Romi-Isetta, 50
SÃO PAULO (o ovo ou o DKW?) – Qual o primeiro carro brasileiro? A Camioneta DKW-Vemag modelo Universal que saiu da fábrica do Ipiranga em novembro de 1956 ou a Romi-Isetta das Indústrias Romi, lançada em 5 de setembro do mesmo ano?
É motivo de intermináveis discussões entre antigomobilistas, não porque alguém tenha dúvidas quanto às datas, mas sim quanto à natureza dos veículos. Por ter apenas uma porta frontal e lugar para apenas duas pessoas, a Romi-Isetta não é considerada por muita gente um carro propriamente dito. Por isso, o primeiro brasileiro seria a peruinha da Vemag.
Mas isso é papo acadêmico, e o legal é que ambas, Romi-Isetta e Camioneta DKW-Vemag, fazem meio século neste ano. E a Romi, poderosíssima indústria até hoje, está montando um grande evento, que vai de 29 de agosto a 10 de setembro em Santa Bárbara d’Oeste, no interior de SP.
É imperdível, e as informações podem ser obtidas no site da Romi, empresa que merece todos os aplausos por preservar a sua história de modo magnífico, sem se envergonhar dela.
Ao contrário da Audi no Brasil, que nem sabe que DKW existiu enquanto sua matriz alemã cultiva as quatro marcas de suas quatro argolas com fervor quase religioso.
Para lembrar das “romisetas” (virou palavra com vida própria, como “lambreta” e “gilete”), uma fotinho do acervo de Geraldo Vieira, de Araguari (MG), enviada há meses pelo blogueiro Henrique Vieira, seu neto, que anda meio sumido daqui… Os Matuzas sabem quem é o cara do cartaz.
Ah, a dica dos 50 anos e da festa da Romi foi do Tohmé.
O FG tá planejando correr de Romi Isetta na Superclassic???
O gereral Ike, como era conhecido no meio militar americano, se tornou comandante das forças aliadas no planejamento do Dia D, 6 de junho de 44. Existe uma instituição com seu nome nos EUA que já entrevistou milhares de ex-combatentes. Esses entrevistas geraram, entre outros, os livros O DIA D e Soldados Cidadãos (Band of Brothers), e a história do Soldado Ryan, escritos por Stephen Ambrose. Leitura recomendada, apesar do bairrismo exacerbado do cara…
Marcelo,
Voce tem razão! O General já tinha um perfil de político por isso foi candidato. Da mesma forma, não dá para imaginar um general dado a declarações desastradas como Patton sendo candidato. Seria divertido, mas não teria chance.
Virgo, não se esqueça que, para ser Comandante-em-Chefe de uma operação como a II Guerra, o Ike também teve que demonstrar uma excepcional capacidade política. Qualquer um que tenha conseguido sobreviver às pressões de Churchill, Stalin, Roosevelt, fora a de generais prima-donas como Patton e Montgomery merece ser considerado um político capaz. E, sem dúvida, a capacidade administrativa também conta muito. Logo, estava formado o candidato, era só lançá-lo.
Abraços!
Amigo FG…. compareço diariamente, mas sem deixar comentários. Vejos que os blogueiros são muito mais informados do que eu, portanto aprendendo muito mais lendo….hehehe…. mas, enviei um e-mail pra vc sem resposta. Umas fotos de Rural Willys. Nao recebeu?…abraços!
1GT, se não estou enganado a primeira a montar tipo CKD foi a Chevrolet, acertei?
Muito bacana esta atitude da Rommi, preservar a sua história. Para mim é sim o primeiro automóvel brasileiro.
O General Eisenhower foi também o Comandante em Chefe das Forças Aliadas que lutaram na Europa durante a 2a. Guerra Mundial. A vitória sobre a Alemanha granjeou grande popularidade ao General. Com o final da 2a. guerra, iniciou-se o período da Guerra Fria. Tempos de grande insegurança, perseguições políticas e muita tensão no mundo. Era natural que um General com fama de vencedor e durão fosse visto pelas massas como uma segurança em tempos dificeis, e isso levou-o à Casa Branca.
Lá como cá, em tempos difíceis todo mundo começa a achar que uma farda é a solução para tudo.
Acho que o problema da Audi-Brasil é querer associar seus carros estilo novo rico bem sucedido, com carros que pertencem ao passado, a ferrugem…
É um comentário bem besta por sinal, mas não deixa de mostrar a cabeçinha de ovo dos departamentos de marketing das empresas de uma forma em geral…
Uma outra pergunta, no contexto…quem foi a primeira a montar carros aqui no Brasil? Trazendo as peças das empresas matrizes, em esquema CKD?
Caio, não deu nem tempo. Tava acabando de assistir ao DVD do Grand-Prix e o Romeu já matou a pau. Isso aí.
Vale a visita no site da Romi, tem uns vídeos muito legais pricipalmente os dos testes na ruas de Santa Bárbara d’Oeste com o cara barbarizando com o carrinho.
Para mim um generosa lembrança a pequena Romi-Isetta.
Ontem foi dia dos pais e o meu que já não está aqui foi proprietário de uma. Dupla lembrança.
Não afirmaria que foi o primeiro carro nacional, mas foi o primeiro que o meu pai possuiu.
Um carrinho de dois lugares com entrada frontal e motor 2T. A direção articulava junto com a porta. A alavanca de cambio ficava no lado esquerdo do carro. Os paralamas eram salientes no interior. Eu que tinha apenas cinco anos nessa época me sentava numa armação de madeira que meu pai improvisou apoiada no paralamas direito.
Dessa forma pitoresca é que me lembro de algumas viagens de sampa a ribeirão preto (minha cidade natal).
Na época a anhanguera era pista dupla de placas de concreto até campinas se não me engano. Depois pista única de asfalto (bem ruinzinho por sinal). Lá na frente perto de ribeirão passavamos por um tunel natural de Ypês. Na primavera era cena de filme. Boas lembranças de viagem, do carro e claro, de meu pai tambem.
Você eu não sei. Eu vou parar em Tupi quando rolar esse farnel e essa corrida de kart!
Esse blog não existe!
Começou vindo gente de toda São Paulo, depois Curitiba e Andradas.
A pouco fomos até Itu.
Uma convocação prévia em Tupi!!!
Onde vamos parar???
É daqui da minha terrinha, Santa Bárbara d’Oeste, coladinha em Americana. Aqui não tem kartódromo, mas tem em Tupi, um bairro afastado de Piracicaba que faz divisa com Santa Bárbara. Quem quiser baixar por aqui e ver a exposição, me dá um toque ([email protected]) que a gente pode até organizar um farnel com corrida em Tupi.
O figura é Dwight D. Eisenhower (Ike)então presidente da Republica dos Estados Unidos (1953-1961) época em que reinavam por aqui as Romi Isettas feitas em Sta. Barbara do Oeste.
Pesquisar quem é, não vou pois o Joaquim vem, vê e vence!!!
Em Sta. Bárbara tem kartódromo?
Se sim, vai virar farnel.
Mais eu não digo…
Bichinhas…
Pronto!!!
O encontro tem tudo pra ser um sucesso, pois tem várias dessas bichinhas andando por aí.
Em tempo, ainda sem cachorro quente…