Blog do Flavio Gomes
F-1

A ESCOLHA DE SOFIA

SÃO PAULO (parada dura) – Não que as opiniões de Flavio Briatore sejam de enorme relevância, mas agora que ele foi “perdoado”, desandou a falar. E tocou no tema que deixa muita gente com a pulga atrás da orelha: uma equipe com dois pilotos de ponta deve, em algum momento, priorizar um deles? Briatore se […]

SÃO PAULO (parada dura) – Não que as opiniões de Flavio Briatore sejam de enorme relevância, mas agora que ele foi “perdoado”, desandou a falar. E tocou no tema que deixa muita gente com a pulga atrás da orelha: uma equipe com dois pilotos de ponta deve, em algum momento, priorizar um deles? Briatore se referiu especificamente à Ferrari, e a Alonso e Massa. O mesmo vale para Button e Hamilton na McLaren, mas ele falou apenas do time italiano. Para Briatore, se Maranello não se decidir por um deles, pode perder o Mundial. Como perdeu a McLaren em 2007, com Alonso e Hamilton — Raikkonen comeu pelas beiradas.

Duplas de ponta para valer, mesmo, acho que só tivemos na F-1 contemporânea na Williams, com Mansell e Piquet, e na McLaren, com Prost e Senna. No caso da última, brigas à parte, o resultado não foi exatamente ruim: dois títulos, um para cada. No caso da Williams, em 1986 a equipe inglesa acabou perdendo a taça para Prost.

Eu, pessoalmente, acho que dá para administrar dois caras de ponta sob o mesmo teto. Mas há riscos, claro. E o problema é, justamente, calcular esses riscos para, em algum momento, tomar uma decisão.

Para não cairmos numa discussão nacional-pachequista, vamos lá… Se fosse você o chefão da Ferrari, escolheria um agora, entre Massa e Alonso? Qual deles, e por quê? A mesma pergunta vale para a McLaren: sua aposta seria em Button ou Hamilton?