Blog do Flavio Gomes
F-1

SE NON È VERO…

SÃO PAULO (seria interessante) – O zum-zum-zum de hoje é esse: a Ferrari estaria disposta a despejar um caminhão de dinheiro na conta de Lewis Hamilton para tê-lo na equipe no ano que vem. Os italianos apostam num certo desalento do inglês com o futuro próximo da Mercedes. Não que Lewis duvide dos alemães; ele […]

Vasseur e Hamilton: uai, por que não?

SÃO PAULO (seria interessante) – O zum-zum-zum de hoje é esse: a Ferrari estaria disposta a despejar um caminhão de dinheiro na conta de Lewis Hamilton para tê-lo na equipe no ano que vem. Os italianos apostam num certo desalento do inglês com o futuro próximo da Mercedes. Não que Lewis duvide dos alemães; ele conhece bem o poder do time e das pessoas que lá estão. Mas, ao mesmo tempo, sabe que os prazos de recuperação de uma equipe, na F-1, são dilatados. E, neste momento, numa avaliação otimista do ponto de vista ferrarista, a rossa está na frente dos prateados. Ou, pelo menos, tem potencial para crescer mais rápido. E Hamilton sabe que não tem todo o tempo do mundo para esperar que a Mercedes refaça seu carro e volte a lutar por vitórias.

Alguém há de dizer: mas a Ferrari está atrás da Mercedes no campeonato! Verdade. A questão, no entanto, é olhar para o futuro de curto e médio prazo. A base do carro da Ferrari, embora seus pilotos não estejam bem no Mundial, é menos problemática que a da Mercedes. Depois, ainda tem a grana pesada na parada. Maranello acena com 250 milhões de reais por ano, mais do que Lewis ganha hoje.

O diz-que-diz surgiu esta manhã na imprensa inglesa. Ninguém, claro, confirma nada. Mas declarações pescadas aqui e ali — especialmente uma de Hamilton em Baku, de que considera a possibilidade de terminar a carreira em outra equipe — levam à conclusão óbvia, com o perdão do clichê: onde há fumaça, há fogo. E no caso dessa fogueira, outros personagens também sairão chamuscados. Sainz, comenta-se, é alvo da Audi para o projeto que começa oficialmente em 2026. E Leclerc, quem diria, estaria no radar de Toto Wolff. A segunda hipótese acho mais remota. A primeira, ao que parece, está bem encaminhada.