Breno Fornari, 82
SÃO PAULO – Morreu na madrugada de hoje em Porto Alegre Breno Fornari, aos 82 anos. Vencedor da primeira edição das Mil Milhas Brasileiras, em 1956, tricampeão da prova, tem toda sua trajetória exemplarmente contada pelo Paulo Peralta no Bandeira Quadriculada.
Sua morte ocorre na véspera do grande evento de carreteiras que acontece neste fim de semana em Passo Fundo, realizado pelo Paulo Trevisan.
À família, os sentimentos. O automobilismo brasileiro lhe deve todas as homenagens.
Estive em Passo Fundo ajudando o Paulo Trevisan na organização da Prova das Carreteras, e lhes digo que foi emocionante a homenagem ao nosso saudoso amigo Breno.
Foi Hino Nacional, ronco de 17 Carreteras, em seguida, um minuto de silêncio e o desfile da Carretera 35 em marcha lenta pilotada pelo filho Alexandre Fornari que ainda teve forças para tanto.
A família Fornari, nosso carinho e votos de muita luz e paz.
Um forte abraço
Eugênio Tramontini
É com pesar que leio esta notícia, porque se foi mais um desbravador e grande piloto do nosso automobilís- mo.
Tive a oportunidade de conhecer o Breno Fornari aqui em Porto Alegre quando ainda cuidava da sua oficina junto com o seu filho Carlos Alberto Fornari, o Neco, na década de ’80.
Meus pêsames à família pois foi uma pessoa querida pela família e pelos amantes do automobilísmo, e que deixou esta paixão para os filhos Antonio Fornari, o Neni, o Neco e para os netos.
Mais é chover no molhado. Perdemos um idolo que marcou epoca. Provavelmente vai alinhar na primeira fila la em cima.
Boa noite Flavio, boa noite amigos.
Eu tive a boa sorte de conhecer o Sr Breno e foi a realização de um de meus sonhos.
Espero que a familia tenha todo apoio que necessita neste momento.
Em nome de minha familia, nossas sinceras condolências.
Breno Fornari o grande parceiro de Catarino Andreatta, importante piloto da não menos importante escuderia Galgos Brancos, de tanta tradição no automobilismo brasileiro.
Desbravadores dos bons tempos das primeiras Mil Milhas. Vieram aqui e lavaram por tres vezes o enorme Troféu.
Em 1956 eu estava lá, na largada das I Mil Milhas Brasileiras.
E agora Breno parte para o Autódromo lá de cima.
Condolencias a familia.
Neni e Neco meus mais sinceros sentimentos pela perda do pai Breno.
Lembro dos dias que saia de casa na madrugada e pegava ônibus da zona norte até a Otto Niemaier para acompanhar as 12hs de Porto Alegre, onde normalmente Breno Fornari dava show. Tenho certeza que ficaram os ensinamentos de luta e trabalho que vocês tão bem souberam assumir. Papai Fornari estará, a partir de agora, acompanhando as corridas que ele tanto gostou, lá de cima das arquibancadas.
Conheci ano passado o Neco Fornari aqui no Autódromo de Curitiba, quando ele mostrava o projeto de uma categoria nova (que ainda nao saiu do papel) e o achei uma pessoa muito simples e simpática… Deve ser de família isso.
Deixo aqui meus sinceros sentimentos a todos da Família Fornari.
Flávio,
Uma lenda se vai e entre para história do nosso automobilismo que anda meio sem rumo.
Com relação a sua coluna no grande prêmio, há muito tempo vc não escrevia uma análise tão boa e que sucitasse novas reflexões sobre o embróglio na Mclaren.
Abraço
Meus sentimentos mais sinceros à família. Eu só conhecia o nome do Breno Fornari, foi muito bom ler uma matéria numa das últimas Quatro Rodas Clássicos, sobre ele e seu protótipo Regente.
Só sei que, se existe um céu, o grid de largada tá ficando bem interessante por lá…
Pai do Neni, Alexandre e Neco…uma simplicidade de pessoa e apaixona pela coisa!!!
Vai conversar com a Dnª Clotilde uma barbaridade…
Meus pêsames a familia…
Falo por mim…, ‘no’ autódromo de Tarumã.
(aquilo não tem explicação!)
Estou fora do sul á tempos, mas acho que a Classic ia ser hiper festejada por lá FG!!!!
A inexorabilidade da bandeirada final. Sai de cena um dos mitos dos primórdios do automobilismo romantico, e um ícone do Rio Grande do Sul. Seu nome está e será preservado na memória dos que amam automobilismo. Eu o vi correndo no Templo de Interlagos.
Condolências à família.
Fornari,Andreatta,Raul Fernades,Karl Iwers,Antoninho Burlamaqui,Pedro Pereira Carneiro, estão entre os pioneiros e mantenedores da tradição
da modalidade “Força Livre”,pilotando as “carreteiras”,pelas estradas do Rio Grande.Posteriormente, em São Paulo,mantiveram a invencibilidade nas 1000 milhas,por alguns anos.Foi uma época em que o idealismo predominava.Os pilotos, eram mecânicos de seus próprios carros.
Merecem as devidas homenagens,do público que maravilhavam com sua audácia,e dos aficionados .