SÃO PAULO (por que essas coisas não vêm para cá?) – O Arthur Wanderley mostrou espanto num e-mail. “Como você não falou ainda da Ural Gaucho Rambler?”, perguntou. Eu não falei porque não sabia dela. Agora sei.
Coisa mais linda, menos de 14 mil obamas. Ah, se alguém importasse esse negócio… Vem até com kit para acampamento, com cobertor, canecas, pratos, bule de café e sei lá mais o quê. Talvez até um canivete suíço. Ou soviético.
SÃO PAULO (não conhecia ainda) – Filme restaurado pela Dana que ao menos para este blogueiro é novidade. Mas veio bem a calhar, porque coincide com os 40 anos do lançamento do Dodge 1800, o Dodginho. O Thiago Bosco mandou. Muito legais as imagens da ampliação da fábrica, as obras acontecendo enquanto os Dojões saíam da linha de montagem ao lado, empoeirados por conta do trabalho dos operários da construção civil.
Eu tinha um amigo que havia trabalhado no marketing da Chrysler. Ele me contou que, na época, o lançamento do Dodginho foi antecipado por causa do Chevette, que a GM colocou antes nas ruas na mesma categoria — carro pequeno, compacto, em dia para enfrentar a crise do petróleo. E que o Dodginho foi jogado no mercado sem os devidos testes. Os primeiros davam muitos problemas. E um dia chegou ao pátio da fábrica um caminhão trazendo um 1800 com um bilhete dentro, de uma compradora: “Enfiem este carro no cu”.
Ele me contou também que para brigar com a GM, a Chrysler comprou uns dois ou três da montadora concorrente e nos finais de semana colocava os Chevettes de capô aberto em estradas de grande movimento, como se estivessem quebrados.
Como se diz na Itália, nos dois casos, se non è vero, è ben trovato.
Comentários (37)SÃO PAULO (não diga…) – O GP do Brasil de F-1 fica em São Paulo até 2020, com ou sem pilotos brasileiros. O acordo foi fechado entre Bernie Ecclestone e o prefeito Fernando Haddad. As obras dos novos boxes serão feitas no ano que vem, com dinheiro do governo federal, via Ministério do Turismo.
Agora é preciso saber o que será feito com os boxes antigos e com as arquibancadas fixas da atual reta de largada, que terão visibilidade ruim. Melhor: pouco atraente. É possível que eles, os boxes, sejam desmontados. Como também é possível que fiquem lá para outras categorias. Pode ser que tirem o andar superior dos boxes, para que o público nessas arquibancadas fixas tenha um horizonte, pelo menos. O local ainda é bom porque fica na freada para o S do Senna, e tal. Mas o visual, com boxes vazios, não será legal. Antes a turba via os pit stops, a movimentação dos mecânicos, era divertido.
Tudo ainda está em discussão, enfim. Até o traçado.
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