Gira mondo, gira (quinta)

SÃO PAULO (sacrilégio!) – Leio que o Sultão do Brunei tem 2.790 carros em sua coleção. Inclusive uma perua Ferrari, que ele mandou Pinifarina preparar para levar a família ao parque.

Haja vaga na garagem. Mas pelo que diz o textinho do link, ninguém sabe se são tantos, mesmo. Vale pela curiosidade da perua Ferrari.

Eu queria ter uma perua Lada.

Em frente.

Boa a entrevista na “Gula” com o enólogo Michel Rolland, consultor da Miolo, que se esforça para fazer bons vinhos.

Gosto de vinhos, não entendo nada deles, mas gosto. Tintos, apenas. E gosto de caipirinha também, dessas eu entendo. São as únicas coisas que eu bebo.

Ótima entrevista do presidente da República ontem à noite no “Jornal da Globo”. Quando a dupla de entrevistadores, se achando esperta, veio com aquela papo aranha de “em vez de dar o peixe, o governo tem de ensinar a pescar”, o presidente respondeu, na lata: se o pescador não tem o que comer, não adianta ensiná-lo a pescar. Aí a mocinha de rosto perfeito (como é bonita, essa apresentadora!) dá um quadro horripilante da educação brasileira e pergunta algo como “o senhor não acha esses números constrangedores?”.

“Acho”, respondeu o presidente. Acrescentando: são números de 500 anos de governos que nunca ligaram para a educação.

Chupa.

Orgulhei-me do meu voto.

E lá vem bucha, mas podem mandar. Adoro o histrionismo dos inconformados. Berram feito cabritos, sempre as mesmas coisas.