ACABOU

SÃO PAULO (não diga) – Dissidência da antiga GT3, que segue existindo sob a batuta do Antonio Hermann como GT Brasil, a Top Series, campeonato de provas longas com carros que sobraram da outra, miou. A organização avisou hoje que a categoria acabou por falta de pilotos. Não estou surpreso. Está tudo muito dividido no automobilismo brasileiro. Que só diminui.

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Marcelo
Marcelo
11 anos atrás

Amigo Flavio,
Ontem encontrei o Marcelo Sant´anna na Praça Panamericana e conversei com ele sobre a Top Series. Ele mencionou que o problema foi a grana e a pouca adesão ao campeonato.
Abraços,
Marcelo

Marcelo
Marcelo
Reply to  Flavio Gomes
11 anos atrás

Pô chefe, aí foi no joelho….
Ele comentou que o orçamento de uma equipe na TOP Race num final de semana de GP é metade de uma equipe de GT3.
Infelizmente é a realidade do nosso automobilismo. Sou contra a “ruptura” mas se a tentativa de formar uma nova categoria foi a redução de custos, acho que a atitude foi válida. Se bem que acho que a atitude foi do Xandy Negrão…
Abraços,

Ed
Ed
11 anos atrás

Uma boa prova de endurance se faz no grid de largada com pelo menos 40 carros (lembram mil milhas ou 500km que chegou a ter mais de 50 ?) e várias categorias. Eu nunca me esqueço de uma corrida acho que foi em 92, tinha uma Lola V8 Spyder na largada e o ultimo era um JK (Alfa) mechido na 54º ! Vou comentar aqui que até estava torcendo para esse JK que tinha um ronco incrível . . . Grid vazio torna a competição ao longo do seu curso com desistências e poucos pegas, um desfile de carros. Torna sonolenta para quem assiste. Caso esteja errado possivelmente é porque para os pilotos, é indiferente a presença de público, no que eu não quero acreditar ! Acho que nunca tivemos tantos protótipos como nos dias de hoje. Para mim o que falta seria algum estímulo para esses apaixonados por corridas, a CBA não pode de jeito nenhum deixar morrer esses heróis com suas máquinas. Por fim, o que aconteceu com o maravilhoso protótipo ZF dos Giaffone? Desculpem minha franqueza, mas a CBA está precisando de um cara empreendedor e criativo.

MSM
MSM
11 anos atrás

Não poderia ser diferente, esse Marcelo Sant’anna é mais um playboy que acha que é piloto de verdade quando entra na pista, tipo Otavio Mesquita, outra porcaria que atrapalha os pilotos profissionais. Brigou com os profissionais organizadores da GT 3 e “criou” essa Top Series, tirou vários carros do grid da GT, claro que com o intuito de enfraquece-la. O que esses pilotos dissidentes farão agora? Ficarão na garagem, ou voltarão correndo para onde não deveriam ter saído?

Marcelo
Marcelo
Reply to  MSM
11 anos atrás

MSM, respeito sua opinião, vi algumas vezes o Marcelo Sant´anna e acho que ele ajuda o automobilismo em algumas áreas, seja por uma simples divulgação das categorias que ele corria no Auto+, seja pelas lojas da U-Racer que ele toca junto com o Ely Behar…
Mas acho que o grande “dissidente” na categoria foi o Xandy Negrão. Acho que não deveria ter “rompido” as categorias, mas o orçamento na Top Race é metade de uma equipe de GT3.
Aguardemos os próximos capítulos…

Rafael Chinini
Rafael Chinini
11 anos atrás

é engraçado ler “falta de piloto”

parece facil tipo, eu piloto se quiserem, não seja por isso! hahahaha

mano da cohab
mano da cohab
11 anos atrás
Marcos André - Rj
Marcos André - Rj
11 anos atrás

Sempre achei esse racha na categoria uma babaquice. Com certeza o ego de alguém falou mais forte.

Enko
Enko
11 anos atrás

ao contrário de midas que tudo o que tocava virava ouro, o a herman tudo o que ele toca…

Nando Sato
Nando Sato
Reply to  Enko
11 anos atrás

Qual parte você não entendeu que esta tal de “Top Series” é uma “dissidencia” da GT Brasil do competente Antonio Hermann que a comanda desde sua criação em 2007. A categoria Top Series já nasceu morta nas mãos do Marcello Sant’anna e agora a tarde a CBA deu uma declaração que vai conduzir o corpo da falecida nas duas etapas que faltam para encerrar o “Campeonato”. Resta saber se o Xandi Ex-Medley Negrão vai querer continuar participando desta palhaçada chamada Top Series!

Marcelo
Marcelo
Reply to  Nando Sato
11 anos atrás

Nando, apesar de concordar com o que você escreveu, o Xandy Negrão é um dos culpados por esta ruptura com a GT Brasil.
Concordo contigo com o termo “palhaçada” mas o Xandy Negrão, como um dos “palhaços-mor” desta categoria, que busque uma solução para o que ele criou, ou que morra com ela…
Abraços,

Allan
Allan
11 anos atrás

Até que eu entendi, mas é difícil aceitar a cagada do Santana (‘, pronto) em dividir a GT-3. A idéia era boa, mas dividir? Poderia somar, fazer piloto de 1 ou 2 provas no primeiro ano, aproveitando carros, pilotos, estrutura, etc., tipo corrida do milhão, mas sem os protótipos, pois estes não tem condições de andar com os de turismo (claro, no Brasil…).
Esses protótipos nacionais não podem querer status e condições daqueles que vemos lá fora – e lá também a coisa anda braba, tendo a Lola fechado recentemente… Ficam os grandes fabricantes. De qualquer forma, aqui os protótipos deveriam correr com turismo até 2l também, carros mais em conta, tipo até 100 mil.

Ricardo Arcuri
11 anos atrás

Oq vou dizer vai soar meio errado, mas eu gosto qdo categorias dissidentes fecham. Pq ai, todas as que vao continuar no mercado vao para a categoria restante, que a deixara mais forte, ou menos enfraquecida, que no final vai ajudar o esporte.

Ontem vi no meu FB a reclamaçao de alguns conhecidos que competiam na Top Series, falando que “muita gente vai ficar sem equipe” e bla bla bla. Mas a verdade é que estes vao continuar tendo lugar para trabalhar, para competir. Resta agora a esses times negociarem condiçoes, que pode tornar o esporte mais forte por tabela. Quero dizer, se eles realmente quiserem pensar assim….

Mauricio Alves
Mauricio Alves
11 anos atrás

As categorias de endurance, assim como todas as outras, estão largadas ao Deus-dará no Brasil.
A CBA é inoperante, pouco (ou nada) representativa.
O reflexo disso é a baixíssima frequência de pilotos brasileiros em competições internacionais. Basta comparar as matérias esportivas de revistas especializadas nos anos 70 e as atuais.
São poucos os pilotos brasileiros nos grids. Algumas iniciativas isoladas, presenças pouco efetivas e raríssimos casos de sucesso!
No país vemos o público que antes lotava autódromos, migrando para outras modalidades esportivas ou simplesmente ficando em casa, dada a falta de interesse ou de divulgação mesmo.
Não há mais categorias formadoras fortes, com calendário fixo e regras. Não há aporte de tecnologia, não há interesse de patrocinadores.
E assim o heróico automobilismo brasileiro vai-se pelo ralo…

Marcelo
Marcelo
Reply to  Mauricio Alves
11 anos atrás

Maurício, não tiro uma vírgula do que você escreveu…
Apenas adiciono que as únicas categorias que fazem sucesso no Brasil, pelo menos em número de pilotos, que são a Estoque e a Truck, são ações exclusivas de seus organizadores onde a CBA não ajuda em nada, apenas atrapalha…
O problema é que estas categorias fazem o seu “molde” ficando os pilotos, para poder correr nelas, sujeitos a se “moldarem” ao sistema…
Infelizmente é a “banana comendo o macaco”…

Rafael Balneário
Rafael Balneário
11 anos atrás

Parece filme

DTM anuncia parceria técnica com Super GT e pode ter Honda, Toyota e Nissan a partir de 2014
Com o compartilhamento do regulamento técnico de ambas as categorias a partir de 2014, abre-se a porta para que Mercedes, Audi, BMW, Honda, Toyota e Nissan possam competir em um mesmo grid. Realizar corridas conjuntas no futuro também será estudado pelos dirigentes

Presidente da ITR, empresa que organiza o DTM, Hans Werner comemorou muito a parceria, que contribuirá para a redução de custos e ajudará a aprimorar a segurança. “Acreditamos que este marco na história do automobilismo ajudará não só a reduzir drasticamente os custos, mas, ao mesmo tempo, deve ajudar a melhorar a segurança e criar um campeonato espetacular com chances iguais para montadoras e equipes, além de entreter milhões de fãs ao redor do mundo”, declarou.

Os dois parágrafos acima estão aqui no Grande Premio. O patriotismo é algo muito legal, mas o que acontece hoje na Dtm diferente de muitas categorias “no mundo” é ORDEM E PROGRESSO!!!

Fica a sugestão para a revista Warmup editar duas páginas lado a lado: uma com essa notícia da Dtm em parceria com o super GT, e outra com essa notícia da Top Series.

Levi Davet
Levi Davet
Reply to  Rafael Balneário
11 anos atrás

Para os fãs de DTM, muda pouco; para os fãs de Super GT, péssimo, pois a Super GT era uma das categorias mais avançadas do mundo tecnologicamente e a padronização vai trazê-la a um patamar abaixo.

De qualquer forma, os CEOs de Honda, Toyota e Nissan devem estar adorando, porque as montadoras gastavam os tubos no Super GT e agora os custos serão drasticamente reduzidos.

Marcelo
Marcelo
Reply to  Levi Davet
11 anos atrás

Grande Levi!
Grande análise! Mas acho que o pessoal da Super GT está correto apenas na questão de redução de custos, mesmo que isso acabe prejudicando o “avanço tecnológico”…
A Super GT ficou muito cara, soube que um orçamento deles é praticamente o triplo de uma equipe de DTM…
Acho que tanto a DTM quanto a WEC “acharam a mão” em fazer uma categoria competitiva e econômica (se bem que na WEC tem algumas excessões)…
Abraços,

Martim
Martim
11 anos atrás

Remendão! Respondam rápido. Em que outro local do planeta os carros da categoria GT andam mais rápido que os protótipos?

Allan
Allan
Reply to  Martim
11 anos atrás

Huhauhua… É, não podia dar certo, mesmo. Protótipos só tem sua validade SE mais rápidos que turismo.

Gerson
Gerson
11 anos atrás

alguem tinha duvida que isso iria acontecer ??!!! eu nao tinha.

pra ser TOP em qualquer negocio, vc precisa comecar por baixo e ir crescendo, ate’ ficar TOP….

um verdadeiro Campeonato Brasileiro de Enduranc foi visto mais recentemente neste pais entre os anos 2000 e 2009, com um pico de numero de inscritos entre 2003 e 2006. Nesta epoca tinhamos varios carros de Turismo Nacional participando, lado-a-lado com Ferrari, Ford GT, Audi TT, alem dos Prototipos Nacionais que abrilhantavam as corridas.

tinhamos mais de 30 participantes por corrida, chegando a ter cerca de 50 nas provas de maior atracao (1000 Milhas, 500 Km Interlargos, 1000 Km Brasila, 500 Milhas Londrina, etc).

tudo isso so’ foi possivel porque os garageiros (como eu) pudemos tirar nossos carros da garagem e levar para os autodromos, onde tinhamos um caledario relativamente estavel, sem cancelamento e mudanca de data de ultima hora, um regulamento honesto, e principalmente uma taxa de inscricao compativel para a categoria.

se querem ter um Campeonato Brasileiro de Endurance em 2013, o calendario e regulamento tem que ser divulgado na proxima semana, e permita-se a participacao de todos os que gostam e fazem o automobilismo amador deste pais…. fazendo isso com honestidade, idoneidade e integridade, poderemos chegar a ser TOP novamente daqui uns 5 anos.

Ricardo Sarmento
Ricardo Sarmento
Reply to  Gerson
11 anos atrás

Totalmente de acordo, Gerson. Parece que os promotores ainda não entenderam que quem fez as provas de endurance existirem nesse país, e se deixarem, ainda farão no futuro, são as equipes pequenas, que sobrevivem com baixos custos e baixos investimentos (despesas).

Quando a Mil Milhas foi “vendida”, entendo que a intenção de fazê-la uma prova de nível internacional foi bem nobre. Mas isso não funciona aqui no Brasil, pois quem sustentou as provas de endurance por muitos anos foram os pilotos/preparadores, aqueles da grana curta, mas que nunca deixaram o automobilismo morrer, mesmo nos tempos de crise. São esses que devem ser valorizados, com provas em que todos possam participar.

Digo todos, porém com resalvas, pois sabemos que muitos carros que participam de campeonatos regionais não teriam condições de dividir a pista com carros de nível de performance tão elevados como hoje vemos por aqui. Na Mil Milhas de 2006, existia um limite de tempo de volta para o carro fazer parte do grid e pelo que me lembro, nenhums dos carros inscritos ficou de fora por conta do tempo obtido nos treinos.

Christian Alves (@chrisalves88)
Christian Alves (@chrisalves88)
11 anos atrás

porra, mas é lógico. endurance de carrinho importado sem equipe de garagem com oficina mecanica ou montadora desenvolvendo, não adianta, não é suficiente.
vejam uma palestra, como eu vi aqui no Rio do Jan balder e do miguel crispim que vcs vão entender a formula que funciona no automobilismo. DESENVOLVIMENTO, TESTE, EXPERIMENTOS DE ENGENHARIA, TRADUÇÃO DE PRODUTO, FORTALECIMENTO DE MARCA, IDENTIFICAÇÃO DE MARCA AO SEU PUBLICO CONSUMIDOR, IDENTIFICAÇÃO E TORCIDA DO CONSUMIDOR COM O PRODUTO TESTADO E DESENVOLVIDO EM PISTA.

pq a formula truck é o que é hoje? po, tem as montadoras e todo o mercado de autopeças por trás, desenvolvendo em parceria, competindo com o produto original e com as peças fornecidas pelos patrocinadores, que tmb utilizam isso pra desenvolver e VENDER AS PEÇAS, FLUIDOS, TESTAR NOVOS PROTÓTIPOS E CATIVAR SEU MERCADO E TALVEZ REVELAR PILOTOS.

DIFÍCIL FAZER ISSO? se nao tiver isso, nao tem nem graça ir para um autodromo pra ver rico correndo de carro que, não faz parte da realidade nossa. Tudo bem, é ferrari, porsche, mas elas só vendem o carro e tão nem aí. elas se importam mais nas competições que elas investem lá fora, como a le mans.
tirando a stock e categorias de kart, isso é tudo brinquedinho de gente rica.

Levi Davet
Levi Davet
Reply to  Christian Alves (@chrisalves88)
11 anos atrás

Na GT3 não existe desenvolvimento de montadora, as equipes compram os carros prontos, é uma fórmula para atrair as equipes mais modestas. Até na Europa é assim. Desenvolvimento de fábrica, só no WEC, onde correm os GTE, antigos GT2.

Creio eu que a Top Series não deu certo porque tinha concorrência do GT Brasil e também porque brasileiro não gosta de corrida.