parceiro/fornecedor, e não vendedor. Agora, são oito por carro, e ponto final. O gasto maior fica resumido às revisões e à manutenção.

A Brawn pode ser um negócio de ocasião. Não custa muito e é promissora. O repasse de motores à Red Bull, outro. Entre outras coisas, para fisgar o alemãozinho Sebastian Vettel. Sem a BMW pela frente como concorrente local, a Mercedes pretende estender seus braços pela categoria.

É uma outra visão da crise. O outro lado. Aquele de quem aproveita para crescer.