Charge de autoria de Paixão, na “Gazeta do Povo” de Curitiba, hoje.
O ORIGINAL
SÃO PAULO (boa, Alemão!) – Ingo Hoffmann pendurou o capacete hoje. Na Stock. Porque vai continuar dando suas aceleradas por aí, certamente. Na GT3, em ralis… E, na Stock, vai continuar muito ativo, como dono de equipe.
Fechou com chave de ouro, no pódio, depois de uma bela largada, ao pular de sétimo para terceiro. Foi onde terminou a corrida, vencida por Thiago Camilo. Ontem, ganhou de presente uma réplica de seu primeiro carro na categoria. Aí do lado, o original, do acervo de Rogério Luz.
Os Opalas eram mesmo bonitões.
VAMOS BAIXAR A BOLINHA?
SÃO PAULO (pior impossível) – Em tempos de crise, pode existir algo mais idiota? Falo das lojas da rede Billionaire Couture, que tem como um dos sócios Flavio Briatore (mais uma descoberta do blogueiro Humberto Corradi, a propósito). Já acho o nome um acinte, num mundo tão pobre e miserável. É uma dessas babaquices de gente que tem dinheiro e compra, por exemplo, um guarda-chuva de pele de crocodilo por 50 mil dólares. E acha bonito.
Briatore é um cara divertido, às vezes. Mas, na prática, encarna o que é a F-1 de uns anos para cá: uma plataforma de negócios e relacionamentos, comandada por gente como ele, que não entende picas de carros e de corridas. Gente que entende daquilo que a gente chamava antigamente de “jet-set internacional”.
Briatore vendia moletons para a Benetton nos EUA quando foi chamado pela família para tocar as coisas na F-1, no início dos anos 90. Não sabia nem quantas rodas tinha um automóvel. Tem seus méritos, claro. Esperto, viu em Schumacher e Alonso, por exemplo, dois geniozinhos capazes de gerar receita. Ganhou muito dinheiro com ambos. Depois, passou a ser um gestor de carreiras, cercado de modelos, iates e relógios caros. Ao mesmo tempo, dirige um time, a Renault. Meio esquisito… É dono do passe de vários pilotos, que correm por equipes adversárias. Uma putaria.
Mas não é nada esquisito do ponto de vista de quem tem coragem de vender por 50 mil dólares um guarda-chuva de pele de crocodilo. E os caras ficam falando em cortar custos…
LEMBRANDO…
SÃO PAULO (quem é esse doido?) – Já coloquei este vídeo aqui, nos primórdios do blog. Nem lembrava. O Humberto Corradi lembrou. É um minidocumentário (com hífen?) sobre a Honda, apresentado em japonês por um alucinado que parece pastor evangélico, com imagens históricas da montadora nas pistas. Vem a calhar, nesta semana em que, tratando-se de Honda, foi tudo para o ralo.
PEQUENO GRANDE HOMEM
SÃO PAULO (de coração) – Sei bem o que Ricardo Mauricio passou nos seus anos de Europa, principalmente na F-3000. Ele e sua família. Por isso fiquei muito feliz hoje. Aquele garotinho de 12 ou 13 anos, que me deu o “primeiro teste” num kart, ganhou em Interlagos o título da Stock, categoria menor que seu talento. E não tem vaga certa para o ano que vem.
Vai conseguir. As coisas são difíceis para esse garoto de 29 anos, mas no fim ele consegue. Porque é um piloto muito bom. Melhor que a imensa maioria de seus pares na categoria nacional.
E, por isso mesmo, é campeão. Parabéns a ele. E que a Stock não cometa a insanidade de não tê-lo no grid em 2009.