SÃO PAULO (eu não iria) – Começa a ganhar contornos de seriedade essa história de Raikkonen voltar à F-1. Os contatos com a Renault existem, segundo seu empresário. Kimi está feliz no WRC, é gostoso pilotar em pistas diferentes, países interessantes, paisagens deslumbrantes. O ambiente é legal, mais camarada e relaxado. Mas talvez não esteja muito contente com os resultados ruins. Como a Renault tem feito um bom campeonato, pode ser que a ideia o seduza. E pode ser também que a Citroën não esteja tão feliz da vida assim por ver o finlandês bater e capotar seu carro com tanta frequência.
Sei lá, são só especulações. É difícil saber o que se passa na cabeça de Raikkonen. Mesmo os mais próximos têm dificuldade para decifrar a esfinge que é esse rapaz.
Palpite? Ele não volta. Mas é mero palpite. A esta altura, já dá para considerar, sim, uma possibilidade de retorno. Que seria ótimo para a F-1, afinal é um campeão do mundo, sempre uma atração. Mas não sei se seria tão bom assim para ele. Por mais que a Renault surpreenda neste ano, quando se esperava que sob a gestão Genii se transformasse apenas em mais um caça-níqueis da categoria, não dá para apostar que será um time capaz de vencer corridas no ano que vem. A concorrência é forte. Então, voltar para quê? Andar em quinto, sexto, beliscar um pódio de vez em quando? Não é muito melhor do que ficar dando cambalhotas no rali.