SÃO PAULO (e Kimi?) – Felipe Massa fica na Williams por mais uma temporada e vai cumprir integralmente o contrato de dois anos mais um de opção que assinou com o time inglês depois de deixar a Ferrari. A informação é de Américo Teixeira Jr., nosso parceiro, que de cada dez informações acerta onze. Enquanto isso, Valtteri Bottas começa a tomar o rumo de Maranello.
São movimentos ainda não oficializados, mas em questão de dias, talvez semanas, todas as partes vão se manifestar. Abre-se assim uma vaga interessante na Williams, que muita gente acha que pode cair no colo de Nasr. Muito difícil. Chance remotíssima, aliás. Dois brasileiros numa equipe é algo pouco provável. Mas claro que não é só questão de nacionalidade. A Williams não nada em dinheiro e há pilotos razoáveis com a bolsa cheia no mercado. Pérez? Maldonado de novo? Algum do programa de desenvolvimento da Mercedes, que vende os motores para Grove?
A ver.
[bannergoogle] Para Massa, ótimo. Quando saiu da Ferrari, se deu bem de cair numa equipe que estava se reestruturando com competência e, hoje, tem um carro capaz de pelo menos brigar na frente, para pontuar sempre e chegar ao pódio de vez em quando. Seu trabalho é bom. Nada excepcional, mas bom, embora Bottas, por vezes, seja mais rápido que ele. Só que Felipe tem experiência, espírito de grupo, é afável, tem o respeito de todos. Um piloto que em geral devolve aquilo que nele é investido.
Portanto, bom 2016 para Massa.
Claro que fica uma ponta pendurada, nessa história: Kimi Raikkonen. A Ferrari não vai insistir com ele, pelo visto. E não sei se alguma equipe hoje, na F-1, teria dinheiro para contratá-lo. Red Bull? Seria interessante. Voltar à Lotus? Falta grana. McLaren? Ele não teria paciência, acho.
Se confirmada a contratação de Bottas pelos italianos, receio que Raikkonen pare de correr.