O Trampolim do Diabo

SÃO PAULO (hoje tem a Rocinha no meio) – Falando no Type C, o mesmo ‘O havia me mandado um link com fotos do circuito da Gávea que são um verdadeiro deleite. Coisas de antes da Guerra. Nessa foto aí embaixo, um Auto Union persegue uma Alfa. Stuck contra Pintacuda. Sou Stuck e pago o dobro, se perder!

O mais incrível é que estamos falando de 70 anos atrás, e esses carros eram o que de mais avançado havia em automobilismo, a F-1 da época. Correndo na rua e no Brasil.

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Jean marcell nobrega de matos Palombo
Jean marcell nobrega de matos Palombo
11 anos atrás

gostaria de saber se voçes tem algumas fotos da barata 32 e de meu avo Dante obrigado e aguardo resposta

Jean Palombo
Jean Palombo

Obrigado e que tenho fotos da do acidente e jornal obrigado pela resposta

Dante Palombo
15 anos atrás

Olá Gostaria de agradecer ao Flavio, porque tudo que lembra o começo de automobilismo Brasileiro é bem vindo, alem de meu avo Dante Palombo ter morrido no autodromo da gavea 1936 na curva trampolim do Diabo nos treinos com o carro que era antes ao Irineu Correa, pena que temos pouco a lembrar dessa grandiosa historia

Dante Palombo

Roberto Fróes
Roberto Fróes
17 anos atrás

1937, Von Stuck perseguindo Pintacuda, no primeiro carro de Grand Prix – era o nome da Formula 1 na época – a usar motor traseiro, exatamente como TODOS os atuais. É verdade que havia um sério problema de sobre-esterço – que em provas de subida de montanha era resolvido, acreditem, com rodagem dupla na traseira, tipo ônibus ou caminhão. Pois bem, Von Stuck só não alcançou Pintacuda por FALTA DE TEMPO ! Ele se atrasou muito no início da prova devido à chuva – lembrem-se que o piso era de terra e paralelepípedo, e com trilhos de bonde – e à instabilidade do Typ C de 16 cilindros nessas condições. Com o final da chuva, faltando poucas voltas, ele chegou, mas não deu para passar… uma pena. A foto colocada deve ser da última volta. Detalhe: sou apaixonado por esse carro, bisavô de meu DKW.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Ney, desculpe a falha, quero dizer Heve P5. Abs.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Ney Prates, talvez vc tenha ajudado a elucidar um mistério para mim e o pai do Petrus Portilho (perdoe-me Petrus, me escapa o nomede seu pai): pois bem, ele se recordava de uma carretera Mickey Mouse verde do RJ, mas não lembrávamos de maneira alguma o nome do piloto. Seria essa a do Vicente Domingues? Outra, lembro dos irmãos Domingues, Vicente e Edu, estreando o primeiro Heve P%, creio que numa 6 Horas de Interlagos, 1971. Confere? Abs.

Rick Lucas
Rick Lucas
17 anos atrás

Ô FG, não esquenta com a placa. A torcida #96 pode se revesar nesse mister. Um vai lá, te mostra a placa, volta pro paddock, faz um lanchinho, toma uma gelada, bate um papo, uma rodadinha de poker, depois passa a placa para outro te mostrar quando você terminar a volta…

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

Pô, FG…
Bancando o Commendatore:
Se é pra ser seu inimigo, prefiro parar.
“Rivais” poderia ser uma palavra mais adequada, mas ainda soa forte demais…desagradável.
Não sirvo para ser seu inimigo, nem rival… Nem penso em estragar essa relação, ainda incipiente.
Saiba que tenhos grandes planos pra voce, totalmente independentes de sua vontade…
Voce assistiu ao Poderoso Chefão e a célebre frase de Don Corleone?
“Tenho uma proposta irrecusável, que ele não poderá negar…”
Parte do futuro está em nossas mãos, saiba…

ney prates
ney prates
17 anos atrás

Ao Sidney:
Com seu comentário da visita do Pintacuda, eu me lembro, embora não tivesse ido à reunião. Como vce citou, o Vicente, que andava de Deka, era um cara muito técnico, e, com aquele Mikey-Mouse de fundo de quintal, motorzinho fraquinho, sempre fez boa presença, inclusive num 1000Km da GB. Seu irmão, o Edu, também gostava de arredondar a curva.
Agora, esse negócio de atravessar, ou não, era relativo: Em circuitos mais travados, como em ruas ou estradinhas, a saída de traseira é fundamental, e nas pistas de alta, um carro mais neutro era mais eficiente. Note que estou falando de carros daquele tempo, mas acho que até hoje é mais ou menos a mesma coisa.
Em tempo: os Dekas, tão decantados em sua saída de frente, sempre tiveram cambagens dianteiras acentuadas, e, dependendo do acelerador, também atravessavam um bocado a traseira. Abs.

Marcos
Marcos
17 anos atrás

Placa ou ampulheta ????

Gomes
Gomes
17 anos atrás

Falando nisso, vou precisar de alguém pra me dar placa de tempo no pitwall, quem se candidata?

Gomes
Gomes
17 anos atrás

Hahaha! Nada disso, Comendatore, nós pilotos precisamos de inimigos!

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

FG:
Definitivamente não participarei de nenhuma nova polêmica antes de sábado.
Percebo essa sua ansia em arrumar confusão, mas não antes da sua corrida.
Sabe aquele adesivo “No Stress”? Isso mesmo.

Gomes
Gomes
17 anos atrás

já tá afinando… eu disse, desligo um cilindro!

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

FG:
Na verdade, já alcancei o meu Graal, sério.
Sonhei uma vida inteira em ser piloto, em estar no meio, em ganhar a vida com isso, mas não deu.
Demorei 25 anos para retornar, e a maturidade proporcionou a perspectiva que não tinha.
Não nasci piloto, já fui em outra encarnação. Mas o amor é tamanho, que deu pra mais de uma vida, a anterior não foi suficiente.
Portanto hoje, quando sento no kart, visto meu capacete e fico só, feliz comigo, naquela solidão absoluta me encontro novamente.
Não importa quantos erros cometa, não importa quantas posições perca, não importa o quão envelhecido esteja, não importa o quão cansado me sinta.
Nada importa, só esse prazer solitário, essa satisfação tão egoísta, inexplicável e gratificante. É um prazer sempre.
Talvez a única coisa que é identica à da minha juventude: Correr, sozinho comigo mesmo.
O resultado é um detalhe menor, busco o meu limite. Que ainda desconheço.
Felizes de nós, pilotos de fim-de-semana. Ser profissional deve ser muito chato. Corro porque gosto, corro porque me divirto, corro porque quero, corro e sou feliz, sempre.
Em último ou em primeiro: nenhuma diferença.

Marcos
Marcos
17 anos atrás

Oi Pessoal !
Este negócio de estilo de pilotagem é muito relativo !
Eu achava sensacional a pilotagem do Peterson !
Bonito de se ver, mas o relógio dizia sempre que o Prost era mais rápido !
E o professor parecia estar passeando…
Além das características do carro, ainda é importante levar em consideração o momento da pilotagem.
Uma coisa é andar sozinho em uma flying lap de classificação, sem ter que pensar na durabilidade dos pneus ou no consumo de combustível.
Citando exemplo recente, lembro o Zonta, sempre muito rápido em treinos, mas que nunca conseguiu o mesmo rendimento em corrida.
Pilotar redondo garante a durabilidade do conjunto. E quando a barata não quebra é que os resultados vão aparecendo.
Há que se conhecer e respeitar os 2 limites: O do piloto e principalmente o do equipamento.
Sentir-o-carro-na-bun-da é o que faz o bom piloto se diferenciar dos motoristas.
Abraços !!!

Gomes
Gomes
17 anos atrás

Dileto CC, nem é tão difícil assim chegar ao seu Graal. Basta colocar uma câmera on-board num certo #96…

Ico
Ico
17 anos atrás

A selecao de fotos da Gávea publicada no link dado pelo Flavinho foi enviada por Mário César de Freitas Levy, um sujeito prá lá de bacana que freqüentava fóruns de automobilismo e com quem troquei várias cartas com xerox de livros sobre corridas antigas no Brasil, uma paixao que tínhamos em comum. Pois MCFL, que é como assinava nos fóruns, já nao está mais entre nós… ele era engenheiro do Centro Tecnológico de SJ dos Campos e foi uma das vítimas daquela explosao em Alcântara. Que descanse em paz, o amigo!

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

É, Vitão…
Isso tambem faria parte do que escrevi, pensei nisso tambem…
O que penso de fato?
Acho o assunto INESGOTÁVEL, definitivamente.
Para nós, fissurados, é assunto para uma vida inteira, e não seria suficiente.
Se a gente pôr pilha, dá pra um blog exclusivo para o assunto.
Acho a pilotagem perfeita a busca do Graal. É um sonho impossível.

Vitão
Vitão
17 anos atrás

CC, estilo de pilotagem tem a ver com massa, distribuição de peso, grip. O piloto mais rápido, não necessariamente o melhor é quem adapta o seu estilo às características do carro e alcança a maior velocidade (falei o obvio, né). Tenho um livro italiano que descreve as caracteristicas do Senna e lá fica claro que ele se adptava às caracteristicas do carro para obter a maior velociade máxima. Especificamente, para fazer a Acqua minerale em Imola ele sacrificava o percurso da chicane para obter a maior velocidade na reta anterior. Na biogradia do Jim Clark tem uma descrição de uma corrida dele em SPA-63, em que ele compensou a quebra da barra establizadora com uma freada forte seguida de uma acelerada funda. Stewart , Fitti, Lauda, Siffert eram pilotos que tinham esta adaptação.

Jonny'O
17 anos atrás

Ninguém citou o estilo serrilhada do Nuvolari!

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

Amigos Joaquim e Sidney:

Tenho certeza que essa lebrezinha que o Joaquim levantou, sobre estilos de pilotagem, adaptações de piloto a um ou outro tipo de carro, é assunto para mais de um workshop, com poucos e seletos ouvintes, uma dúzia de mitos, vários pilotos mais novos e milhares de horas de discussões acaloradas.
O Joaquim tocou no “ponto exato”, que tambem considero meio místico, inalcançável:
Existe a maneira perfeita de pilotar?
Algum ser vivo na história do mundo já alcançou o verdadeiro limite de um carro?
Que limite absoluto é esse, essa mistura de descontrole e ousadia, temperada com coragem e técnica?
Quais são as verdadeiras variáveis principais no contorno de uma curva? Se existem de fato (e não o que se aprende em aulas de física e escolas de pilotagem), porque cada um de nós se comporta e raciocina de maneira diferente?
Porque pilotos diferentes em carros iguais tem reações iguais em carros diferentes?
E por aí vai…
Até já vejo aquela confraria de pilotos, de todas as idades e experiencias desenhando com as mãos os gestos clássicos do comportamento do carro, naquele gestual característico, único, que qualquer piloto do mundo sempre repete…

Acho que é assunto para dezenas de livros e ainda vai faltar algo, que algum iluminado, em algum momento vai realizar, beirando o inacreditável… E pondo por terra tudo que foi escrito e estudado.

w racer
w racer
17 anos atrás

Cara esqueci do link, deve ser emoção de primeira vez, segue
http://www.youtube.com/watch?v=iqkCpj4gGjc&mode=related&search=

w racer
w racer
17 anos atrás

Não sou nenhum matusa, como voces dizem, e estou postando pela primeira vez, pros fans de nurburgring antigo, segue link que descobri. Pra correr ali tinha que ser macho, cada salto que putz…

Mefistófeles
Mefistófeles
17 anos atrás

Caro Marcos, era difícil mesmo, tanto que Tazio Nuvolari acabou indo pilotar os Auto Union Typ D V 12 com tanques laterais e entre eixos mais curto após a morte de Bernd Rosemeyer em janeiro de 1938 a mais de 435 km/h

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Ai, Dr. Sidney Cardoso, o sr. tocou agora num dos mais insondáveis mistérios da nobre arte da pilotagem: tração traseira ou dianteira? Atravessar ou arredondar a curva? Há adeptos de ambas as teorias, com resultados semelhantes. Perguntei ao Bird Clemente porque tinha pilotado tão pouco o Bino Mark II e ele me respondeu que seu estilo de pilotagem se adaptava mais às Berlinetas Mark I (motor traseiro) do que ao Bino (motor central, entre-eixos). Em compensação, o Marinho preferia os DKW saindo bem de frente, matando o carro na entrada da curva pelo uso violento dos feios, provocando a saída de traseira. Quer dizer, questão de estilo, gosto, sei lá. Abs.

Jonny'O
17 anos atrás

Vão provocando o Gomes,que ele coloca o Deka96 pra dar unas voltinhas por lá.

Bianchini
Bianchini
17 anos atrás

Jonny ‘O e Ceregatti, acho que peito não é bem o que o FG precisaria, como diria um ex-presidente, precisa ter aquilo roxo (uns 2 ou 3 roxos, por sinal, pois um só não basta).

Caique
Caique
17 anos atrás

Jonny*O,

PÔ, já tava imaginando o FG de Macacão com numero maior e dois siliconezinhos tamanho 40…, na realidade ele tava esquisito pra cacete na minha imaginação.

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

Johnny”O:
Que idéia fantástica…
Correr de Superclassic no Trampolim do Diabo !!!!
Duca, mas impossível, no chance…
Quanto ao FG “ter peito”, não se trata exatamente disso…
Pra correr nesse circuito o que TODOS os pilotos precisavam ter era um outro detalhe da anatomia, mais pra baixo…
Pode crer, tinha que ter muito embaixo, e quase nada no cérebro.
Muito próximo do suicídio, ou da loucura de fato.

Alexandre Reis
Alexandre Reis
17 anos atrás

Preciso concordar e discorda do Caique.
Primeiro, o circuito ainda está lá e realmente dá pra rodar praticamente ele todo.
Segundo a Rocinha não está no meio e sim a Rocinha praticamente esta tomando o circuito.
E Veloz, apesar da revolta com o que acontece na nossa cidade e o nosso pais, nunca deveremos desistir de um dia conseguirmos mudar isso tudo e voltarmos a ter um Brasil especial.

Grande Abraço

faria
faria
17 anos atrás
Caique
Caique
17 anos atrás

Faria,

Este game roda em Windows XP? Porque não jogo mais o Legends porque ele não roda.

faria
faria
17 anos atrás

Quem quiser sentir o gostinho desta loucura, mesmo que virtual, instale o game GPLegends e pegue esse circuito recriado por Sergio Loro, em:
http://gpltd.bcsims.com/?%24dis=G

Jonny'O
17 anos atrás

Ou melhor ainda , quando a classic chegar ao seu auge com televisão e tudo mais , eles organizarão uma prova classica lá.
Quero ver o Gomes ter peito!

Jonny'O
17 anos atrás

Obrigado Maurício Carvalho,fico feliz em saber que esta curva existe ainda.
Caique , quem sabe um dia faremos andaremos ao vivo e a cores esse historico traçado.

Armando Vieira
Armando Vieira
17 anos atrás

Nessa vc se ferrou Flávio, deu Pintacuda. O Stuck perdeu nas curvas…

Abraços

Caique
Caique
17 anos atrás

Jonny’O,
O Circuito inteirinho está incólume até hoje. O probleminha é que tem a Rocinha no meio, mas se você for fazer uma filmagem ou reportagem dá para rodar. O O GLOBO fez isto ano passado. O Jason Vogel, que é o Editor do Caderno de Automóveis, de vez em quando posta alguns comentários aqui no Blog.

Abraços

Maurício Carvalho
Maurício Carvalho
17 anos atrás

Sim amigo, essa curva ainda está lá.

Muito triste mesmo, ser carioca e morar aqui.

Essa foto, embora não tenha vivido esse momento, me deixa muito feliz, por ao menos saber que um dia, um carro top tipo F1 (esses eram os F1 da época), já andou por aqui.

Acompanho com muita tristeza o que está acontecendo aqui na minha cidade, com esse imbecil desse prefeito, e um que consigo odiar ainda mais, o presidente do COB, e me sinto um inútil, um zero a esquerda, por não poder, embora na medida do possível apoiando os eventos contra esse absurdo que estão fazendo com o nosso autódromo, fazer nada que possa realmente mudar alguma coisa, isso acaba comigo, eu realmente, como vc´s, fico mal com esses acontecimentos. Não tenho mais ânimo nem mesmo para culpar ninguém, esse assunto me esgota, me dá vontade de chorar.

Desculpem o desabafo.

É esse nosso “buteco virtual” segue provocando emoções….

Um grande abraço.

Jonny'O
17 anos atrás

Caros amigos matuzas,quando mandei esta foto pro Gomes,meu real interesse era saber que curva é esta?Ela existe ainda?
Estou esperando meus caros “Veloz,Joaquim,Ceregatti ,Felipe W ,Brandão ,Caique,Tohmé etc,etc e etc!
Acho que vou fazer um poster dessa foto.

Marcos
Marcos
17 anos atrás

Caro Mefistófeles !
A parada era dura mesmo !
260 HP da Alfa contra os 500 do Audi.
Mas se o Audi saia muito de traseira, a Alfa contrabalançava saindo uma barbaridade de frente !
As Alfas, e as Bugattis tb, andavam com muita cambagem positiva, principalmente em pistas travadas como esta, porque senão ficava impossível virar a direção, que era muito pesada.
Em algumas pistas, este pessoal chegava a montar 4 rodas na traseira, uma invenção da Bugatti, mas aí a frente ficava ainda mais arisca.
Nesta época, descer o sarrafo era coisa prá macho !
Imagine andar a 200 km/h neste calçamento, com estas gomas, amortecedores de fricção e solto no banco !
Tinha que ter a mãe na zona mesmo.

Marcos
Marcos
17 anos atrás

Muito boas estas fotos !
Pena que não há da 1a. prova de 1933, vencida pelo Teffé com a Monza.
Na outra foto de 1937, acho que há um erro na legenda. Pelo o que eu sei, esta P3 tinha motor 2600.
Um detalhe interessante é a Alfa P3 na última foto, do Nascimento Jr, que trocou de bandeira !
É muito provável que este carro seja o que está em Caçapava.
O Nascimento era o importador das Bugattis, e o Umberto Sani cuidava da manutenção, na Rua Galvão Bueno, lá na Liberdade.
Várias Bugattis foram para o braZil, entre os modelos 27, de 4 cilindros e 35B, de 8 cilindros.
Tenho algumas fotos onde se vê 4 delas juntas no Velódromo do Sacoman (não tenho nada a ver com isto). Fora o Nascimento, não consigo identificar nenhum dos outros pilotos.
Estes carros desapareceram !!!

Sidney Cardoso
Sidney Cardoso
17 anos atrás

Joaquim
Veja como a história se repete e aquela polêmica é antiga.
Vc leu sobre as divergências em relação às entortadas mais embaixo em outro topico, né?
Em 67, a Federação Carioca de Automobilismo, trouxe o Pintacuda para dar uma palestra para os pilotos, em sua sede na rua Voluntários da Pátria, Botafogo, após a entrega dos troféus dos vencedores do ano.
A turma do DKW, que tem tração dianteira, vivia dizendo que entrar numa curva derrapando perde-se tempo.
Já os outros que corriam com carros de tração traseira, diziam que entrar e sair derrapando era melhor.
Me lembro como se fosse hoje, tínhamos um amigo, Vicente Ernesto, que corria de DKW e ele dizia que o melhor era entrar na curva mais devagar e sair mais rápido. Meu irmão que corria de Simca, discordava.
Quando acabou a palestra, Pintacuda virou-se para nós, pilotos, e se colocou à disposição para perguntas.
Meu irmão, então, perguntou a ele qual era a melhor maneira de se fazer uma curva.
Ele, gesticulando muito, respondeu, não sei se é a melhor maneira, mas eu sempre procurei entra e sair o mais veloz possível.

Andre
Andre
17 anos atrás

Texto com fotos que me faz pensar, quao bom eram aqueles tempos, pelo menos em termos de corridas, que dia teriamos uma corrida assim hoje em dia em local como aquele , que pelas fotos, percebe-se o que a degradacao humana e capaz de fazer.

Excelente texto e fotos belissimas, so de ver os carros da para sentir o quanto sao apaixonantes, e as historias , como o inicio de tudo em 34 ate a profissionalizacao e reconhecimento do brasil no automobilismo, a helle-nice que era uma ex-dancarina (stripper?) e mexeu com todos , tinha virado piloto e virou nome no brasil, helenice, muito interessante.

Ver o inicio do piloto mais comentado desta epoca o baixinho Chico landi que venceu a corrida de 41 a 43.
Conhecer a historia de outros pilotos que marcaram epoca nas primeiras corridas brasileiras como o Vittorio Coppoli, italiano que ganhou a corrida de 36, O Pintacuda que ganhou a corrida de 37 embaixo de chuva e sem reabastecer, alem de ter virado sinonimo de rapidez e refrao de carnaval, muito interressante.
Tem um piloto brasileiro que nunca tinha escutado falar dele,minha ignorancia sobre automobilismo no brasil as vezes me assusta, O Manuel de teffe qua ganhou um carro pela votacao de melhor piloto do brasil em 36 e quando este chegou da italia, era um alfa romeu, este reclamou que o carro estava diferente do combinado e faltava partes alem de nao ter sido feita uma revisao geral , por estas reclamacoes acabou punido pelo Clube automotivo brasileiro, que o proibiu de correr por alguns anos.

Parabens pelo artigo.

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

Às vezes penso que o Joaquim dorme mergulhado em formol pra conservar, impressionante…
Como pode alguem da classe de 53 despejar tal volume de informações, nessa velocidade, e com tal riqueza de detalhes?
Eu, que sou da classe de 57 não lembro direito nem do meu endereço…

Rafael Lucas
Rafael Lucas
17 anos atrás

Esses caras sim eram malucos. Segurança zero.

Caique
Caique
17 anos atrás

Veloz,

O Paulo foi muito nostálgico. Existe uma realidade com a qual convivemos e que só será mudada em no mínimo umas tres gerações completas e isso vale para todo o território nacional. Tudo que é bonito no Brasil é submetido a um desgaste alucinado em nome de um pretenso jogo de poder e mídia, que troca valores e destrói tudo. Ano passado o O GLOBO fez uma reportagem sobre o Circuito da Gávea e andaram nele inteirinho com exceção de um pedaço não maior que 250 metros porque a mão de direção está invertida. Lamentavelmente a gente tem um Prefeito que é o maior IMBECIL do Brasil, mas se Deus quiser ele irá sifu em pouco tempo, bem pouco aliás (ele e o engôdo do Filho).

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Em tempo, esqueci de fazer um reparo: em 1936 a Scuderia Ferrari era o braço, ou departamento de competições da Alfa Romeo. portanto, o carro do Pintacuda era um Alfa Romeo. Segundo, o crédito da música, Vitão: autores, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas. Abs.

LA Fontaine
LA Fontaine
17 anos atrás

Flavinho, nessa você se “stuckou”.

Mefistófeles
Mefistófeles
17 anos atrás

Gomes, A Alfa era bem menos potente com seus míseros 8 cilindros em linha contra o Typ C
V 16 de 600 Hp e 6 litros. Na chuva, vale o que a Pirelli fala em sua campanha publicitária: Potência não é nada sem controle. Vale a pilotagem precisa, redonda, “mãos de veludo” sem movimentos bruscos, o que era difícil no auto union, que saia demais de trseira. Mas, voltando a corrida, parou de chover , mas aí já era tarde para Stuck. abraço!

João LK
João LK
17 anos atrás

Fantástico link para fotos do circuito da Gávea. Nostalgia pura!