Bruno x Di Grassi, portanto, será o embate em solo espanhol que deve definir o segundo piloto da Honda para 2009. O primeiro-sobrinho leva clara vantagem do sobrenome. Tem um potencial de marketing bem maior. Mas se perder feio no cronômetro para Di Grassi, que já guiou carros de F-1 e tem muito mais experiência, a Honda terá de fazer alguma ginástica verbal para justificar sua contratação.
O que fiquei sabendo por aqui é que a equipe japonesa pediu à iSport, equipe de Senninha na GP2, um dossiê técnico sobre o piloto. Ross Brawn quer conhecê-lo melhor, saber do que é capaz, entender como trabalha. E fará isso nos testes de Barcelona. Lucas é azarão na disputa. Mas não pode ser descartado, claro. Senão, a Honda nem testaria o rapaz.
Por fim, Petrobras. É sabido que a estatal, que fornecerá gasolina para a Honda no ano que vem, não tem a prerrogativa de escolher piloto algum. Mas que está pressionando, está. E sem preferência por nomes. Desde que seja brasileiro, tudo bem.