Ainda 1992
SÃO PAULO (mal sabia ele…) – Na mesma “4R” tem uma coluna do Senna, que escrevia para a revista. Estávamos em 1992, não se esqueçam. Em maio. E ele já dizia que seria impossível alguém tirar o título de Mansell naquela temporada.
Aí, lá pelas tantas, ele comenta as possíveis mudanças de regras na F-1, como a volta dos reabastecimentos durante as corridas. “Isso traria mais emoção para o público e para os pilotos, porque teríamos de decidir se é melhor largar com pouco ou muito combustível. (…) O reabastecimento tem de ser feito de maneira natural e uniforme para as equipes. Assim, todos levariam os mesmos 15 ou 20 segundos para fazê-lo”.
15 ou 20 segundos? Ayrton gostava de velocidade, mas não imaginava que em 6 ou 7, hoje, dá para colocar meio tanque, trocar pneus e, de quebra, dar uma mexidinha nas asas…
O reabastecimento, insisto, não é ruim, e sim a troca de pneus. Borracha nova, e mole, fica na pista, prejudica tudo, suja muito, fugir do traçado não dá!
Mas a FIA ano passado, resolveu proibir a troca, em vez de desistimular… Bobagem.
Senna estava errado. O reabestecimento é uma chatice só. Até acho que ele iria adorar o formato atual, pois NÃO precisaria poupar combustível, e iria pilotar bólidos que NÃO quebram … o homem iria ganhar tudo …
E aqui vai outra opinião abalizada sobre Senna, do Eduardo Correa, do GP TOTAL:
“Talvez injustamente, fico com a impressão que Schumacher é mais frágil do que foi Senna quando diante de um piloto tão ou mais audaz do que ele – e por isso foi vítima de algumas ultrapassagens notáveis, como a de Montoya no Interlagos 2001. Abraços (EC)”
Não sou contra o reabastecimento, sou contra o tempo pequeno de entrada nos pits, apenas isso.
Todos os carros cheios de combustívelk até a boca é perigoso, e tira isso da estratégia. Outra coisa ruim é o abastecimento antes da classificação, que tira a opção do piloto de ir mais leve ou pesado e o obriga a ir levíssimo.
Putz, eu tinha uma 4R de 1992, de logo depois da vitória em Mônaco, e a coluna do Senna detalhando sua dificuldade em fechar o Mansell de maneira limpa com pneus velhos.
Infelizmente consumiram com minha coleção de 4R…
Flavio, eram outros tempos, tudo bem. Mas na minha opinião, o reabastecimento é o principal fator pra f-1 ter se transformado nessa chatice que é hj em dia… pra que correr o risco de ultrapassar e bater, se posso ganhar posições no boxe? Tudo bem, tem a questão da aerodinamica e dos pneus, mas acho q um grande passo pra voltar a ter graça é acabar com este reabastecimento.
Talvez ele tenha falado 15 a 20″ entre entrar no pit, abastecer trocar pneus e sair! como vc diz gostava de velocidade
Será que também ele tenha referido-se ao tempo total com desaceleração/ aceleração e tudo, mesmo sabendo-se da tecnologia de antanho ser à base da Gravidade?????? Sei lá FG…
Foi o Piquet , sim. Pegou todo mundo de surpresa.
Acho que os 15 segundos que ele se referia é porque a idéia era fazer apenas 1 reabastecimento por GP e não 2 ou 3 como é feito atualmente.
Por falar em reabastecimento durante a corrida, é verdade que isso foi ideia do Piquet ? Ou ele foi o 1º piloto a fazer isso na F-1 moderna ?
Não tem nada a haver: Lembrei do TV Pirata, quando o piloto Ney Latorraca ia aos boxes e tinha que pagar para os mecânicos, e levava “uma cara” para sair de lá… Aí acabava com: Alain Prost da França vence mais um GP. Imagino que o pessoal tenha feito o mesmo com o Marcos Jardim, naquela história contada pelo Brandão. Desculpem sair do tópico, hehe
Ah, tá… não sabia que já tinham sido adotadas as bombas em 94… ou não me lembrava… legal… Realmente, de 15 a 20, pra 7seg é uma diferença e tanto…
Não, na verdade o “natural” dele se referia aos sistemas por gravidade, que achava perigosos. Não imaginava essas bombas que acabaram sendo adotadas ainda com ele correndo, em 1994…
Mas Gomes, n é pq o combustível é colocado sob pressão? Se fosse de “forma natural”, como ele diz, por gravidade, demoraria bem mais… ou entendi errado?