A imprensa e as guerras
SÃO PAULO (impotência é o nosso nome) – Leitura recomendada: artigo de Alberto Dines no Observatório da Imprensa de hoje.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
A imprensa tem medo de melindrar os judeus e ser tachada de anti-semita, o que resultaria em perda de receita. Afinal, os judeus têm grana, são cultos, bem informados e formam um grande mercado consumidor e anunciante. Mas meus amigos judeus acham essa guerra um absurdo.
Para quem quiser mais informação sobre o mesmo tema ecomendo tambem a leitura do blog do Luis Nassif http://luisnassifonline.blog.uol.com.br
especialmente o post “A (i)lógica do massacre” muito interessante o ponto de vista.
Para quem quiser mais informação sobre o mesmo tema ecomendo tambem a leitura do blog do Luis Nassif http://luisnassifonline.blog.uol.com.br
especialmente o post “A (i)lógica do massacre” muito interessante o ponto de vista.
As desavenças são históricas e realmente muito complexas para o entendimento profundo da questão.
Prefiro simplificar: um bando de fanáticos, radicais e imbecis de ambos os lados, que não estão nem aí para os verdadeiros valores ou pra vida dos seus semelhantes.
A imprensa tem algumas limitações que se auto-impõe às vezes e que detonam qualquer tentativa de fazer uma cobertura decente de grandes eventos:
A primeira delas é a quase total ausência de um bom e fundamentado ceticismo sobre os press releases dos governos e demais “autoridades” envolvidas em qualquer conflito. Não lembro quem disse que a primeira vítima de qualquer guerra é sempre a verdade. E muitos jornalistas se conformam em repetir esses mesmos press releases como se fossem a expressão da verdade. Aqui no Brasil temos o que? Um “correspondente” acompanhando as tropas israelenses, quase sempre com alguma peça de artilharia ao fundo disparando como se as bombas não fossem cair em lugar nenhum. Não dá para imaginar cobertura mais tendenciosa.
Sem correr riscos, é fácil ser jornalista.
Outra questão se refere à pasteurização ou banalização da violência: estamos tão saturados dela no dia-a-dia que nem vislumbramos mais sombra do que possa ser o horror de uma guerra.
Dines acertou quando disse que uma parte do processo de tirar os EUA da guerra do Vietnam se deveu ao fato da mídia trazer para dentro dos lares o que era o horror dessa guerra. Trazida por gente que estava enfiada na loucura até o pescoço in loco e conseguiu captar uma parte disso e transmiti-la a seu povo.
Mas estamos desaprendendo a nos indignarmos.
Excelente texto. Mas inocente. Não há informação q/ esclareça, suficientemente, nossas cabeças ocidentais, qt ao q/ se passa no Oriente Médio. Precisaríamos de menos preconceito, mais tolerância e, sobretudo, mais interesse pelo resto do mundo. Acho q/ é mais provável q/ a guerra acabe antes da gente conseguir isso tudo. Nós não conhecemos sequer nossa própria história…
A razão dessa guerra pode facilmente ser compreendida, existe um livro, o mais antigo, o mais comprado da historia, o mais impresso em quase todas as línguas e o menos lido nestes últimos tempos, todo mundo sabe que livro é porem o homem se revestiu de racionalidade e autoconfiança nos seus diagnósticos e tenta explicar o porque das coisas, mas nunca vão conseguir, pelo menos para essa guerra não, guerras Ocidentais são e foram até fáceis de se explicar suas raízes, essa, Israel contra qualquer os vários paises Árabes podem esquecer, quem sabe sabe, quem não sabe é bom procurar saber, pois o bicho vai pegar cada vez mais, pode ser essa guerra ou outra, mas paz ali naquela região vai demorar e muito sangue vai rolar, infelizmente.