Falando em rodas
SÃO PAULO (aqui tem de sobra) – Procurando um vídeo com uma volta onboard de Patrick Depailler em Jacarepaguá no YouTube (ainda vou achar; me mandaram, e se não encontrar hospedo eu mesmo nesse tubo), deparo-me com dois vídeos do francês na Tyrrell de seis rodas.
O primeiro é mais legal. Uma volta em Kyalami e outra em Mõnaco. O segundo é mais falatório, mas aparecem as entranhas do P34.
Esse Tyrrell é, guardadas as proporções, um experimento tão doido quanto o carro de gesso ou o AC, ou o Patinho Feio. Uma invenção. É isso que temos de fazer o tempo todo: inventar.
Palmas para os inventores.
PQP!!!!
Coisa MARAVILHOSA!
Queria ver algum dos ” rookies” de hoje em dia, tocar uma viatura dessa , nessa categoria, sem controle de tração, suspensão eletronica, porcaria nenhuma!
F1 PURA! Cosworth nas costas e hewland na mão!
A correção de sobreesterço nas curvas é só pra quem, como diria meu professor , e medalhista olimpico Nelson Prudêncio….só pra quem tem ” o veneninho na veia”….
Sorry pilotos pokemóns…
Vale lembrar que a Tyrrel não deu certo mais por que os fornecedores de pneus não queriam fazer um pneu menor exclusivo.
Eu queria saber é da Willians de 6 rrodas, que tinha aumentado gigantescamente a tração (eram 4 motrizes, na traseira) e ue foi proibido quando a FIA definiu um F1 com um veículo de 4 rodas.
Qual era o nome do modelo? Será que existe algum vídeo dele?
A foto do Peterson e Depailler “escorregando” no Laranja está em http://www.project34.co.uk/pictures/p34archive/34archive.htm.
É tudo de bom!
Estive no GP Brasil de 1977 (aquele em que a curva 3 virou um depósito de F1 batidos) no padock que era na antiga curva do laranja. Pilotavam este carro o Depailler e o Petreson. Quando os dois entravam juntos no laranja completamente atrvessados, era de arrepiar. Era um tempo em que o carro era pilotado e não conduzido. Era um tempo que existia uma pista de verdade em Interlagos…pena que se foram.
Há uma foto clássica, dessas inacreditáveis, que mostra o Ronnie Peterson e o Patrick Depailler totalmente de lado, coisa de mais de 15 graus, contornando a (finada) Curva do Sol em Interlagos.
Quem vê a foto pensa que é montagem… Não é não, vi ao vivo e em cores, babando de tesão.
PS: Só para constar, do local onde ficaremos amanhã, dá pra ver perfeitamente a saída da Curva do Sol, que ainda está lá…
Sugiro aos blogueiros que façam uma romaria de joelhos até o local. Foi exatamente naquele ponto, hoje sem uso, que a tal foto foi feita.
Aproveitem e levem um pedrisco de lembrança daquela zebra, na saída da curva… Como sempre digo, Interlagos é SOLO SAGRADO.
Ave, César !!!
Ave, Ronnie Peterson !!!
Dá pra ver o cara “concertando” a direção do carro no meio das curvas. Será que com seis rodas o Shumi erraria na rascasse?????
Perfeito Filipe W .
Os diferentes davam a graça ,Arrows A2,Fittpald F-6, Alfa 177, Brabhan BT46 aspirador, e tantos outros.
Foi uma pena ter inventado o tunel de vento,com ele foi se embora as diferenças.
Vale lembrar que o saudoso George cita o “seis rodas” na música It’s What You Value. Diz: “Someone’s driving, a six-wheeler…”.
É com certeza uma das invenções mais doidas que já fizeram, achava esse carro o máximo sempre torci pelos carros “diferentes”.
alêm do motivos já citados pelos outros blogueiros sobre os pneus, que a goodyear parou de desenvolver pois só eles o utilizavam, e ainda traziam outro desafio a respeit odo desgaste pois esse pneus em média giravam o dobro de vezes do que um pneus de diâmetro normal.
Outro ponto era que os pneus traseiros continuaram a ter o mesmo tamanho então a resistência ao ar continuava a mesma, só a penetração aerodinâmica é que era melhor, tanto que a willians ao lançar seu carro de seis rodas, ele tinha as rodas traseiras menores, sendo as mesmas rodas utilizadas na dianteira, esse carro fez tempos excelentes e mostrou muito potencial em testes em Donnignton, mais a Fia acabou com a brincadeira ao proibir os seis rodas.
Lindo ver o conjunto “bruto” mecânico dos quatro pneus dianteiros e a suspensão trabalhando e o piloto agindo na direção e no câmbio, suas pernas meio que expostas. O ronco do motor na aceleração contínua e uniforme e nas reduzidas fascina! Era uma fórmula 1 mais bruta e mecânica, ao meu ver, muito mais interessante.
Quem matou o projeto foi a goodyear que parou de desenvolver os pneus dianteiros ,que eram menores e ,talvez o principal motivo ,seu projetista Derek Gardner
aposentou de F1, e os anos dourados da Tyrrell foram junto com ele.
Se não me engano, foi nos treinos do GP da Suécia de 76 que no meio da reta o Jody Scheckter disse que sentiu a frente dar uma balançadinha e a direção levemente solta. Quando deu uma olhada na frente do carro, uma das rodinhas dianteiras tinha saído no meio da reta! Como ainda tinha 2 de um lado e 1 do outro, ele conseguiu chegar em segurança nos boxes e parou o carro. Os mecânicos foram perguntar para ele o que tinha acontecido, e foi só aí que eles perceberam a falta de uma das rodinhas. Belíssimo projeto, pena que a Goodyear na época não investiu no desenvolvimento dos pneus e eles ficaram defasados em relação aos traseiros, que eram iguais para todos e davam muito mais aderencia, desequilibrando o carro.
O Tyrrell P34 venceu o GP da Suécia, quando era todo azul, acho que em 1976. Jody Scheckter pilotava.
No ano seguinte o P34 ainda estava lá, com Ronnie Peterson e Deppailler.
Então, esse carro não deu errado, não era uma ximbica doida como alguns pensam.
Vai no http://www.project34.co.uk, que você baixa mais rápido, maluco!!!!
esse Tyrrell é muito doido… tava na cara que não daria certo, mas concordo com vc, FG… se não inventarmos…