O original
SÃO PAULO (era o bicho) – Essa aqui é a última do lote que o Veloz HP me mandou pelo correio (envelope, carta, selo). O verdadeiro #96, para os que ainda não conheciam. Esse pneuzão aí eu deixo para o Luiz Salomão explicar. Tenho a impressão que era ele quem calibrava.
O Joca e o Ney Prates já disseram tudo…só ficou faltando dizer que o Norman trouxe pessoalmente esses pneus do EUA e realmente ele e o Dr. Gerbassi usaram. Não me lembro quem disse na época que o Norman sem dor e piedade cortou os paralamas para caber os pneus e o Gerbassi foi mais delicado não escancarou tanto os paralamas, mas a velocidade deles em curvas de alta era absurda…do jeito que vinha, entortava a barata, dava motor e mandava bota. Era muito legal. Esses carros fazem falta nas corridas de antigos. Tem um Malzoni metido a besta, mas gosta de correr só para poder chegar a frente, isto é, na minha frente e do meu companheiro FG. Quem será???????
Foram duas P-33 que vieram para o Brasil.
Infleizmente as duas tirveram um triste fim.
Uma com Marivaldo, outra com o Da Matta.
Uma delas ainda existe, mas é praticamente um objeto de decoração…
hehe, 2T de arrancadão!
Diz a história que Norman Casari comprou as rodas largas e os imensos pneus do Lobo do Canindé, Camilo Christófaro. Se por um lado davam aderência absurda na dianteira, faziam a traseira escorregar demais, mudando totalmente a característica de sair de frente do carro. O final do uso das imensas rodas e pneus foram enormes trincas no chassis. Sobre a Alfa Romeo P33, me lembro de Toninho da Matta ter batido com ela de frente, em barranco na Curva da Ferradura, em Interlagos Antigo e ter quebrado as duas pernas.
Valeu Flávio, vou procurar o Vemagueiro Ricardo Prado onde vc indicou.
Muito obrigado e um grande abraço.
Concordo com Claudio Ceregatti ,este carro nasceu para competição , nada mais justo (pro carro é claro) que tivesse pelo menos um ainda correndo.
Cara o carro tá até parecendo um bug de trás pra frente !
Quer dizer então Sr FG que pratica plágio assim na cara dura. hehehehe
Olha prefiro seu (sem tirar o mérito do original) é mais digamos romântico o Deca.
O Ricardo Prado é um ativo vemagueiro, mantém o Puma, e vira e mexe nos encontramos por aí. Seu Puma, aliás, é o mais lindo que conheço. Estou sem seu e-mail aqui, mas no site do MG Club, http://www.mgcbr.com.br tem um “fale conosco”, o pessoal de lá te põe em contato com ele.
Caros Flávio Gomes e Amigos:
Inicialmente gostaria de dizer sem falso juízo que as transmissões da Rádio Band de Fórmula 1 ficaram, por assim dizer, pernetas, sem a participação desse bom jornalista que é o Flávio.
Sem falar das 13 h dos Sábados, quando não perdia um sorteio de boné do Xuey ou camiseta da Sauber. Ganhei um anuário do Reginaldo, certa vez. Valeu. Fui buscar de bermudas e não pude entrar na sede da Band no Morumbi, mas, insistente que sou, voltei de jeans e resgatei o meu grande prêmio.
Mas vamos ao que interessa (desculpem as milongas):
Um amigo de infância herdou do pai, que foi engenheiro da Vemag, um Puma DKW, e todos na rua conheciam o ruído daquele 3C2T aos Sábados pela manhã. Ele era louco pro DKW, vivia me contando sobre Malzoni e sua saga, eu tinha uns 12 anos.
Faz tempo, mas ele até hoje deve conservar seu Puma e ser doido por DKW. Então pergunto:
Alguém aqui sabe onde está Ricardo Ricky Prado Santos, irmão mais velho do Eduardo Dado Prado Santos, ambos engenheiros apaixonados por carros e corridas?
Se souberem, FG e Matuzas, digam que o Pedrão tá com saudades da patota da Rua Sílvia Celeste de Campos (acho que foi pianista compositora).
Grande Abraço a todos.
Duvidas esclarecidas, Joaquim.
Abraços.
Romeu e César, creio que não fui claro: o carro que sofreu o acidente foi o Malzoni do Dézinho, após uma entrevero com a P-33 do Marivaldo e Pacce, que inclusive ganharam a corrida. Eu estava lá e vi. Abs aos dois.
Quero saber onde esta a loirinha??/
Os pneus eram realmente Firestone Indy, que davam uma aderência tal, que a velocidade na curva sul, por exemplo, era insana. Logo depois o Celcinho Gerbassi, que disputava com o Norman, em outro Malzoni, também arranjou os mesmos pneus, e ganhou a corrida seguinte do campeonato carioca, depois duma cochilada do Norman.
Naquela época, os 2T ainda estavam por cima, e tinham uma verdadeira legião de fãs, eu inclusive.
Independente da polemica “quem acabou com o que e onde”, faço um apelo:
O FG postou há algum tempo um vídeo que aparecia uma largada tipo Le Mans em Interlagos – clamorosamente queimada pelo Salomão (fato que ele nega com tanta veemencia que parece verdade).
Nesse vídeo, além da tal largada fantástica, aparecem vários Malzoni…
A pergunta que não quer calar: ONDE ESTÃO ELES? PORQUE NÃO ACELERAM NA SUPERCLASSIC?
Tá faltando esse mito naquele grid.
Pô… Já temos um largador imbatível (Salomão), e pelo texto do FG foi ele que calibrou os pneuzinhos dianteiros…
Portanto, não falta nada…
Se faltar piloto, me chamem, juro que não destruo nada, sou fraquinho…
gente o carro que se acabou foi o malzoni não a P33, que se envolveu no acidente, ela se acabaria depois na mão do marivaldo.
Joaquim:
A P-33 partiu ao meio em Interlagos com o Marivaldo, como alguém já disse aqui.
Joaquim, volto a insistir. O Marivaldo “acabou” com a Alfa P33 aqui em Interlagos, na volta de apresentação de uma Mil Milhas.
Com todo respeito ao #96 referido prefiro a loirinha que deve ser pelo estilo 9 – 6 – 9…
Se for parente de alguem aqui me perdoem, se bem que deve ter uns 90 anos a então loirinha
O Luis Salomão pode conferir, mas creio que os pneus na dianteira são o primeiro par de Firestone Indy que o Norman importou para o Brasil. O segundo, acho que foram os irmãos Fittipaldi para o Fitti-Porsche. O Norman, depois de se sagrar bi-campeão carioca de automobilismo, vendeu esse carro para o piloto goiano Neuder “Dézinho” Motta, que venceu com ele várias corridas no Planalto Central. Esse carro aí da foto, já de propriedade do Dézinho, acabou-se num acidente com a Alfa P-33 do Marivaldo Fernandes, durante os 500 Km de Salvador de 1969.
Carro #96? Que carro #96?
Que carro heim!Quando será que vai aparecer um na Classic?
Heim Flavio?
com essas rodonas na frente parece até os carros com tração dianteira que participam de porvas de arrancada.
talvez a intenção na época fosse a mesma de hoje: garantir a perfeita transmissão da potência ao solo.