SÃO PAULO (não creio) – A situação da Red Bull preocupa? Sim. Se a fábrica das latinhas resolver dar um pé na F-1, quatro carros desfalcarão o grid no ano que vem — e ótimos pilotos, como todos que estão sob o guarda-chuva energético.
Se as duas equipes resolverem ir embora, teremos times com três carros no ano que vem? É algo que será decidido em novembro, de acordo com Bernie Ecclestone.
Vai acontecer?
Nem uma coisa, nem outra. Na opinião deste modesto escriba, claro. Acho que a Red Bull acaba fechando com a Ferrari — não há outra solução. A Toro Rosso pode continuar com a Renault, é só fazer as pazes, não tem nada de tão dramático nisso.
Três carros, embora seja algo que sempre me agradou — pelo simples fato de encher o grid e dar chance a pilotos novos –, é inviável na F-1 de hoje. Caro demais, complicado demais. Bernie está apenas fazendo espuma. Nos bastidores (detesto “bastidores”), está juntando as pontas para resolver o problema rubrotaurino. Entre outras coisas, porque está apaixonado por Max Verstappen.