SÃO PAULO (onde há fumaça…) – A McLaren quer Alonso. É o que pinga aqui e ali na mídia europeia. O “The Telegraph” já crava que até oferta oficial foi feita. Haveria uma cláusula de performance em seu contrato com a Ferrari que liberaria o espanhol se ele, até o dia 1° de setembro, estivesse a mais de 25 pontos do líder do Mundial. Já nem sei qual a distância para Rosberg. Deve estar na casa dos 200 ou 300 pontos.
Claro que ninguém confirma a tal cláusula, mas podem acreditar: Alonso está considerando seriamente a possibilidade.
E eu consideraria, mesmo. Parece claro que a Ferrari vai levar um tempo para voltar a vencer com frequência. Alcançar Mercedes e Red Bull é algo que pode levar dois, três anos. Se alcançar. Portanto, para ficar levando fumo onde já está, por que não correr o risco de fazer algo novo com a Honda?
Se continuar não ganhando, empatou. Com a desculpa de que tem um projeto para tocar. Se de repente acontecer algo fabuloso e a McLaren, com os japoneses, for competitiva logo de cara, para quem irão os louros?
Alonso, claro.
Por isso, eu pensaria seriamente. E atenderia o telefone se aparecesse “Ron” na tela.
Do ponto de vista da McLaren, é óbvio que a dupla Button/Magnussen não é a mais apropriada para liderar um projeto que exige talentos acima da média em todas as áreas. Falando nele, a Honda confirmou que já nos primeiros testes de pré-temporada do ano que vem, em Jerez, vai para a pista. Sem atrasos. Havia uma expectativa de que o novo motor pudesse ser testado em Abu Dhabi, assim que acabar o Mundial, mas os japoneses não vão colocar o carro na frente dos bois.
