SÃO PAULO (fome…) -Helinho venceu em Edmonton, onde lhe roubaram na cara dura em 2010, e assumiu a vice-liderança da Indy. Está firme na briga pelo título. Barrichello foi o 13°.
A pergunta… Será que só eu estou achando muito ruim a temporada de Rubens? Mais uminha… Vocês acham que ele continua no ano que vem, para ficar andando atrás do jeito que está?
SÃO PAULO (digam vocês) – Vi parte da Stock em Curitiba e não vi a Indy em Long Beach. Deixo para a blogaiada os comentários sobre a vitória do Valdeno Brito, sobre esse horário das 9h30 das corridas, bom para a TV e nem tanto para quem vai ao autódromo, e também sobre o triunfo de Will Power e o engarrafamento no fim da corrida da Indy. O toque de Helinho em Barrichello, creio, merecerá muitos palpites. Rubens ficou meio chocado com o tanto de pancada que levou. Bem-vindo ao mundo real. A Indy é assim.
SÃO PAULO (real life) – É claro que quase todo mundo que se ligou na Indy hoje o fez para ver a estreia de Barrichello, mais do que qualquer outra coisa. Mas acabou vendo mesmo uma exibição de gala de Helio Castroneves e da Penske. Rubens fez uma corrida bem discreta e teminou em 17°, apenas, duas voltas atrás do vencedor. Dos 19 que terminaram a prova, ele ficou em antepenúltimo. Em sua equipe, a KV, Viso foi o melhor, em oitavo. Tony abandonou.
Barrichello ganhou milhagem, iniciou um processo de aprendizagem difícil, que é o da mecânica das corridas, as paradas, as bandeiras amarelas e tudo mais. Mas por mais que tudo isso seja verdade, que demora um pouco para pegar o ritmo, que seria mesmo pouco provável que ele chegasse chegando, creio que ficou uma ponta de decepção pelo resultado. Esperava-se um pouco mais. Quanto, não sei.
Helinho venceu pela terceira vez em São Petersburgo, que curiosamente não fica na Rússia. Dixon e Hunter-Reay fecharam o pódio. Semana que vem já tem mais uma corrida. E parabéns à TV Bandeirantes que levou a transmissão até o fim, mesmo tendo invadido pouco mais de cinco minutos do futebol, que veio a seguir. Respeitaram os telespectadores.
Como disse o Capelli, bonitão. A foto foi emprestada do Diário Motorsport, do Américo Teixeira Jr. Pintura clássica de patrocinador forte. Aos poucos vamos nos acostumando a esse novo carro da Indy, também.
SÃO PAULO (líder, líder, líder…) – A Indy multou Helio Castroneves (detesto escrever Castroneves junto) em 30 mil dinheiros impressos nos EUA por ter criticado o diretor de prova Brian Barnhart, que só fez cagadas durante o ano (serei multado também?). Pelo Twitter, Helinho disse que o sujeito está estragando a categoria e tal. É o fim do mundo. Não se pode falar nada, agora? Criticar o que se acha errado? É assim que o mundo funciona? Aliás, várias categorias, em vários esportes, impõem esse tipo de controle sobre seus praticantes. A Stock, segundo consta, é assim.
SÃO PAULO(problemas, problemas…) - Era só o warm up da corrida de Baltimore. Tony vinha atrás de Helinho. Ficou sem freio. Totalmente sem freio. E aconteceu isso aí do vídeo. O carro do Helinho atenuou a batida, que seria muito forte e poderia machucar. Impressionante. Tony disse que isso salvou sua vida.
SÃO PAULO (pode voltar, calor) – Helinho venceu mais uma, na madrugada de Motegi. Mas já não tem mais chances matemáticas de título da Indy, cuja decisão ficou para Homestead, em 2 de outubro. A reação no campeonato veio tarde. A taça vai para Power ou para Franchitti. O australiano tem 12 pontos a mais que o escocês, segue sendo o favorito, mas, para ser sincero, é arriscar demais cravar um dos dois. Power vem se virando nos ovais, mas Franchitti, nesse terreno, é melhor. Teremos jogo de equipe? A Penske tem gente boa para ajudar. A última prova do ano será das mais emocionantes.
Sobre Helinho, o resultado faz dele o brasileiro mais bem-sucedido no exterior em 2010. Com folga, diga-se. Seria, na opinião dos diletos blogueiros, o melhor brasileiro em atividade? Respondam aqui.
SÃO PAULO (incrível) – Não tem nada de criativo o apelido, mas tem tudo de merecido. Helio Castroneves acaba de fazer a pole para as 500 Milhas de Indianápolis, prova que será disputada no domingo que vem. É a quarta dele no oval mais famoso do mundo. Só perde para as seis de Rick Mears. E Helio já venceu as 500 três vezes. É um currículo notável, que levou o comandante-em-chefe Victor Martins a se perguntar, em seu blog: seria Helinho o melhor piloto brasileiro depois de Senna?
Creio ser pergunta pertinente, embora ele ainda não tenha conquistado títulos na Indy. Mas, sendo sincero, acho que três vitórias em Indianápolis valem mais do que qualquer campeonato pelas bandas ianques. Algum outro piloto brasileiro foi tão bem-sucedido? OK, Piquet ganhou três Mundiais de F-1, Emerson venceu as 500 duas vezes, foi bi na F-1, ganhou a Indy uma vez. Seriam as conquistas de Castroneves Tudojunto comparáveis às do trio de ouro do Brasil nas pistas?
SÃO PAULO(onde?) – Está no Grande Prêmio. Hélio Castroneves visitou Lula hoje e confirmou que a Indy abre a temporada 2010 no Brasil. Ótima notícia, dependendo de onde for e de quem vai pagar a conta. Já tivemos um lindo oval em Jacarepaguá, mas ele não existe mais. Ribeirão Preto parece estar bem na fita.
Lembro com carinho das coberturas da Indy que fiz no Rio. Tenho até uma foto em algum canto entrevistando o Helinho. Vou procurar.
SÃO PAULO(o Ministério da Saúde adverte) - Sem querer fazer apologia de nada, esta é só para constatar uma curiosidade. Quatro dos títulos mundiais de F-1 conquistados por pilotos brasileiros tinham, com patrocinador principal dos carros, a marca dos cigarros dos caubóis — Emerson em 1974, Senna em 1988/1990/1991. E todas as seis vitórias brasileiras em Indianápolis, também — Emerson em 1989/1993, Helio Castro Neves em 2001/2002/2009 e Gil de Ferran em 2003.
Faz um mal desgraçado, mas deu sorte para a brasileirada nas pistas.
SÃO PAULO (nasceu de novo) – Só vi, não escutei (pelo jeito, ainda bem; fico imaginando quantas vezes Recife foi confirmada como sede de uma corrida da Indy, quantas vezes Vitinho foi citado, quantas vezes o locutor oficial do canal 13 se esgoelou e disse que tinha certeza de que Helinho e sua família etc…), mas fiquei muito feliz com a vitória de Helio Castro Neves (chega dessa viadagem de Castroneves, pelo menos aqui) em Indianápolis.
É a maior volta por cima de um atleta brasileiro em todos os tempos, algo que talvez só tenha paralelo com o que aconteceu com Maurren Maggi e Ronaldo — uma que ficou suspensa por doping um tempão para virar campeã olímpica, outro que arrebentou o joelho três vezes, saiu catando travecos e se transformou em ídolo do Corinthians.
Helinho, dois meses atrás, tinha como perspectiva de vida passar alguns bons anos na cadeia, tamanhas as dimensões do processo movido contra ele nos EUA. Estava fora da Penske, era dado como futuro presidiário, estava condenado à falência. Mas foi inocentado, correu no mesmo fim de semana, chegou o maio das 500, fez a pole e ganhou a prova.
É um espanto, e é muito bacana ver alguém renascer assim. O que aconteceu hoje em Indianápolis, diante de centenas de milhares de pessoas no autódromo e milhões pela TV, é muito mais significativo do que a vitória de Button em Mônaco, do que qualquer resultado no futebol (exceto a vitória da Lusa ontem), do que qualquer outra coisa que tenha acontecido no esporte mundial neste fim de semana. Primeiro, pela importância que as 500 têm naturalmente. Depois, pela incrível história recente de Helinho.
SÃO PAULO(o forno é ótimo) – Eu não poderia ir dormir sem, antes, tirar o chapéu e bater palmas para Helio Castroneves (prefiro Castro Neves, mas já me acostumei com essa fusão sobrenominal). Três semanas depois de se livrar da cadeia, de um futuro que parecia sombrio e deprimente, o rapaz vai a Indianápolis e faz a pole para as 500 pela terceira vez.
Muito bom vê-lo sorrindo de novo. Helinho é um bom cara, e está dando uma das maiores voltas por cima que o esporte já viu. Pilotar, pilotar e pilotar. É tudo que tem a fazer. E que ganhe em Indy de novo. E, pelamordedeus, que pague os DARFs dos prêmios!
SÃO PAULO (e segue a vida) – Helio Castroneves, sua irmã Katiucia e seu advogado foram inocentados de seis dos sete crimes de sonegação de impostos e evasão de divisias de que eram acusados nos EUA. A decisão acaba de sair em Miami. Faltam detalhes, mas parece que uma acusação permanece, a de conspiração fraudulenta, para a qual ainda não há veredito. De qualquer modo, escutando agora a rádio da Indy no site oficial da categoria, os narradores diziam que ele poderia até aparecer em Long Beach para correr neste fim de semana. Outro, logo depois, falou que ele não irá, mas que aguarda uma posição oficial da Penske.
É uma boa notícia, claro, para Helinho, seus amigos, familiares. Um alívio do tamanho do mundo. E uma surpresa, sombrios que eram os prognósticos. Como fiz desde o começo, recuso-me a julgá-lo. A Justiça americana fez isso. E se disse que é inocente, é inocente. Que toque sua vida, agora, tomando todos os cuidados do mundo. Não com o Fisco, com a lei, com a Justiça. Mas com os rumos que quer dar a ela, com as pessoas que o cercam e, sobretudo, que repense a importância que o dinheiro tem na existência de cada um.
ATUALIZAÇÃO
Helio foi inocentado de todos os crimes, a sétima acusação foi cancelada. Victor Martins informa que ele vai correr em Long Beach com um terceiro carro que a Penske está preparando. Uma nova vida começa para o rapaz. Que faça bom uso dela. Nem todo mundo tem a sorte de nascer duas vezes.
SÃO PAULO(alea jacta est) – Começou hoje na Flórida o julgamento de Hélio Castroneves, acusado nos EUA de sonegação, fraude, evasão de divisas etc. Como se sabe, sua situação não é nada boa e ele pode acabar na cadeia, assim como sua irmã e seu advogado. Victor Martins, no Grande Prêmio, conta tim-tim por tim-tim (“tintim por tintim”? “tintimportintim”?) tudo que aconteceu com o piloto que acabou levando ao processo movido pelas autoridades americanas.
Crieo que já disse antes que não me sinto preparado para julgar quase ninguém por nada, e num caso desses, menos ainda — envolve dinheiro, contas no exterior, offshore (que para mim é lancha de corrida), coisas sobre as quais nada sei e nada quero saber. Genericamente, acho apenas que as pessoas devem pagar pelo que fazem. E, disso tenho certeza, a ganância é um dos grandes males da humanidade.
Helinho, como se vê na foto, chegou sorridente ao tribunal. Por conhecê-lo pessoalmente e dele gostar, e sem entrar no mérito da questão, como se diz, gostaria de acreditar que os sorrisos são sinceros.
SÃO PAULO(dançará) – A proximidade do julgamento de Hélio Castroneves e a revelação do acordo que teria sido proposto pelo piloto à Justiça americana (feita pelo blog do jornalista Frederico Vasconcelos, da “Folha de S.Paulo”) são os temas da coluna Warm Up de hoje.
SÃO PAULO (volto à tarde) – O furo é de Bruno Vicaria, no Grande Prêmio. Com chances cada vez mais remotas de ficar na F-1, Barrichello pode correr na Indy no ano que vem. E já há conversas para um teste na Penske no fim do ano — a vaga de Helinho deverá ser aberta.
Para quem não quer parar de correr, por que não? Rubens adora os EUA e Miami. Estaria em casa.
SÃO PAULO(tudo tem um) – Um processo movido por Emerson Fittipaldi contra Helio Castroneves pode ter sido o estopim das investigações que levaram ao indiciamento do piloto brasileiro por sonegação de impostos e evasão de divisas nos EUA. Emerson foi empresário de Helinho, mas levou um chega-pra-lá quando assinou com a Penske.
SÃO PAULO (na pista) – A Petit Le Mans, em Road Atlanta, terminou com vitória das quatro argolas, Audi na cabeça, com Allan McNish fechando a prova para a Casa de Ingolstadt (o trio foi formado ainda com Dindo Capello e Emanuele Pirro). A prova vale pelo campeonato da American Le Mans Series e os R10 turbodiesel correm pela categoria LMP1. Foram 392 voltas em 9h39min. Christian Klien fechou a prova em segundo com a Peugeot (ele mais Nicolas Minassian e Stéphane Sarrazin).
Com a terceira vitória seguida na prova, McNish se redimiu de uma presepada — ele bateu o carro na volta de formação do grid, o que fez a equipe perder duas voltas reparando o carro.
Na LMP2, sabem quem venceu? Helio Castroneves, de Porsche, quarto colocado na geral. Deve ter sido um momento de grande emoção para o brasileiro, que vive os problemas que todos nós já conhecemos.
SÃO PAULO(é, amigo…) – Helio Castroneves está enrascado com a Justiça americana. Foi denunciado por sonegação fiscal, mais de US$ 5 milhões, com o uso de empresa offshore no Panamá entre 1999 e 2004. No blog do Fábio Seixas tem um link para a íntegra da denúncia. Os termos usados pela promotoria são pesadíssimos: “conspiração”, “sonegação”, “mentiras”, “fraudes”. Um murro no estômago. Por muito menos aquela bispa e aquele bispo, não sei se os títulos ecumênicos são exatamente esses, foram presos nos EUA e meteram um chip na perna deles para que não fujam do país. Estão lá, ainda?
Pelo que entendi, Helinho pode parar na cadeia. Esperemos a defesa.
SÃO PAULO(pentelhésimos) – E na Indy-Indy, a grandona, acabou o campeonato (tem mais uma corrida, mas não vale pontos) com título conquistado por Scott Dixon, numa prova bagunçada à beça em Chicago, porque o cronômetro, que nunca erra, errou. E deu vitória ao neo-zelandês apesar de ele ter chegado atrás de Helio Castroneves por um microlésimo de segundo, ou coisa assim. A foto tirada da TV (quem mandou foi o Rodrigo Ruiz, nosso lambe-lambe oficial) mostra que o bico do carro do brasileiro recebeu a bandeirada primeiro.
Helinho largou em último e fez uma corrida supimpa, pelos relatos que li (não pude ver a corrida). Teve uma ótima temporada e recuperou a confiança da Penske no seu taco. É que a Ganassi esteve muito forte durante todo o ano. No fim, ele ficou com a vitória, claro, e terminou a temporada em alta. Tony Kanaan também teve um bom campeonato e os demais brasileiros, como disse abaixo, fizeram número e a alegria do locutor oficial, que passou o ano mandando abraços a eles e seus familiares. Alguns deles, pelo menos.
Para 2009, além da corrida em Recife ou Porto de Galinhas, ou talvez em Olinda, espero que a Indy consolide a incorporação da ChampCar e que faça um campeonato de bom nível técnico, voltando a crescer. Seria legal, também, ver outras marcas de motor e chassi chegando, mas acho que isso é mais para a frente.
PORTO ALEGRE (amanhã tem Gre-Nal) – Dobradinha brasileira na Indy em Richmond, uma pista que cabe mais ou menos na varanda do meu apartamento. Tony Kanaan venceu a primeira no ano, com Helinho em segundo. Não tenho muito a dizer, vi o resultado agora. Estava jantando… E mesmo se não estivesse, a TV do hotel não tem os canais nos quais a corrida foi transmitida. Se você não viu, o relato está aqui. Se viu, conte tudo. E aproveite para dizer o que está achando da “Nova Indy”, que incorporou a ChampCar. Acho que já dá para ter uma opinião, depois de quase metade da temporada.
SÃO PAULO(…que o mundo acabou!) – Não vi a corrida, apenas de relance imagens que me pareciam ser das últimas voltas, com pace-car e bandeira amarela, para variar. Mas Hélio Castro Neves (acho ridículo esse negócio de Castroneves) ganhou a corrida de rua de São Petersburgo e merece ser citado e comentado. Então comentem, uai!
Aliás, falando em IRL, tem um negócio que aconteceu que não sei se eu conto. Acho que vou contar, porque tem lá seu lado cômico. Mas depois, agora preciso trocar a bateria do meu Passat.
Flavio Gomes é jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.” Sua carreira começou em 1982 no extinto jornal esportivo “Popular da Tarde”. Passou pela “Folha de S.Paulo”, revistas “Placar”, "Quatro Rodas Clássicos" e “ESPN”, rádios Cultura, USP, Jovem Pan, Bandeirantes, Eldorado-ESPN e Estadão ESPN — as duas últimas entre 2007 e 2012, quando a emissora foi extinta. Foi colunista e repórter do “Lance!” de 1997 a 2010. Sua agência Warm Up fez a cobertura do Mundial de F-1 para mais de 120 jornais entre 1995 e 2011. De 2005 a setembro de 2013 foi comentarista, apresentador e repórter da ESPN Brasil, apresentador e repórter da Rádio ESPN e da programação esportiva da rádio Capital AM de São Paulo. Em janeiro de 2014 passou a ser comentarista, repórter e apresentador dos canais Fox Sports no Brasil. Na internet, criou o site “Warm Up” em 1996, que passou a se chamar “Grande Prêmio” no final de 1999, quando iniciou parceria com o iG que terminou em 2012. Em março daquele ano, o site foi transferido para o portal MSN, da Microsoft, onde permaneceu até outubro de 2014. Na sequência, o "Grande Prêmio" passou a ser parceiro do UOL, maior portal da internet brasileira. Em novembro de 2015, voltou ao rádio para apresentar o "Esporte de Primeira" na Transamérica, onde ficou até o início de março de 2016. Em 2005, publicou “O Boto do Reno” pela editora LetraDelta. No final do mesmo ano, colocou este blog no ar. Desde 1992, escreve o anuário "AutoMotor Esporte", editado pelo global Reginaldo Leme. Ganhou quatro vezes o Prêmio Aceesp nas categorias repórter e apresentador de rádio e melhor blog esportivo. Tem também um romance publicado, "Dois cigarros", pela Gulliver (2018). É torcedor da Portuguesa, daqueles de arquibancada, e quando fala de carros começa sempre por sua verdadeira paixão: os DKWs e Volkswagens de sua pequena coleção, além de outras coisinhas fabricadas no Leste Europeu. É com eles que roda pelas ruas de São Paulo. Nas pistas, pilotou de 2003 a 2008 o intrépido DKW #96, que tinha até fã-clube (o carro, não o piloto). Por fim, tem uma estranha obsessão por veículos soviéticos. “A Lada foi a melhor marca que já passou pelo Brasil”, garante. Por isso, trocou, nas pistas, o DKW por um Laika batizado pelos blogueiros de "Meianov". O carrinho se aposentou no início de 2015, dando o lugar a um moderníssimo Voyage 1989.
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