PEIXOTO
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SÃO PAULO – Já não lembro que ano foi. 2013, 2014, talvez. Meu Lada quebrou nos treinos. O Peixoto mandou mudar o número do carro dele e colocou o #96, como no meu DKW. Um Bianco.
Quem empresta um carro de corrida? O Peixoto emprestava. O Peixoto era a generosidade em pessoa. Iluminava todos nós nos boxes. Médico, construiu um hospital no Vale do Ribeira e depois de anos, quando decidiu parar de correr com a gente, voltou para sua Maceió. Trocou o asfalto pelo mar, para velejar.
Ontem de manhã o Peixoto recebeu a quadriculada depois de terminar sua linda corrida. Um beijo, amigo. Um beijo. E saiba que a tristeza é infinita.
(Na foto abaixo, o Peixoto está de vermelho no pódio ao lado do Nenê Finotti. Foi em Londrina. Ele ganhou a corrida. Mas chamou o Nenê para receber o troféu. Nenê que ontem me disse: maior alegria do mundo é ter sido chefe de equipe de alguém como o Peixoto. Ele nos encheu de alegria.)
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Que Deus o receba em toda sua bondade, e acolha o coração da família e dos amigos.
Linda homenagem.
Conheci o carro, não piloto.
Parabéns escriba , emocionante o relato , que Deus o tenha,,,,