O desenho do traçado é criminoso. Só um joselito pra colocar uma chicane que acaba de frente pra uma árvore sem proteção.
Ewerton Calebe
7 anos atrás
Tragédia, sim.
E não acontecem algumas por aqui por pura sorte. É kart dentro de shopping, no meio das pilastras, em piso com verniz… Tá certo que o kart se arrasta, mas eu não ando NEM A PAU.
Além dessas ainda tem de vez em quando os “já perdi mesmo”, que andam feito retardados nas baterias abertas por aí, com total desleixo dos organizadores. Mas, como já me disseram nesse mesmo kartódromo, não da pra esperar muito de prova em bateria aberta – quando eu só queria, sei lá, uma costela intacta.
Kart é encarado como bate-bate cronometrado por aqui.
Amadorismo vem de cima, em pequenas parcelas ao longo do tempo – e que passam despercebidas. 780 mil delas. Isso no país de Piquet e de Fittipaldi. Imagina na colômbia.
lucas
7 anos atrás
Rapaz qualquer ignorante vê que aquela árvore era um risco, os pilotos passavam muito perto..Na minha cidade teve um acidente de MOTOCROSS do mesmo jeito com vitima fatal, deixaram um coqueiro ao lado da pista e o piloto bateu nesse coqueiro vindo a ter morte instantânea..Errado é se deixar arvores, obstaculos perto de pista….tem que ter maior espaço possivel..DEU SORTE ESSE PILOTO.
Rodrigo Moraes
7 anos atrás
Há algum tempo, quando passava automobilismo na TV (não me lembro se no Speed, TVA…), costumava passar uma categoria tipo nascar na Colômbia. Os circuitos permanentes não eram muito melhores do que isso, não. Acho que é uma questão de conscientização, de valorizar a vida, de entender que a prática de um esporte (hoje quase irrelevante – qual fabricante usa experiência de pista pra melhorar seus carros de rua?) não pode custar uma vida. Teve chiadeira quando proibiram o Grupo B, quando colocaram cimento nas largas áreas de escape, quando sugerem fechar o cockpit do F-1 pra tentar evitar mortes como as duas últimas que ocorreram (de Villota e Bianchi). Pode ser que na Colômbia achem que obstáculos mortais na pista sejam o que dá graça à corrida. Vai saber…
Burros, burros, todos; tanto organizadores como pilotos e até quem estava alí assistindo. E ainda tinha um poste para o caso do cara escapar da árvore.
Thiago Azevedo
7 anos atrás
Putz, acho que foi uma das piores batidas que já vi, pois o cara parou na árvore. A quanto ele estava na hora da batida? Foi a zero instantaneamente.
E não é apenas a árvore. Tem o barranco também. Sem a árvore ele provavelmente teria se machucado bastante.
O melhor para ele e para a família.
Renato de Mello Machado
7 anos atrás
Poxa! Mas queriam o quê? com uma pista dessas.
Guilherme Abreu
7 anos atrás
Lembrei-me de quando era criança/pré-adolescente e corria de kart aqui em MG. Só tínhamos 2 opções de kartódromos, o de Ipatinga e o de Juiz de Fora. As demais pistas, tanto na região metropolitana de BH quanto no interior, eram improvisadas e muitas perigosas. Vi muito gente se machucar.
Carlos Pimenta
7 anos atrás
Aqui em Brasilia, no estacionamento do CEUB, no fim dos anos 70, um pai colocou seu filho do Mini SS, empurrou, só que o acelerador estava travado, o Kart saiu em rota de colisão, bateu num poste, morreu na hora, eu cheguei a ver o chassi, o estrago foi muito parecido com esse ai.
Rafael Cejulio
7 anos atrás
Uma sucessão de erros,
Quem desenhou a pista pelo jeito era um gênio pra usar uma arvore de chicane.
Outro gênio aprovou a pista com a bendita arvore.
Os pilotos aceitaram ou foram pressionados correr sabendo do perigo de uma arvore na pista e que em algum momento ia dar merda, e deu…
Tivemos um acidente assim numa pista improvisada no nordeste onde um piloto bateu num poste e ninguém até hoje foi responsabilizado.
Merdas acontecem, mas esta estava anunciada…
Corrida clandestina de kart vitima empresário em Carpina. Os organizadores não eram licenciados para promover eventos de velocidade e também não seguiam princípios básicos de segurança.
No Rio de Janeiro um piloto, advogado, conseguiu liminar para uma corrida num circuito improvisado e ele próprio morreu num acidente na dita corrida.
Glauco Tavares
7 anos atrás
As condições eram tão ridículas que a batida contra a arvore ainda foi o menor dos males, O Kart decola quando acerta o canteiro e não fosse a arvore ali o piloto cairia no espaço onde estava o publico já que a “proteção” era um alambrado de parquinho de pré escola. Concordo com a opnião do José, como pode um piloto aceitar correr nestas condições?
moisesimoes
7 anos atrás
– Com várias cabeças pensantes acontece isso. Vai entender.
Melhoras pra ele.
Joca
7 anos atrás
Foi uma panca seca, não sei se sobrevive. Minha opinião quanto a segurança, Quando se veste o macacão muitos se transformam. Não existe pista 100 % segura. o problema não foi a árvore mas sim a proteção de pneus no barranco que pareceu não existir o Kart se projetou.
Jr.
7 anos atrás
Tragédia anunciada…
E os espertões dos organizadores da prova ainda fazem a chicane de encontro à árvore e um poste… É amadorismo demais pro meu gosto, e como o colega acima disse, como aceitaram correr nessa pista?
Foi a primeira coisa que percebi! Não tinham nem bandeirinhas… Isso é culpa dos próprios pilotos. Imagino que não tem locais para correr e se sujeitam a competir em locais não apropriados!
askjao
7 anos atrás
Mas que porrada!!!!! A primeira vez que andei de kart, nesses karts indoor da vida, acertei uma pilastra porque perdi a traseira em uma curva longa, de 180 graus. Bati a costela no volante e até hoje não entendi como não quebrei nada. Esse ai nasceu de novo.
José
7 anos atrás
Acho engraçado certas coisas… na reportagem do GP diz que o piloto era um veterano e com carreira sólida no kart, sendo inclusive finalista de campeonato e a família do piloto diz (depois de acidentado apenas) que a pista não cumpria requisitos mínimos de segurança. E daí que vem minha dúvida, gostar de correr é uma coisa, estar sob contrato (como Senna em Ímola 94 ou Schumacher na mesma Ímola 2003) e não poder se recusar a correr é outra, mas você sendo piloto de kart, experiente, vendo que a pista não tem segurança, que tem uma porra duma árvore na saída de uma chicane de alta velocidade, você não tem culhão pra chamar os outros pilotos e dizer que não dá pra correr? Ou simplesmente se negar a correr? Não, você aceita e dá de cara na árvore.
Exatamente. Esse piloto foi finalista de mundial de shifter. Um cara com tal experiência obviamente percebeu que essa pista não apresentava mínimas condições de segurança. Não devia ter corrido.
Pô, cara, mas mesmo usando esse seu raciocínio, seria um bom motivo pra não correr. O acidente poderia ser com qualquer outro piloto. Se ele tem experiência, deveria ser uma das principais vozes a protestar.
Eu acho que o pessoal na Colômbia acha normal esse padrão de “segurança”. Procure no Youtube algumas corridas de carro e moto por lá, é de assustar. Talvez isso explique a atitude desse cara. Na verdade, só isso explica.
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
O piloto está se recuperando, segue vídeo on-board do acidente e o piloto mandando um recado do hospital: http://noticias.caracoltv.com/medellin/este-es-el-estado-de-salud-del-piloto-sebastian-mesa-tras-accidente-en-valida-de-karts
O desenho do traçado é criminoso. Só um joselito pra colocar uma chicane que acaba de frente pra uma árvore sem proteção.
Tragédia, sim.
E não acontecem algumas por aqui por pura sorte. É kart dentro de shopping, no meio das pilastras, em piso com verniz… Tá certo que o kart se arrasta, mas eu não ando NEM A PAU.
Além dessas ainda tem de vez em quando os “já perdi mesmo”, que andam feito retardados nas baterias abertas por aí, com total desleixo dos organizadores. Mas, como já me disseram nesse mesmo kartódromo, não da pra esperar muito de prova em bateria aberta – quando eu só queria, sei lá, uma costela intacta.
Kart é encarado como bate-bate cronometrado por aqui.
Amadorismo vem de cima, em pequenas parcelas ao longo do tempo – e que passam despercebidas. 780 mil delas. Isso no país de Piquet e de Fittipaldi. Imagina na colômbia.
Rapaz qualquer ignorante vê que aquela árvore era um risco, os pilotos passavam muito perto..Na minha cidade teve um acidente de MOTOCROSS do mesmo jeito com vitima fatal, deixaram um coqueiro ao lado da pista e o piloto bateu nesse coqueiro vindo a ter morte instantânea..Errado é se deixar arvores, obstaculos perto de pista….tem que ter maior espaço possivel..DEU SORTE ESSE PILOTO.
Há algum tempo, quando passava automobilismo na TV (não me lembro se no Speed, TVA…), costumava passar uma categoria tipo nascar na Colômbia. Os circuitos permanentes não eram muito melhores do que isso, não. Acho que é uma questão de conscientização, de valorizar a vida, de entender que a prática de um esporte (hoje quase irrelevante – qual fabricante usa experiência de pista pra melhorar seus carros de rua?) não pode custar uma vida. Teve chiadeira quando proibiram o Grupo B, quando colocaram cimento nas largas áreas de escape, quando sugerem fechar o cockpit do F-1 pra tentar evitar mortes como as duas últimas que ocorreram (de Villota e Bianchi). Pode ser que na Colômbia achem que obstáculos mortais na pista sejam o que dá graça à corrida. Vai saber…
Burros, burros, todos; tanto organizadores como pilotos e até quem estava alí assistindo. E ainda tinha um poste para o caso do cara escapar da árvore.
Putz, acho que foi uma das piores batidas que já vi, pois o cara parou na árvore. A quanto ele estava na hora da batida? Foi a zero instantaneamente.
E não é apenas a árvore. Tem o barranco também. Sem a árvore ele provavelmente teria se machucado bastante.
O melhor para ele e para a família.
Poxa! Mas queriam o quê? com uma pista dessas.
Lembrei-me de quando era criança/pré-adolescente e corria de kart aqui em MG. Só tínhamos 2 opções de kartódromos, o de Ipatinga e o de Juiz de Fora. As demais pistas, tanto na região metropolitana de BH quanto no interior, eram improvisadas e muitas perigosas. Vi muito gente se machucar.
Aqui em Brasilia, no estacionamento do CEUB, no fim dos anos 70, um pai colocou seu filho do Mini SS, empurrou, só que o acelerador estava travado, o Kart saiu em rota de colisão, bateu num poste, morreu na hora, eu cheguei a ver o chassi, o estrago foi muito parecido com esse ai.
Uma sucessão de erros,
Quem desenhou a pista pelo jeito era um gênio pra usar uma arvore de chicane.
Outro gênio aprovou a pista com a bendita arvore.
Os pilotos aceitaram ou foram pressionados correr sabendo do perigo de uma arvore na pista e que em algum momento ia dar merda, e deu…
Tivemos um acidente assim numa pista improvisada no nordeste onde um piloto bateu num poste e ninguém até hoje foi responsabilizado.
Merdas acontecem, mas esta estava anunciada…
Corrida clandestina de kart vitima empresário em Carpina. Os organizadores não eram licenciados para promover eventos de velocidade e também não seguiam princípios básicos de segurança.
No Rio de Janeiro um piloto, advogado, conseguiu liminar para uma corrida num circuito improvisado e ele próprio morreu num acidente na dita corrida.
As condições eram tão ridículas que a batida contra a arvore ainda foi o menor dos males, O Kart decola quando acerta o canteiro e não fosse a arvore ali o piloto cairia no espaço onde estava o publico já que a “proteção” era um alambrado de parquinho de pré escola. Concordo com a opnião do José, como pode um piloto aceitar correr nestas condições?
– Com várias cabeças pensantes acontece isso. Vai entender.
Melhoras pra ele.
Foi uma panca seca, não sei se sobrevive. Minha opinião quanto a segurança, Quando se veste o macacão muitos se transformam. Não existe pista 100 % segura. o problema não foi a árvore mas sim a proteção de pneus no barranco que pareceu não existir o Kart se projetou.
Tragédia anunciada…
E os espertões dos organizadores da prova ainda fazem a chicane de encontro à árvore e um poste… É amadorismo demais pro meu gosto, e como o colega acima disse, como aceitaram correr nessa pista?
Foi a primeira coisa que percebi! Não tinham nem bandeirinhas… Isso é culpa dos próprios pilotos. Imagino que não tem locais para correr e se sujeitam a competir em locais não apropriados!
Mas que porrada!!!!! A primeira vez que andei de kart, nesses karts indoor da vida, acertei uma pilastra porque perdi a traseira em uma curva longa, de 180 graus. Bati a costela no volante e até hoje não entendi como não quebrei nada. Esse ai nasceu de novo.
Acho engraçado certas coisas… na reportagem do GP diz que o piloto era um veterano e com carreira sólida no kart, sendo inclusive finalista de campeonato e a família do piloto diz (depois de acidentado apenas) que a pista não cumpria requisitos mínimos de segurança. E daí que vem minha dúvida, gostar de correr é uma coisa, estar sob contrato (como Senna em Ímola 94 ou Schumacher na mesma Ímola 2003) e não poder se recusar a correr é outra, mas você sendo piloto de kart, experiente, vendo que a pista não tem segurança, que tem uma porra duma árvore na saída de uma chicane de alta velocidade, você não tem culhão pra chamar os outros pilotos e dizer que não dá pra correr? Ou simplesmente se negar a correr? Não, você aceita e dá de cara na árvore.
Exatamente. Esse piloto foi finalista de mundial de shifter. Um cara com tal experiência obviamente percebeu que essa pista não apresentava mínimas condições de segurança. Não devia ter corrido.
José,
É que a maioria sempre pensa que com eles não acontece nada, só com os outros.
Pô, cara, mas mesmo usando esse seu raciocínio, seria um bom motivo pra não correr. O acidente poderia ser com qualquer outro piloto. Se ele tem experiência, deveria ser uma das principais vozes a protestar.
Eu acho que o pessoal na Colômbia acha normal esse padrão de “segurança”. Procure no Youtube algumas corridas de carro e moto por lá, é de assustar. Talvez isso explique a atitude desse cara. Na verdade, só isso explica.