Gira mondo, gira (terça)
SÃO PAULO (mas pára às 4) – Mequinho voltou a vencer um torneio internacional depois de 30 anos, escreve Tales Torraga, ex-pupilo, na “Folha”. E conta que Mequinho tem um Fusca 1980. Branco. Nos anos 70, para mim, o Brasil tinha três caras bons: Emerson, Mequinho e Adú Celso.
A Varig vai pousando, devagarzinho. Vôos cancelados, gente em terra. É triste a agonia, qualquer agonia. Mas Vasp e Transbrasil morreram sem lágrimas, exceto de quem trabalhava lá. A Panair também. Assim… A BRA começa a voar para Madri e Lisboa em julho. TAM e Gol são grandes e saudáveis, podem absorver os vôos internacionais. Paciência. A estrelinha azul vai apagar.
Bush está no Iraque. Foi visitar Bagdá. Fica apenas cinco horas em solo iraquiano. Poderia morar lá por uns tempos.
Falando em motociclistas brasileiros, não esquecer do goiano Edmar Ferreira, que rivalizou com o Adu Celso durante um certo tempo. Já o Antonio Jorge Neto, na sua memorável vitória em Daytona só tinha um mecãnico, acho que era o Sarachú.
Oi pessoal,
Rafael, coincidentemente acabei de ler esta matéria: acho que o Procon está muito otimista em pensar assim. Quem tem milhas é um credor da Varig. Portanto cabe às outras companhias aéreas decidirem se “compram” esta dívida da Varig ou não. É a mesma coisa com o endosso de passagens: a companhia que recebe o endosso é quem decide se vai ou não aceitar o bilhete. Não se trata aqui de julgar o que é certo ou errado, justo ou injusto. Evidentemente o Procon vai se posicionar pró-consumidor, mas particularmente duvido que isto vá acontecer. Pensando bem, de onde que o Procon tirou a idéia que as milhas foram uma compra a prazo das passagens ? Elas podem virar duas coisas dentro da companhia aérea: upgrade de classe ou passagens. Então como pode ser compra se o consumidor ainda nem sabe o que está comprando ?
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Mencionaram a vitória do Netinho em Daytona, e é incrível como quase ninguém lembra do que deve ser uma das maiores vitórias do esporte a motor do Brasil em todos os tempos.
Netinho foi para lá com uma Yamaha TZ (não lembro se era 250 ou 350) privada, nova, mas comprada em loja, normalzinha. Andou toda branca pois não tinha patrocínio, lindaça. E deu um couro no americano Jim Felice, favoritíssimo na prova pois andava feito um capeta em Daytona, e tinha uma Yamaha protótipo oficial que era muito mais rápida que todas as outras. Seria mais ou menos como dar um couro hoje no Alonso pilotando uma Midland.
Vale lembrar que esse mesmo Jim Felice, não sei se no ano seguinte ou dois anos depois, ganhou a mesma prova em Daytona com quase uma volta sobre o segundo colocado…
Estava pensando nas suas milhas, acabaram de decidir por elas:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u108535.shtml
Abraço.
É isso ai Silvestre Zanon!
Teve tb a geração Sheene,King Roberts,Ceccoto,Pat Hennen,Steve Baker,Virginio Ferrari,o star Lucchinelli,Uncini,Crosby e tinha o pai do Valentino , o Grazziano Rossi ,ele era meio bamba e ficou mais famoso na época por inovar o estilo de pintura em capacetes,tinha uma que parecia um conto de fadas ,loucura total.
A Varig depois que quebraram vira ícone… Os próprios funcionários têm uma certa culpa nisso, o relacionamento dos funcionários com aquele grupo que controlava que era uma piada acharam que nunca ia dar nada. E deu.
Pilotos como Eddie Lawson, Randy Mamola, Kevin Shwants ( Tenho certeza que escrevi errado ) Wainey Rainey e tantos outros que eram excepcionais,era muito bom ver as corridas dessa época
Tohmé , tava esquecendo!
Sempre gostei das motos tb,em especial de 75 à 93.Depois acho que perdeu um pouco , tivemos a fase Dohan e agora a fase Rossi que é um fenomeno,não resta duvida.
Mas pra min em especial o ano de 82 foi o melhor campeonato.
É isso ai Tohme! Como lembrou o Ricardo Jungbluth não podia ter esquecido do Largatixa.
Teve sua época de dominio na taça Centauro .Ai quando chegou sua hora de fazer exterior 500cc , ele não teve apoio .Uma pena.
Tem que lembrar tb que o Largatixa foi o primeiro Brazuca da IRL.
Mas como sempre na sua carreira a verba era pouca.
Mequinho foi grande, muito grande, e Bobby Fischer merece todas as homenagens, por ter trucidado Boris Spassky. Mas o xadrez evoluiu muito, e nenhum deles tem mais condições de enfrentar um Kasparov, ou Vescovi. Ficaram para a história (principalmente o Bobby Fischer), como estão o Botvinik, o Capablanca, o Alekhine …. não devem tentar voltar, pois seria impossível um retorno com a qualidade dos tempos de outrora …
Ricardo, já comentei em outro tópico há um tempo atrás essa estória da Panair, ela foi falida pelo governo da época para ser dada de bandeja para uma pequena empresa lá do Rio Grande do Sul, que todos conhecemos muito bem, isso mesmo, essa pequena empresa é a Varig, por isso eu comentei na época, e repito agora, que ela só está pagando pelo que ela mesmo fez com a Panair, lamento pelos funcionários que vão perder seus empregos, inclusive alguns amigos meus, mas acho que o castigo é merecido, por ser uma simples questão de justiça, não essa que se vê nos tribunais, e sim a da célebre lei do retorno, que diz: aqui se faz, aqui se paga.
VARIG – Já vai tarde ! Muito tarde…
Pena que os caras que a quebraram vão ficar impunes, o que não é nenhuma novidade.
BUSH – Vamos acender uma vela !!!
Com um pouco de sorte, algum xiita vai conseguir a façanha de nos livrar deste babaca !
MAQUINHO – Mala sem alça.
ADU – sem acento, please…
A Varig é uma empresa que representa o puro capitalismo tupiniquim. Eles fundam uma empresa, para que ela cresça eles pegam dinheiro oficial do BNDS ou coisa parecida. Se der lucro é deles, se der prejuízo quem paga é o governo ou melhor nós. Vamos deixar ela quebrar e pronto, pois é assim que funciona, o capitalismo é risco.
Pois é FG, eu entendo o que vc sente pela Varig…
Eu já tive o privilégio de jogar xadrez contra ele. Ele é de Taubaté e morou aqui por vários tempos proximo a minha casa. Eu era criança na época. Mas ele me ensinou várias coisas… Aliás, Xadrez é legal pra %!@$&@# Ele que me ensinou a gostar. Grande Mequinho.
Bobby Fisher esteve lá em minha casa, quando nos anos 70 foram disputadas partidas do mundial em Petrópolis. Meu pai era o interprete dele.
sensacional adu celso, gde campeão c/vitoria em etapa no mundial e, importante, reconhecimento dos colegas campeões da epoca.
Tomara que apareça um Al Qaeda prá tocar um míssil bem no meio do KÚ do Bush e daquela piranha vadia que anda com ele (a afro-vagabunda).
O campeão americano citado no primeiro post é o lendário e polêmico Robert James Fischer, popularmente conhecido como Bobby Fisher. Provavelmente o maior enxadrista de todos os tempos. Kasparov? Sim, mas ele é russo , o que significa , p.ex, um brasileiro ganhar algo no futebol. Faz parte da cultura. Fischer venceu a tudo e a todos , com direito a não aparecer em uma das partidas na final contra o Boris Spassky. Só foi derrotado pela loucura individual…. Hoje, vive nas Filipinas. Já o mequinho vem na linha do #96: tá entrando em forma. Ensaiou um retorno nao muito bom nos anos noventa . No começo dos anos dois mil deu as caras novamente. Se recusou a participar das olimpídas do xadrez pq queriam clolocá-lo no quarto tabuleiro da equipe ( quarta força), mas , agora, parece, tá acertando a mão. Vale dizer que o xadrez evoluiu muito. Hoje, temos o Vescovi, grande mestre, entre os cem melhores. Pelo rating, o mequinho é o quarto no brasil – e isso depois de mais de uma década de inatividade. O cara continua jogando muito. E , assim como Emerson é o pai da bagaça – ou o Landi, vá lá., todos os enxadristas devem muito ao prodígio brasileiro.
abs
Fala Jonny’ O, já vi que gosta de motos como eu. Se soubesse, teríamos conversado mais no sábado em Interlagos. Não faltará oportunidade.
É isso aí Ricardo. Grande Lagartixa que inclusive correu no extinto mundial de 500cc. E era parente do Jacaré Pavan. Porém quem ganhou Daytona foi o Netinho, que atualmente está na stock car.
Apóio o que o Raimundo Nonato escreveu. Segui de perto o empreguismo, os carros e motoristas de diretoria (e olha que haviam diretores pra cacete), os gastos incrpiveis, ou seja, uma verdadeira torneira aberta que milhares de funcionários mamaram.
Aí vem um imbecil de um Juiz que diz que “não vou deixar a Varig quebrar”. Esse idiota deveria seguir a lei de falências e….só. Se não vai deixar quebrar, que pegue a dinheirama da associação dos magistrados e compre as ações desse mamute aéreo.
AÍ camaradas ninguem falou no contemporaneo LAGARTIXA que arrepiou muito… até em Deitona!!!
Oi de novo,
Aí Jonny, valeu a dica do site. Lá tem a história correta do Adú.
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Oi de novo pessoal,
Só prá ver se tem mais alguns matuzas das duas rodas: o Adú, se bem me lembro, correu no exterior, porem como afiliado da federação holandesa de motociclismo. Na época, a federação brasileira de motociclismo ou não era filiada à FOM ou não pagava as taxas, não me recordo. Só sei que havia um imbróglio entre elas. Quem souber da história, por favor, nos ajude.
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Um fato legal.
Antes de morrer ,o Adu chegou a pilotar sua 350cc de corrida (restaurada).
Pelo que li por ai , ele não gostava muito de dar entrevista , mas mesmo assim o pessoal da MOTO! tem uma reportagem especial com ele que é muito legal.
O site motosclassicas70.com.br tem um material incrivel dos motoqueiros 70’s( Tucano,Jacare,Paulé,Denisio,Edmar,…..um monte!).
Vai ser engraçado ver a negociação da Varig, milhares de funcionários, centenas de pilotos, e NENHUM avião.
A Varig é a cara do Brasil: protecionismo, empreguismo, arrogância, e aquela sensação de impunidade eterna…
Os pilotos que comandam a malfadada Fundação Ruben Berta se acham os intocáveis, os insubstituíveis, e dizem com a empáfia dos farsantes “quero ver quem tem coragem de deixar a Varig no chão”. Roça prá eles.
E um passivo de 8 bilhas de R$ para nós…………
Olha ,sempre gostei mais da Varig, meu irmão tinha um aviãozinho da Vasp, ai ele falava que o dele era mais veloz que o meu , dava briga .A transbrasil a gente achava meio cafona, as cores !
Acho que ganhei , a Vasp foi primeiro.
Lembrança mais triste…..
Paulão
O americano bom no chess era o Bobby Fischer.
O Meking era muito bom, mas aquela geração foi incrível, não era mole prá ele.
Infelizmente o Adu faleceu no dia 06 de Fevereiro de 2005.
Oi pessoal,
O retorno do Mequinho foi (e está sendo) bem planejado. Parabens a ele.
Já falaram aí do Jacaré: quantas saudades do tempo que eu ia a Interlagos assistir treinos livres às sextas: aquele cheiro de combustível, fumaça e pneus não esqueço nunca.
Quanto às aéreas: concordo com vc. Flávio, exceto pela Panair. A sacanagem que fizeram com ela não tem tamanho: de todas elas, foi a única que teve a falência decretada tres dias depois de ter sido impedida de voar.
Detalhes importantes:
– Foi impedida de voar e, na mesma noite, todos os vôos internacionais foram feitos pela Varig, usando os mapas de aeroportos da própria Panair.
– A Panair teve a falência decretada sem ter nenhum título de dívida protestado.
Quanto ao Bush: concordo 100% contigo.
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Infelizmente o Adu faleceu há uns dois anos, do coração.
Parabéns ao Mequinho, se fosse de outro tipo de país sua carreira teria decolado.
Oi FLavio!!
Bem lembrado: 3 icones da decada de 70: O Emerson dispensa comentarios; o Mequinho era o “papa” do Xadrez e o Adú Celso era na minha opinião um dos melhores pilotos de moto que o Brasil teve. (eu gostava tb do Carlos Pavan “jacaré”, lembra?
Aliás, por onde anda o Adu hoje em dia?
Abraços
Ricardo Bifulco
O Mequinho chegou a figurar em terceiro no ranking mundial da FIDE, dirigida por mão de ferro pelo filipino Campomanes, numa época de gênios como Boris Spasski (será assim que se escreve?) Victor Korshnoi, Anatoly karpov (então jovem como Mequinho) e aquele campeão americano que não me vem à cabeça. Sem dúvida um orgulho do “ame-o ou deixe-o” dos 70.
Quanto ao Bush, realmente poderia mudar a sede americana para lá.