DICA DO DIA
SÃO PAULO (reaprendam) – Vejam que legal o vídeo enviado pelo Mauro Santana. É o pré-corrida da Globo antes do GP do Japão de 1991. São 15 minutos de entrevistas e reportagens que, quando a gente olha para o que é feito hoje, dão vontade de perguntar: por que não fazer assim de novo? Nem é tão difícil. E é tão melhor quando não tem macarrãozinho…
Agora vejam a entrevista do Reginaldo com o Piquet, a partir de 9 minutos. Alguma chance de esses dois canalhas não terem combinado a pergunta? Alguém consegue imaginar isso hoje?
Se as transmissões pré-prova tivessem evoluído daí…
Bom dia.
Interessante essa lembrança para todos que vivenciaram e parece que eram tempos melhores, mas na realidade não, hoje no geral as coisas estão mais encaixadas no país, fora o tal do politicamente correto que é um saco.
Lembro bem dessa corrida, uns primos fizeram um churrasco naquela noite mas não fui, fiquei em casa, coloquei um despertador, que fazia mais barulho que bateria de escola de samba, para “barulhar” minutos antes da largada, deixei programado um vídeo cassete da JVC 4 cabeças com fita da BASF para gravar a prova, e assisti em meu quarto numa TV da Philips em preto e branco de 17 polegadas, a mesma que vi a eliminação do Brasil na Copa da Espanha em 1982 para a Itália.
Flávio quanto a transmissão que a poderosa fez, realmente é melhor e parece mais natural que as de hoje, inclusive sensacional eram as transmissões que vocês faziam no final dos anos 80 início dos 90 pela Rádio Bandeirantes, Edgar de Melo Filho também era muito bom, e eu ouvia daqui de longe em ondas curtas, era o único jeito de captar à época a RB em meu estado.
Valeu pela dica!
Grande Reginaldo Leme, o ranchariense voador: nao só é o melhor comentarista de automobilismo, como o primeiro jornalista brasileiro que acelerou um F1, certo?
Reginaldo buscava a informação objetiva, de uma forma natural e descontraída.
E ainda busca, claro.
Grande profissional.
Me lembro dessa corrida como se fosse hoje. Alguma outra vez um campeão abriu passagem para seu companheiro de equipe ganhar a prova?
Piquet, 1983 (salvo engano).
Schumacher, Indianápolis/2002 (sem engano).
Piquet em Kyalami 83 precisava poupar o motor, porque não precisava da vitória com o abandono de Prost. Mas precisava sim dos pontos porque estava atrás na tabela, no que agiu certíssimo!
Senna em 1991 já tinha liquidado a fatura com Mansell na brita, e segundo entrevista que li na época, só deixou a vitória de presente para o Berger por muita insistência do time, ou seja, essa do “eu sabia” nunca colou com ninguém.
boa
Acho que o Piquet comentou uma vez que o Senna não cederia uma vitória “de graça” nem em corrida de velotrol, o cara era competitivo pra caramba. Essa história de ele só deixar o Berger passar no final gerou um estresse do caralho, porque o Berger sacrificou a corrida dele no começo para fazer o “coelho”, e a retribuição do Senna foi humilhar o cara, deixando claro para todo mundo que “ele só ganhou porque EU deixei!”
Se resta alguma dúvida da descontração e do quanto é sacana é só ouvir a tradução num português japonesado do Reginaldo para a resposta do Nakajima. Rssssssssss.
E o Massa na mesma situação do Piquet… E nem campeão é. Desfaço-me de ilusõee em vê-lo ainda um tempo pela Williams.
Vamos acabar com reprises do “The Voice” nos horarios destinados à corrida.
Lamentável.
Quanto arrependimento… Em 1991 eu estava morando em Nagoya que não é muito longe de Suzuca. Mas, como fazia pouco tempo que tinha chegado ao Japão e não sabia falar quase nada em japonês, acabei não indo assistir. Acabei perdendo a chance de ver ao vivo o último título do Ayrton. Lastimável!!
Me desculpem, Suzuka é com “K”.
nostalgico pensar que havia completado 7 anos poucos dias antes e comecei a ver f-1 desde então!
Até a transmissão era melhor. Voz com jeito de interurbano! Muito bom. Outra: dá para imaginar algo assim no Brasil de hoje? O pessoal ficando a madrugada acordado para ver… Massa?! Rubinho?! Acho que não faltam pilotos, e sim faltam torcedores. Costumo dizer que a sorte de Piquet e Senna foi ter uma época sem “desvio de foco”, ou seja, sem internet ou iqualquercoisa! Acho que se houvesse a tecnologia que tem hoje Piquet e Senna serão ídolos sim, não mitos como são hoje.
”Será que a Ferrari vai estragar o nosso dia???? Hoje não!!!! Hoje não!!!! Hoje sim!?… Hoje sim!?…”, ”Felipe, Fernando Is faster than you. Do you understand the message? Ok, Felipe, you is a faithful driver. Sorry.”
A voz vinha por telefone, via LP (linha permanente), e dava uma volta danada. Saía do país de origem, batia em algum lugar no meio do caminho e, finalmente, chegava ao Brasil.
A Globo tinha duas LPs, main e backup. E, naqueles tempos, podia acontecer das duas falharem. Aí entravam os valorosos Belisário Neto (Léo Batista), Fernando Vanucci ou quem quer que estivesse escalado pro plantão, diretamente dos estúdios do RJ.
Schumacher : Espero que eu vença a minha primeira corrida aqui.
Mal ele sabia o que iria acontecer com ele anos e anos depois. Chega a ser engraçado, dá vontade de entrar no tape e falar “relaxa cara, isso você vai cansar de fazer, mas cansar mesmo”.
Saudade dessa época, era quase tudo melhor do que hoje: a música, os eventos esportivos, a televisão brasileira… A única coisa daquela época que era pior do que hoje era a economia. E, nessa época, as drogarias ou farmácias daqui do Brasil vendia a linha de cométicos masculinos Denim, o cheiro da sua colônia era o melhor que já senti, quando menino, não sei por quê que a Denim não é mais vendida aqui no Brasil…
”cosméticos”, quis dizer.
A Denim patrocinava a Williams na época; é verdade, sumiu do mapa essa marca!
Não, uma coisa que era pior naquela época, o figurino das mulheres de final dos anos 80 era de doer.
Caramba.. eu tinha 11 anos.
Lembro de tudo. E dá uma saudade daquela época..
Reginaldo, monstro! Hoje, em dia temos que aguentar o Rubinho, pé de pano, fazendo perguntas rasas, para não dizer i…
Pergunta é-pica do Reginaldo, como pode isso, na Globo?
Pois o automobilismo no Brasil morreu juntamente com Senna, depois daquele 1º de maio houve um desinteresse geral. É muito triste ver F1 hj e como está o esporte a motor no País.
Amigo, me desculpe, discordo de você em relação ao desinteresse porque se fosse geral, nós não estaríamos em um blog especializado em automobilismo, além disso, ano após ano as arquibancadas de Interlagos estão cada vez mais cheias.
Pena que nossos últimos representantes não têm aquele algo mais que o Émerson, o Nelson e o Ayrton tinham.
Minha humilde opinião.
Abraço.
Em tempo: Parabens Flavio e sim. Bons tempos aqueles… hoje é tudo tecnologico demais, bonito demais, engraçadinho demais, politicamente correto demais. demagogo demais, ou seja, uma chatice debiloide sem tamanho.
Parabens ao Reginaldo tbm. Na verdade, quem tinha que narrar corridas hoje em dia, era ele hehehehehehe.
A merda começou quando o Reginaldo Leme passou a ser só comentarista e o João Pedro Paes Leme virou repórter da F1.
Nossa, boa lembrança. Eu tinha 11 anos e assisti essa corrida…. hehehehe.
Tive que passar de ano no colegio no 3 bimestre kkk, pq senao minha mae nao deixava eu ficar acordado até a madrugada pra ver kkkk….
Saudade. Tambem saudade de quando eram excelentes reportagens e quando o galvao só narrava kkkkkkk…. e de quando a globo fazia boas transmissoes pré corrida…….
Piquet já começa a entrevista segurando o riso. Dois vagabundos, rs.
seria fácil se houvessem repórteres como o Reginaldo Leme e pilotos como o Nelson Piquet…pena que não os há….
Saudades desse tempo… Ah, sim… não é agora em novembro que se completam os 20 anos da última vitória do Senna… em Adelaide?
Pior q é.
E depois reclamaram da camisa do Dunga… hahahaha
“Quando a gente tem receio assim de dar pra trás é que a coisa é grande” – Reginaldo Leme 9:24
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Piquet não entendeu a piada.
haha. Pois é.
Essa sim foi uma corrida CHATA pra ca…lho!!
“A F1 sem Nelson Piquet ficou chata”.
“A F1 sem Piquet, morreu”.
Estão vendo como é um saco? rs
Mas sou fã de Piquet e não fico repetindo essa frases aí de cima. Acompanho a F1 até hoje e não perco uma corrida. Inclusive aqueles campeonatos CHATOS com o domínio da McLaren de 89 a 94…em meio a toda aquela TIETAGEM e pachequice das manhãs de Domingo daquela época.
Frustrante ficar acordado até quase duas da manhã pra ver um campeonato terminar com um acidente PROVOCADO na primeira curva. Aconteceu 2 vezes.
CAMPEONATOS CHATOS AQUELES.
pouca gente que tem a mesma opnião que a minha.
Pessoal reclama da F1 atual, mas antigamente haviam corridas que o primeiro colocada dava uma volta no segundo.
vcs falam que era uma época boa só pq tinha brasileiro andando na frente , o 1º colocado fez a pole com 1:34.7 o quarto colocado fez 1:36.6 levou 2 segundos ,o 10º colocado que era piquet virou 1:38.5 , tomando 4 segundos , e ainda me falam que hoje tá sem graça , que a marussia disputa outro campeonato , kkkkkk
Boa!!!
Isso variava muito na corrida também. Por isso, era possível ver alguém que tomou 4s no treino, ganhando a corrida. Mané.
antes de chamar uma pessoa que você não conhece de mané , assista a corridas e mede em que situações elas ganharam . só pra sitar . piquet ganhou no canadá , sem willams e Maclaren na pista , seu idiota !!!!!
Era possível na pista?????? Quando???? E como um carro 4sec mais lento ganharia sem o adversário ter problemas??????
Verdade. Mas também tem que levar em consideração que nessa época a informação que os pilotos tinham era menor pra tirar o máximo do carro e andar no limite, por isso, a diferença de 1s não importava tanto. Hoje o cara acerta o carro pelo volante, dá 10 voltas e já sabe qual é o acerto ideal. Na segunda saída do pit já tá virando 10 voltas no mesmo décimo. Tanto que o Hulkenberg que anda muito mais que o Gutierrez coloca hoje em dia no máximo 0,5s. Se fosse nessa época ele colocaria muito mais tempo no Gutierrez.
Os carros antigamente eram mais diferentes uns dos outros, e o que andava bem numa pista podia se ferrar em outra, e vice-versa. Neguinho fazia pole numa corrida, na outra podia largar em 12° a 4 segundos atrás. A variabilidade era muito maior, inclusive pelas quebras. Hoje em dia, os carros são muito muito muito parecidos e não quebram, as diferenças são pequenas, porém constantes: o melhor carro é sempre o melhor em todas as pistas; a Marrussia só toma 2 ou 3 segundos dos ponteiros, mas vai ser sempre a pior com essa mesma diferença, no máximo incomoda a Caterham.
Que me lembre esses programetes ocorriam nas corridas de madrugada para ajustar à grade. Às vezes o supercine acabava antes da hora do começo da corrida.
Tem que ver o que a SKY e a BBC fazem – começam a transmissão quase duas hora antes.
Bons tempos, todos acompanhavam F1, parecia final de campeonato de futebol. Hoje, tem gente que nem lembra que F1 existe.
Um clássico atrás do outro: Regi usando microfone fora do padrão e sem cubinho da Globo, GC errado (Benneton ao invés do correto, Benetton), etc.
Mas o que são esses detalhes perto do conteúdo? Hj em dia a Globo se preocupa tanto com a forma que não leva conteúdo algum ao público. Tudo muito lindo, o mais belo cocot que já se obrou.
A Globo só faz o que é o retrato do mundo. Hoje as pessoas te avaliam pela beleza da tua roupa e da tua cara (de preferência no Facebook). E quando vc for vender um carro, esqueça de revisar o que tem dentro. Basta pintar o para-choque e vão achar o teu carro maravilhoso.
Realmente, muito melhor.informação preparada, apurada e analisada, sem enrolação e papéis ridículos. Talvez atualmente não exista o acesso aos pilotos como o Reginaldo tinha….A entrevista do Prost parece que é na porta do quarto de hotel dele…mas com certeza dá pra fazer reportagens bem mais interessantes do que Burti e Barrichello constatando o óbvio.
E o maroto Reginaldo emprestando um sotaque japonês de pasteleiro à tradução do Nakajima?
“Nakajima acha que vence Senna. A corrida e o campeonato também, né?”.
Impagável!
O detalhe desse “né?” na tradução foi muito bom mesmo!! Ri muito também.
Os tempos são outros esportivamente e socialmente. Não sei se a linguagem seria a melhor para hoje, mas a fluidez da matéria sem dúvida atrai até mesmo o mais desinteressado por automobilismo. Tudo parecia mais próximo e alcançável.
As corridas, em geral, não tem mais o apelo popular de outrora para ter tanto espaço televisivo. E se não foi com o UFC, parece que tudo pressiona para que encontrem outro esporte “de entretenimento” para substituir a F1, quem sabe no médio prazo. Outros tempos.
HAHAHAHAHAHAHAH Olha esse Reginaldo HAHAHAHA
Leo Batista falou “Honda” duas vezes no começo do vídeo. Isso seria impossível de se ver nos dias atuais.
hoje seria: motores da “HRC”
Schumacher falando da primeira vitória! Pode, Arnaldo? rs
Excelente vídeo, Léo Batista abrindo as transmissões o Reginaldo entrevistando pilotos e etc…fico aqui imaginando o que deve passar na cabeça desse pessoal quando nos dias atuais assistem p Barrichello e o Burti tentando traduzir as conversas pelo rádio e tietando os pilotos no grid.
E o vídeo vem em boa hora, já que a turma do Galvão anda bem saudosista até.
Domingo passado estavam comentando sobre “como era gostoso” o sistema de classificação dos anos 90(Uma hora livre para todos)
Nossa! era outra coisa aí.. Por que não fazem assim de novo? Porque o automobilismo era o carro-chefe do esporte brasileiro (isso é notório devido ao grande interesse do povo brasileiro na época), tinha brasileiros andando na frente e um prestes a ser campeão.. como se sabe tudo mudou em 94 com a morte de Senna e o tetra da seleção brasileira na copa e com o “fracasso” dos brasileiros que vieram depois na F1.
Sem contar que os tempos eram outros, vide a facilidade que o Reginaldo Leme conseguia em entrevistar os pilotos. Hoje em dia seria possivel o mesmo com os pilotos do atual grid?
Interessante que, neste mesmo GP do Japão de 1991, a Globo transmitiu também os treinos livres da sexta-feira, coisa que só fazia no Brasil.
Outro teste foi a transmissão do warm-up de meia hora no GP da África do Sul de 1993, única vez em que o fizeram.
Devia ser muito bacana escalar Galvão & Cia, a equipe A do Globo, para transmitir um filler de programação.
Caca,
Por um acaso vc tem esse video do warm-up?
Sim, senhor.
Legal demais o vídeo. Como você comentou quando falou da corrida do Senna em 1988: “eram tempos em que se falava de corrida em botequins e padarias. “.
Soou engraçado o duplo sentido no comentário para o Piquet: “Quando a gente tem receio de dar para trás é porque a coisa é grande”.