Do caboclo Joaquim
SÃO PAULO (É talvez eu seja simplesmente/Como um sapato velho/Mas ainda sirvo/Se você quiser/Basta você me calçar/Que eu aqueço o frio/Dos seus pés) – E não bastasse a simpatia, a verve, o conhecimento, a capacidade de agregar, eis que nosso Joaquim desfila também seus dotes literários na última Retrovisor.
Leiam e deliciem-se.
Poxa Brandão, eu achava que você gostava de mim! Agora você vem com essa história de pegar carona à pé com caboclo! Sabe-se lá onde fica os Estados Unidos pra esse cara!
Eu continuo sempre por aqui, só parei um pouco de comentar porque o Gomes tá postando uns tópicos bem difíceis. E aí eu deixo pra você, o grande Joaquim, pro Cláudio e companhia!
Bjo à todos
Juca,
As vezes eram mais legais as viagens que as corridas. Essa maluquice sua nunca aconteceu comigo, mas me lembro de duas em 1973 , a primeira indo e a segunda voltando da F1, que foram sensacionais. Valeu!!
Pessoal, obrigado pelas citações, essa foi mais uma gentileza e cortesia da dupla Flávio e Brandão que me franquearam democraticamente o espaço e me incentivaram a escrever. Tem mais, a história do Aramim e outra do Chicão numa roubada pro GP de Fortaleza de 69. Mas essas, depois eu conto. Abraços e grato a todos.
Ouvi em Interlagos essa e a história do aramim (já deram o furo antes) no dia em que conheci esta grande figura que é o Joaquim e o Roberto Brandão.
concordo com o que disseram, no estilo Joaquim de contar causos fica ainda melhor… tentei gravar pra por o audio no meu blog, mas não deu – problemas de direitos autorais – quando saquei o gravador 3 seguranças chegaram me empurrando – é duro tentar ter acesso a celebridades… :)
Joaquim, você é um verdadeiro héroi, eu conheci essa estrada no ano de 86, quando fui de Brasília até Senhor do Bonfim, se na época em que eu fui era uma aventura, imagine quando você passou por alguns anos antes.
Realmente, certas aventuras são inesquecíveis, eu tenho a minha também, que foi rodar o Brasil, subindo pelo litoral e retornando pelo interior em um passat com meu cunhado.
Grande Joaquim,
Eu e oBrandão já tínhamos tido o privilégio de ouvir essa história em Interlagos.
Acreditem, fica muito mais saborosa com o sotaque do Joaquim…
Agora a sugestão: Se voces acham que essa é boa, esperem até ele contar – e eu espero que o faça muito breve – a história do mineiro turrão e do aramim…é de rolar!
Olha a Pri de volta, aí gente!
Quem sabe ela encontra o caboclo e pega uma carona com ele para vir assistir à SuperClassic nos 500 km, no final de Julho!
Caminho da roça Anápolis- Montes Claros. Adorei isso! Conheço demais essa estrada, meu padrinho morava em Anápolis, quando ele tinha plantação de arroz, e eu passava minhas férias inteiras em Goiás. Bons tempos!
Quanto ao cabloco, como tem maluco no mundo!
Parabéns pela coluna, Joaquim!
Bjo
Que maravilha, texto sensacional. Estou esperando a próxima.
Muito bom!
Caro Joaquim. Não esperava de você nada menos do que isso. Uma aventura, carros e nomes. Obrigado e parabéns.
Esta coluna me fez lembrar uma história interessante. A partir de Valença-RJ, vindo para S.Paulo também para assistir a uma corrida de super-vê. Ali por Queluz quebrou a hélice plástica de meu DKV 65, já com lubrimax. À noite, sábado, sem encontrar a peça, consegui uma tesoura de aço na borracharia, recortei o triângulo metálico que havia no carro, dei uma empenada nas hastes, montei e voltei até Valença. Há testemunhas.
Maravilhosa história do Joaquim!
E ele ainda me manodou para corrigir e reescrever! Corrigir o quê? reescrever o quê?
Já estava maravilhosa!
A sorte é que eu ouvi a história ao vivo e a recebi escrita, em primeira mão!
O cara não só chegou lá como virou presidente, um tal de Bush (ada, dev e ser de bode).
Joaquim isso é que é aventura ! hehehe
Tinha era que descobrir se o doido chegaou lá ! hahahaha
Graaaaaaaaande Joaquim…
Fiz loucuras semelhantes a partir de 1976…. Êta Brasilzão grande, êta paixão louca por carros e corridas… Depois que passa todo esse tempo, e amadurecemos (envelhecemos?) às vezes penso se repetiria essas aventuras…
Sei que já disse várias vezes…
É uma delicia ouvir estes “causos”
É Joaquim, só sendo jovem mesmo e com espírito de aventureiro para entrar numa empreitada destas e de jipe ainda. Mas quando jovens somos doidos, um pouco inconseqüentes e estamos sempre prontos para o desconhecido. Em 1973 eu e mais dois amigos fomos para Buenos Aires de Gordine, imagina, como também, éramos aventureiros. Mas do que eu me lembro hoje, a viagem transcorreu tudo nos conformes.
Jovino
Puxa Joaquim ! Que aventura , fico imaginando andar por aquelas bandas em 1969 (barreiras, Chapada da Dianantina) .
Quem sai de Brasilia vai até Posse e entra na Bahia pelo Posto Rosario pode se preperar,…….vai andar quase 300km de reta até Luis Eduardo Magalhães ;……..vai ver um planalto maravilhoso ,imprecionante , o Oeste da Bahia é Lindo!