Eu dava um dedinho por uma espanholinha dessas…
ESTÃO APANHANDO…
SÃO PAULO (mas é assim mesmo…) – Pois é, não é tão simples assim. Comprar uma Kombi, porque meio que está na moda dar a volta ao mundo numa Kombi, e sair por aí. Estes dois meninos da “Trip”, Emilio Zagaia e Felipe Costa, estão passeando pelo México numa Velha Senhora comprada lá mesmo. Pelo que entendi, a ideia é rodar por destinos dourados sei lá por quanto tempo. O problema é que escolheram um carro muito meia-boca. E estão apanhando muito.
Para acompanhar as aventuras da dupla, bem divertidas, é só seguir seu blog. E não se preocupem, meninos. Com carro antigo é assim mesmo. Os problemas vão aparecendo e a gente vai arrumando. Mas bem que vocês podiam ter pedido uma consultoria, para evitar perrengues meio chatos… Porque quando começa a acontecer muita coisa errada, a gente vai pegando bronca do carro. E o carro, em geral, é o último culpado.
SCHUMACHER & SENNA
SÃO PAULO (sempre importante) – Schumacher falando de Senna não é toda hora. Recebi um press-release agora do Instituto Ayrton Senna, que faz uma campanha chamada “Senna Tri”, para lembrar as três conquistas do brasileiro. Internautas mandaram perguntas sobre ele para que figuras como Schumacher e Hamilton respondessem. As respostas do alemão estão abaixo e nestes vídeos aqui. Reproduzo na íntegra o material que me enviaram, destacando a última pergunta — Michael diz que sua maior vitória sobre Ayrton foi no Brasil em 1994, “orgulhoso por tê-lo vencido em sua própria casa”.
Em 1992, Michael Schumacher era novato na Fórmula 1. Jovem promissor, estava em seu segundo ano na principal categoria do automobilismo, e queria mostrar serviço. Ayrton Senna, já tricampeão mundial, era o principal alvo do alemão. A rivalidade gerou um episódio polêmico, que até hoje intriga fãs do esporte a motor. No GP da França, os dois se chocaram e saíram da corrida, e o brasileiro chamou o adversário para uma conversa em particular, sem a presença da imprensa.
O teor do rápido bate-papo foi revelado pelo alemão em vídeo especialmente gravado para a campanha ‘Senna Tri. Uma conquista inspira a outra’, do Instituto Ayrton Senna em parceria com a JWT.
“A culpa pelo que aconteceu ali foi minha. Como já tínhamos tido algumas discussões no início daquele ano, e eu havia reclamado não só para ele, mas também para a mídia, o principal motivo de ele ter vindo falar comigo foi para pedir que, se tivéssemos algum problema no futuro, deveríamos conversar pessoalmente, e não reclamar para a imprensa. E ele estava certo: nem tudo pertence à mídia”, disse o alemão.
No vídeo, Schumacher respondeu as cinco melhores perguntas enviadas pelos fãs do brasileiro (veja abaixo a transcrição) por meio das redes sociais, e fez algumas outras declarações interessantes.
O heptacampeão mundial de Fórmula 1 afirmou ter aprendido muito com Senna. “A forma como usava o acelerador era especial, se adaptava a qualquer circunstância, era mestre nisso. Observá-lo me ajudou muito.”
Ana Carolina – Sua admiração por Ayrton Senna surgiu de que forma? O que havia nele que chamava a sua atenção? O que o tornava merecedor de tanto prestígio e admiração? Como ele influenciou você?
Schumacher: Oi Ana, a primeira vez que vi o Ayrton foi no início da década de 80, acho que foi em 1980, em Nürburgring, em uma corrida de Kart. Ele brigava pela quinta posição, ou seja, nem estava na frente. Mas a forma como brigava pela sua posição era incrível. Era contra um piloto alemão, Bertzen, que eu conhecia muito bem. A forma como o Ayrton ultrapassava e manobrava era incrível e era muito bom vê-lo pilotar.Raí Caldato – De 1991 a 1994, você e o Ayrton dividiram as pistas, correndo e treinando juntos. Existe alguma coisa que você aprendeu com ele e incorporou ao seu estilo de pilotagem?
Schumacher: Oi Raí. Certamente, uma das coisas mais importantes é observar os pilotos, principalmente os melhores, e o Ayrton, sem dúvida, era um deles. Observar seu estilo de pilotar era muito especial, mesmo antes de eu chegar à Fórmula 1, nos velhos tempos. Porque a forma como ele usava o acelerador era muito especial, e eu aprendi muito sobre a maneira de se adaptar a qualquer circunstância, a qualquer momento. Ayrton era mestre nisso e, sem dúvida alguma, observar isso me ajudou muito.Pablo Melo – Você e Senna se chocaram no GP da França de 1992. Houve então uma conversa entre vocês e Senna não deixou os repórteres chegarem perto. Gostaria de saber o que ele falou com você e o que aquela conversa afetou na sua carreira?
Schumacher: Oi Pablo. Bem, 1992, em Magny Cours, foi sim uma discussão interessante. Sem dúvida, a culpa pelo que aconteceu ali foi minha. Como já tínhamos tido algumas discussões no início daquele ano, e eu havia reclamado não só para ele, mas também para a mídia, o principal motivo de ele ter vindo falar comigo foi para pedir que, se tivéssemos algum problema no futuro, deveríamos conversar pessoalmente, e não reclamar para a imprensa. E ele estava certo: nem tudo pertence à mídia.Alex B. Carrilio – Após vencer o GP de Monza de 200, você chorou ao conseguir quebrar o recorde de vitórias de Senna. Qual a emoção e a importância desse momento para você?
Schumacher: Oi Alex. Monza 2000 foi, sem dúvida, um momento muito importante. Igualar tempos, recordes, era muito importante para mim. E foi por isso que naquele dia eu não consegui controlar minhas emoções. Afinal de contas, ele era um ídolo para todos nós. Eu o conhecia desde a época das corridas de Kart, competi com ele e, finalmente, após a sua tragédia, igualar seus recordes, significou muito para mim.Milton Vergani – Se fosse possível uma corrida entre você e Senna, qual circuito você escolheria? Qual carro de F1 você escolheria para vocês dois usarem?
Schumacher: Oi Milton. Uma das corridas, e acho que isso responde sua pergunta, foi o GP do Brasil de 1994, nós dois tínhamos carros excelentes. E a briga que tivemos na pista foi muito intensa e afiada, e eu acabei sendo o feliz vencedor daquela corrida. Acho que o Ayrton chegou a rodar e, sim, fiquei muito orgulhoso por tê-lo derrotado, correndo na sua própria casa e por vencer a corrida.
SIBÉRIA NELES
SÃO PAULO (vexame) – O novo carro da Marussia, MR01, não passou no crash-test da FIA. Segundo a equipe, foram 17 aprovações com louvor na bateria de 18 testes e uma reprovação não-especificada. Várzea total. Assim, o time não anda em Barcelona na última sessão de treinos da pré-temporada. Vai para a Austrália com o carro zerinho, zerinho. Imagina o que vai ser…
Tenho pena de Glock. Bom piloto, merecia coisa melhor. Quanto à equipe, que não é mais Virgin e agora pertence apenas aos marússios, que se vire para honrar o nome da Pátria Mãe. Senão, Sibéria neles.
NINGUÉM CALA
SÃO PAULO (desde 1917, pois) – E o Edison Guerra manda o vídeo que mostra um dos carros do apresentador Jay Leno, colecionador gente grande. O nome do Fiat 1917: Botafogo. Putzgrila. Bem que o moleque podia ter usado o boné certo.
…E MAIS 3…
SÃO PAULO (mas o que tem de tratante…) – Bom, vocês se lembram que há um mês blogueiros e tuiteiros prometeram mundos e fundos a este pobre colecionador de camisas. Muita gente não mandou nada! Mas recebi de mais três clubes e vamos aos agradecimentos de praxe… O fernando Santin enviou duas do glorioso Xavante, o Brasil de Pelotas, clube mais importante do Sul do Brasil, incluindo Paraná e Santa Catarina. Já a Michelle Abílio, presidenta de honra da Portuguesa, me regalou as camisetas do Auto Esporte de João Pessoa e do Perilima de Campina Grande (esta, de goleiro). Estes dois clubes não têm site oficial. Ou, se têm, não encontrei. Se alguém achar, me mande os links que troco aqui.
E sigo esperando as demais! Foram 50 promessas, bando de canalhas!
COM RUBENS EM SONOMA
SÃO PAULO (agora vai) – Para quem curte uma on-board, cinco minutos com Barrichello em Sonoma, em vídeo publicado de madrugada pela KV. O brasileiro ainda deve fazer mais um treino antes do início da temporada. Sim, ele vai disputar a temporada, provavelmente com o patrocínio de uma empresa de máquinas, a BMC, como informa Victor Martins. A mesma que iria apoiá-lo na F-1 com a Williams. O anúncio oficial vai acontecer quinta-feira.