Sobre corridas estadunidenses

SÃO PAULO (todo mundo é parecido quando sente dor) – A coluna Warm Up de hoje, deste que vos fala, reflete sobre o pouco caso dos americanos para acidentes fatais em suas corridas.

Aos comentários…

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Uma viuva
Uma viuva
17 anos atrás

Amigo Gomes FATALIDADE foi sua coluna…
Mas errar é humano e ainda bem que este erro não foi num oval,se ia ser complicado.
Ainda , não deveriamos misturar o gosto da política com o esporte…
Acho que voce é um excelente jornalista,mas nessa passou longe…

pires
pires
17 anos atrás

Olá FG.
Sua coluna é legal, mas…
Vc também erra, sorte nao estar a 400 km por hora!
Não devemos misturar a questão de se correr e gostar de circuítos ovais com as questões de segurança.
A maioria das pessoas que curtem corridas, gostam do que aprenderam a gostar e são influenciadas pela mídia. Vide a eterna briga dos viuvos do Senna contra o resto do mundo.
Desconsideram tudo que houve antes( Emerson, Pace, Piquet e até o Wilsinho) e tudo o que surgiu depois.
No caso, Schumacher.
No Brasil só passamos a ter acesso aos ovais depois que o Emerson brilhou lá(sempre ele pioneiro) período que coincide com o fenômeno do Ayrton (que também coincide com a marca de cigarros marlboro alcançando a liderança de mercado provocando câncer em milhares de pessoas!!).
Como tudo na vida, é necessário aprender para compreender e muitas vezes o diferente provoca a ira dos conservadores.
Corrida em oval é muito legal.
Como disse alguem aí “tem que ser macho”, salvo a Danika Patrick, que é uma gatinha.
Queria mesmo era ver um ” Desafio ao Galo” com os F1 e os Indy em duas corridas: Uma em oval e outra em pista comum.
Um tira teima de potência e tecnologia.
Aliás é bem estranho que no país(EUA) que o Governo invade outros mata e assassina por petróleo os fórmulas usem METANOL!!!
É isso aí!!

Alexandre Ribeiro
Alexandre Ribeiro
17 anos atrás

Como são extremamente chatas essas pseudo-corridas americanas.Já pensou se a moda dessa bandeira amarela pega em outros esportes? No futebol,por exemplo,ficaria assim: a cada 15 ou 20 minutos,não importando o placar q estivesse a partida, zerava tudo e faltando 5 minutos p/ acabar se o jogo estiver empatado,disputa de pênaltis.
Ô povinho enjoado.
Isso sem falar naqueles carrinhos de tromba-tromba q é a NASCAR.
A emoção do esporte vem do esforço árduo de um atleta desde sua preparação até sua capacidade de boa execução dos fundamentos desse esporte no transcorrer da disputa. Abaixo os EUA e suas corridas de mentira,cambada de DICKS VIGARISTAS q se auto enganam c/ corridas decididas na roleta.Isso é esporte ou jogo de azar?

Claudi Cante
Claudi Cante
17 anos atrás

Prá Estadunidense o 11 de setembro foi um peidinho, um arroto de barriga cheia.
Só no Vietnã morreram uns 50 mil jovens estadunidenses (mas mataram 2 milhões de TERRORISTAS vietcongues, yes).
Na 2ª Guerra morreram mais de 100 mil ianques, mas o que mataram de criancinhas alemãs valeu o barbecue dos Airbornes e Marines.
Em 200 e poucos anos esse país fez mais guerra que qualquer filme de Star Wars. A vida supera a ficção como maior forma de ilusionismo.
No meu tempo isso era coisa de filme, devo estar ficando velho mesmo.

francis ulfeldt
francis ulfeldt
17 anos atrás

levando pelo lado americano de encarar os fatos, podemos dizer que foi “apenas” uma fatalidade o que ocorreu em 11/09….

Gomes
Gomes
17 anos atrás

Ah, acho que é porque ninguém lê…

josé
josé
17 anos atrás

Que %!$&#de coluna! Você parece pastor, não gosta de uma coisa e quer convencer os outros. Por ter um espaço digno, num jornal respeitado, deveria pensar um pouco mais antes de falar. Aliás, não é de hoje que vejo suas palavras com uma arrogância e o sentimento de “dono da verdade”. Você já é velho, tá na hora de olhar no espelho. Coluna Rídicula, não sei como um jornal como o Lance publica um texto sensacionalista como esse.

Sam
Sam
17 anos atrás

Jeff Krosnoff não morreu em oval e sim em pista mista…alías de rua.
A morte dele foi uma fatalidade sim, aconteceu o temido toque entre os pneus e o carro dele saiu voando, rodopiando batendo na cerca acima do muro e acertando uma árvore.
Se naum estou engano, morreu tb. um fiscal de pista.

Jonas
Jonas
17 anos atrás

Um cervo pula cerca de 2,5 metros?

Ricardo
Ricardo
17 anos atrás

Para mim as competiçoes de velocidade no EUA são teatrais, ficção, fantasias, mentiras. É exatamente o que aquele pais é. É um grande mundo de mentiras, hipocrisia e falsidade. Vemos isso na suposta segurança das competiçoes, na eleição de Presidente (lembram-se do caso Miami ?) , nas relações trabalhistas (trabalhei por la por 8 meses, dentro do escritorio se vc falar que a secretaria esta bonita, toma processo por assedio, mas no bar ,depois do serviço vc pode leva-la ao banheiro e fazer o q quiser com ela) , entre outras coisas. Voltando a IRL/CART/F-Mundial, ou sei la o nome daquilo, se o passarinho da uma cagada na pista entra 50 carros, limpadores, bandeira amarela, o bicho pega, mas quando o assunto é serio, 12 mortes em 12 anos, parece que ninguem se preocupa.

Alexandre Galvão
17 anos atrás

Complicado.

Todos estão certos e todos estão errados.
Fatalidades acontecem como também acontece acertos para que tais coisas, pelo menos, não aconteçam diariamente.
Correr dá nisso.

Stephan de Penasse
Stephan de Penasse
17 anos atrás

Pessoal:
Mandei este recado (em Ingles) para os dirigentes da Rad America onde o Cristiano sofreu o acidente. EU nao engulo esta palhacada de explicacao que eles enviaram para a media. Leiam entao:
Greetings:

I happened to know Cristiano during his F-1 days.

As a Brazilian as well as a race driver I too encounter issues with animals on the race track. I just came back from Mont Tremblant and they had similar issues, all dealt in a safe manner for both driver and animals.

I offer my comments to you respectfully, but for your to claim that deer is known to jump 8 ft fences is a bit of a crock, and in the interest of safety I believe your track failed to provide the necessary precautions. There are deer deterrent devices and products that could have prevented such incident.

I truly hope Cristiano can recover from this tragic mishap. All I ask is that you please don’t feed the media the kind of messaging you put about the Olympic dexterities of your local deer population and govern yourself accordingly in the interest of the lives of drivers who come race and put a spectacle in your town.

Respectfully yours,

Stephan de Penasse

stephan
stephan
17 anos atrás

Greetings:

I happened to know Cristiano during his F-1 days.

As a Brazilian as well as a race driver I too encounter issues with animals on the race track. I just came back from Mont Tremblant and they had similar issues, all dealt in a safe manner for both driver and animals.

I offer my comments to you respectfully, but for your to claim that deer is known to jump 8 ft fences is a bit of a crock, and in the interest of safety I believe your track failed to provide the necessary precautions. There are deer deterrent devices and products that could have prevented such incident.

I truly hope Cristiano can recover from this tragic mishap. All I ask is that you please don’t feed the media the kind of messaging you put about the Olympic dexterities of your local deer population and govern yourself accordingly in the interest of the lives of drivers who come race and put a spectacle in your town.

Respectfully yours,

Stephan de Penasse

Rodrigo Tosetti
Rodrigo Tosetti
17 anos atrás

parabéns pela coluna , uma das melhores , e mais bem embasadas que vc já escreveu , nota 10!!!

Luke Skywalker
Luke Skywalker
17 anos atrás

Discussão absurda, entre você em uma lata de cerveja gigante e porre a humildes 415 km/h.
Lembram do homem na lua? é por aí.
Segurança? Safety? Auchtung!
Take care yourself, brother.

Petrus Portilho
Petrus Portilho
17 anos atrás

Jonny O, realmente o Homem precisa levar umas porradas sérias para começar a entender que deve mudar seja lá o que for, mas na atual conjuntura de conhecimento nos esportes motorizados( ó ficou bonito, será que existe?) é um absurdo essas mortes estarem acontecendo com tanta freqüência e justamente numa época em que a evolução tecnológica é fantástica e eficaz, quero dizer com isso que há algo errado, talvez seja o que o Flavio escreveu mesmo, indiferença de alguns em prol do espetáculo, às vezes eu olho para nossos esportes, principalmente futebol e essas corridas em ovais, e lembro do Coliseu, parece que gostamos de “sangue e porrada na madrugada”.

Extemporâneo Pertine
Extemporâneo Pertine
17 anos atrás

Discussâo pobre. Galinha ou ovo?

Rafael Crispim
Rafael Crispim
17 anos atrás

Pedro Bó

Quem criou o Hans? Quem criou a proteção lateral no cockpit?

É legal um jornalista pesquisar bem antes de propagar inverdades.

Vitor
Vitor
17 anos atrás

Bruno, agira que você me citou essa declaração do Emmerson, me veio a mente a imagem do carro da Williams, na verdade o de 93. E é verdade, ficava uma parte muito grande descoberta, loucura mesmo. Como mudaram os conceitos de segurança… e como é triste a razão pela qual.

Bruno
Bruno
17 anos atrás

bom, a respeito da segurança:
F1 sempre foi uma piada, até o Senna morrer. tanto é que, no livro “Ayrton, O Herói Revelado” tem uma passagem sobre o Emerson Fittipaldi xingando justamente o problema dos cockpits “europeus” que deixavam os ombros totalmente à mostra. isso em 1994. depois da morte do Senna, tamburello não existe mais, chincane aqui, chincane ali, frescura aqui e acolá. acho que ninguem aqui pode negar que a F1 virou um porre. porém, ninguem mais teve nada alem de alguns ossos quebrados nos ultimos 12 anos. ja os gringos, tiveram os carros modificados praticamente em todos os mesmos aspectos, e a disputa continuou. quem não evoluiu foram as pistas, dae as mortes de Gonzalo Rodrigues Jeff Krosnoff por exemplo. e apesar de parecer, não to defendendo que a F1 deveria voltar a ser como era naquela época, apenas to exemplificando que, mesmo com todas as mudanças que os monopostos “americanos” sofreram, por lá a competitividade continuou lá em alta. mudanças houveram, sim, mas nada tao radical quanto na F1. quanto ao Hans Device,foi criado após a morte do Dale Earnhardt, e alguem ali falou do cabo de aço na roda, veio da ChampCar, quando Adrián Fernandez bateu em Michigan (1999 ou 2000, nao lembro) e a roda do carro voou na torcida, matando 4.

Henrique Azevedo
Henrique Azevedo
17 anos atrás

Outro mito criado por aqui é o de que se exige muito de Interlagos… Interlagos tem sorte de ser a única pista hoje com capacidade mínima pra receber a F1 na América do Sul, caso contrário, já teria sido excluída há muito tempo. A FIA e a FOM tem, sim, devido a isso, uma leniência enorme com a falta de infra-estrutura de Interlagos. A pista em si, perto de outras atuais, ainda proporciona boas corridas, mas o autódromo como um todo é um lixo e é onde existe menos espaço para as equipes trabalharem. FIA/FOM exigem muito mais e ameaçam muito mais outras pistas do que Interlagos. ímola por exemplo foi intimada a derrubar tudo e refazer boxes, sala de imprensa etc, caso contrário não teria mais chances de continuar no calendário (e mesmo assim não há garantia de que continue…). Interlagos tem é uma sorte imensa de não ter concorrentes por perto…

E outra coisa que não se lembraram ainda para ser adicionada a lista:

– Treinos livres de sábado do GP do Brasil de 2004: cachorros invadem a pista de Interlagos, interrompem o treino por quase 20 minutos, enquanto o sinal internacional transmite a tentativa dos fiscais de pegar os cachorros em cenas patéticas. Houve investigação? E se um carro acertasse um cachorro?

Gustavo
Gustavo
17 anos atrás

Flávio,

Apenas de 2000 pra cá:

– Malucos entraram nas pistas na Alemanha e Inglaterra, alguém investigou? o cara foi preso? nunca mais teve corrida lá?
– O montoya acertou a tampa de um bueiro aberto na China, teve corrida lá de novo?
– Uma Sauber acertou a porta do Medical Car e só não matou o Alex Dias Ribeiro por muito pouco. Interlagos foi suspensa? investigaram pq estava mal sinalizado o lugar?
– Na mesma Interlagos as placas de publicidade cairam enquanto os carros passavam.

Isso só na F1.

– Na Stock um cara morreu em Brasilia pq o Guard Rail não aguentou e o cara acertou um guincho.
– Um fotografo morreu atropelado pelo Gualter Salles.

Não acho que as categorias americanas sejam seguras mas quando existe grana envolvida nada é investigado

Vitor
Vitor
17 anos atrás

Excelente texto, Gomes, corretíssimo. Até gostava da Champcar (e assistiria se transmitissem na tv aberta), mas se a passividade com que eles levam os acidentes nos ovais já é difícil de engolir, essa do cervo… sei não.

Abraços.

Cesar Costa
Cesar Costa
17 anos atrás

Normalmente concordo com a maioria das opiniões, mas desta vez não. Conforme já foi dito, a tecnologia de segurança usada na F1 nasceu nos EUA. Logo, logo a F1 vai começar adotar os muros de Indianápolis. Acho acidente do Crstiano uma fatalidade realmente. Afinal treino é treino e corrida é corrida. Em qualquer autódromo do mundo a segurança dos treinos não oficiais é mais relaxada, como parece ser o caso. Qto aos ovais não vejo diferença: sou do tipo que tendo um motor e algumas rodas já estou gostando.

Sam
Sam
17 anos atrás

Aliás,
é mais seguro correr nos ovais americanos, do que em qualquer pista de corrida no Brasil.

E oq. pensar dos quase 45 mil brasileiros que se acidentam nas rodovias do nosso país? Fatalidade?

Chuck
Chuck
17 anos atrás

O que dá o tempero ao automobilismo americano sao os acidentes que existem justamente para causar bandeiras amarelas. E as bandeiras amarelas servem para simular um equlibrio entre as equipes. Coloca o safety car na formula 1 umas 6 vezes durante a corrida para ver se nao fica bom.

Sam
Sam
17 anos atrás

Nunca vi tanta gente morrer queimada num esporte quanto a F1.
Muita gente morreu lá e demoram para mudar. Cada coisa no seu tempo, cada povo com sua evolução.

Acarloz
Acarloz
17 anos atrás

Os riscos são inerentes ao esporte.
Apesar dos avanços e das preocupações com segurança existirem nas categorias americanas, o conceito e formato das provas favorece que acidentes mais graves aconteçam.
Quanto a frieza e a leniência, considero característica de um povo frio por natureza.

Zé Henrique
Zé Henrique
17 anos atrás

Flávio, excelente texto!
Aliás, não é só sobre esse tema que eles gostam de dizer que “é fatalidade”.
Mandam e desmandam no mundo, detonam um Iraque inteiro, e tudo é fatalidade…

Fábio K.
Fábio K.
17 anos atrás

Só uma coisa: o cabo das rodas foi ocasionado por outra morte, não foi? Salvo engano, um fiscal de pista atingido pelo pneu do Villeneuve em… 2001?

Carlos Amato
Carlos Amato
17 anos atrás

Se só tivesse morrido o Ratzmberger…acho que tudo continuaria igual na F1….
Lembrando que na Indy desenvolveram o muro que absorve a energia do impacto, o aparato montado no cambio para colisões trazeiras, o assento em vacuum bag de bolinhas ocas, o hans, o macacão antichama…acho que se um F1 bater no muro o piloto com a mesma violencia morre na hora.Esportes que misturam elementos radicais são por si só perigosos, diferente de uma partida de golfe,tenis,volei etc.
Quantos pilotos da Nascar morreram em corridas nas pistas misto?

Onon Nono
Onon Nono
17 anos atrás

Caro Tio Flavio, gostaria q vc pesquisasse sobre a segurança no automobilismo, pod ser q assim vc veja que os aparelhos de segurança
normalmente sao lançados nos EUA, por exemplo o H.A.N.S, ateh mesmo o formato do cockpit.

se alguem duvida, pegue uma foto de 1994 do senna com sua Williams e uma foto da Indy do mesmo ano.

Perceberao, que o carro do Senna deixava dos ombros pra cima exposto à impactos

Thank´s

Piki
Piki
17 anos atrás

Sei não.
Gosto da NASCAR p/ kct. Aliás, num sei pq pararam de transmitir.

Mas, acho que na F-1 não morre ninguém pq não existe mais velocidade.
Não que a graça seja ver acidente mas, não existe mais o pé embaixo, a freada tardia, a disputa na curva…não existe mais nada!

Willian L. Machado
Willian L. Machado
17 anos atrás

Concordo com quase tudo. Segurança não é preocupação para os estadunidenses. O importante é o “espetáculo”.

Mas há uma distorção quando se diz respeito à F-1: atitudes a favor da segurança só foram tomadas após a morte de Ayrton Senna, piloto consagrado, carismático.

Na minha opinião, as mortes de Roger Williamson, Helmut Koinigg e Tom Pryce foram inaceitáveis. Os três morreram em acidentes que não trariam nenhuma conseqüência caso providências fossem tomadas. Koinigg, por exemplo, por um suposto problema de suspensão, colidiu seu Surtees em um guard-rail em Watkins Glen/74. As lâminas, mal fixadas, permitiram que o carro passasse por baixo delas, degolando Koinigg. Tom Pryce, em Kyalami/77, morreu ao ser atingido por um extintor de incêndio que um fiscal de pista portava. E Williamson morreu carbonizado em Zandvoort/73 sem que a prova sequer fosse interrompida.

Resumo: a partir do momento em que morreu um piloto que o mundo aplaudia de pé, a preocupação com a segurança surgiu. Antes, poucos se dedicavam a discutir o tema.

sérgio barros
sérgio barros
17 anos atrás

ah, faltou dizer outra coisa: quantas vezes não ouvimos a imprensa manifestar o quanto a FIA exige tudo nos mínimos detalhes quando vem vistoriar Interlagos, e nas corridas nesse mundão afora se veêm coisas tão bizarras

sérgio barros
sérgio barros
17 anos atrás

olá pessoal….
peço apenas algumas ponderações: na F1 não tem havido acidentes porque os traçados tem sido mutilados afim de privilegiar a transmissão de TV, fazendo com que vejamos mudanças de posição apenas em pit stops…. o espetáculo ficou pobre, claramente… tiraram até o GP da Bélgica.
Tanto na América como na F1, as providências afim de investigar e evitar acidentes não são levados até o fim, e houveram sim acidentes na F1 que ninguém sabe como acabaram… lembram do Gilles Villeneuve, Ratzemberger, Senna, aquele piloto que morreu na Lotus amarela (Camel), Paletti, e por ai vai… mesmo porque todos sabemos que as decisões na F1 tem 2 pesos e 2 medidas: 1 critério para a Ferrari, outro para Williams e Mc Laren, e outro para as demais (se lembram da suspensão da BAR sobre o tanque de combustível e as asas móveis da Ferrari neste ano?)
No final, acredito que somente o governo americano não acredita em fatalidades, daí justificando os gastos e paranóia com o controle de governos e países e os terroristas.

Zé Clemente
Zé Clemente
17 anos atrás

O povo que vai mais em interlagos do que eu poderia me dizer se há alguma proteção contra a entrada de cachorros, por exemplo daquela favela que tem lá ao lado???

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
17 anos atrás

Excelente coluna.
Os americanos querem vender a idéia de esporte de macho, para pessoas destemidas, como disseram abaixo. Lembro de um piloto americano, acho que da nascar, dizendo que f1 é corrida de “maricas”.
Vou ser sincero, gosto das corridas de ovais, principalmente quando os pilotos disputam posições (lado a lado) e estão ultrapassando por retardatários, é um momento tenso, acho fantástico. Mas a verdade é que é necessário muito menos braço para guiar um carro destes num oval do que um F1 em Spa, aliás, em qualquer outra pista.
Quanto às chegadas com diferenças milesimais, acho que estas corridas premiam o cara que está em segundo e consegue fazer a última curva colado no primeiro, pois é só uma questão de pegar o vácuo, puxar o carro para um dos lados e vencer o oponente por meio bigode de diferença. Eles dão a vitória à um segundo colocado, que não conseguiu (ou não quis) fazer a ultrapassagem durante a corrida.
Voltando ao tópico, não sei até onde é vantajoso para eles tornarem a categoria mais segura, pois acredito que eles queiram manter o rótulo de corrida para macho. Os americanos dão pouco valor à vida, haja visto o que eles fazem com os outros países no mundo.

José da Silva
José da Silva
17 anos atrás

Claro que na F1 não morre ninguém, olhem as pistas: cheias de chicanes, hairpins e retinhas sem sal. Parecem kartódromos.
Quando tem um Hockenheim, Interlagos ou Fuji, os caras destróem. E na Era Tilke só se faz essas pistinhas burocráticas, tudo frescura.
Nos USA pelo menos os caras tem Laguna Seca, que é sensacional. Se não usam é outro papo.

Turbo
Turbo
17 anos atrás

Sua coluna parece estar incompleta. Quando você começa a falar sobre as investigações ela termina. Parece uma “fatalidade”. Poderia aprofundar e desdobrar o tema, as repercussões no mundo dos motores, por aí vai.

Fernando Lalli
Fernando Lalli
17 anos atrás

De todos os acidentes citados na coluna, o mais lamentável na minha opinião foi o do Gonzalo Rodriguez, um moleque uruguaio em seu primerio treino na Penske e vitimado pela absoluta falta de segurança de Laguna Seca. No mesmo circuito, anos depois, Patrick Carpentier sofreu um acidente parecido, batendo e pulando por cima do muro.

Sobre Elkarrt Lake, o administrador do circuito disse que há cercas de dois metros e meio circundando aquela área. Mas vai saber…

Henrique Azevedo
Henrique Azevedo
17 anos atrás

Isso significa que a cobertura do automobilismo americano no GP vai continuar tão pobre quanto é hoje? Nunca vai melhorar? A última corrida da Champ Car (“F-Mundial” é de doer… não vejo nenhuma diferença pros RBR e STR da Globo…) foi excelente, muito movimentada e mereceu um textinho de três parágrafos no GP, feito claramente por alguém que nem assistiu a corrida, mesmo ela estando disponível, ao vivo, pelo site da Champ Car. No autosport.com tem texto sobre a prova que, impresso, dá oito páginas de análise. É a diferença entre o profissionalismo e o jornalismo automobilístico feito por quem, provavelmente, tava mais preocupado em ver o jogo de futebol que passava no mesmo horário…

jonny'O
jonny'O
17 anos atrás

Bela coluna Gomes,
Mas vejo a coisa de um angulo diferente.
Não gosto da Nascar ou qualquer monomarca, mas as corridas em ovais curto (1milha) acho interessante ,o piloto faz a diferença,questão de gosto.
Agora , esse lado de encarar a morte de uma maneira mais fria ,acho que é resultado justamente por haver ovais, onde logicamente qualquer acidente pode ser grave.Mas todos sabem disso ,e principalmente os pilotos.
Classificaria de uma maneira diferente corridas ovaladas, como acontece no voo livre, aqui em minha cidade Andradas onde se pratica este louco esporte ,teve uma epoca (no alge) em que tinhamos 4 mortes em media ano.
Acho que futuramente os ovais vão desenvolver (como esta acontecendo com aquelas paredes duplas) a ponto de diminuir muito esses indices, com eles o espanto pela morte virá.

Marcos Gê
Marcos Gê
17 anos atrás

Primeira vez que escrevo aqui.Muito bom o site GP.
Possa estar errado,mas corridas de oval tambem existiam na Europa.
O hans foi criado nos EUA…assim como o cockpit mais alto ,já desde a época do Emerson.Fibra de carbono introduzida primeiramente na america também.Dá a impressão de forma subjetiva que o texto diz: F1 a melhor, EUA e tudo que tem lá uma merd…
Gosto de DKWs e Ladas,mas eu não arriscaria meu pescoço correndo com esses carros.Acho que para morrer basta estar vivo,seja corrida de F1,montain bike,DKW,Kart…etc

THG
THG
17 anos atrás

Não vou discutir a questão do oval, já que a velocidade é inerente ao automobilismo, e para mim o oval é a mais pura expressão do “pé embaixo” full time. Não falo em Nascar, que é uma gaiola com rodas, mas monopostos em ovais é coisa pra macho.

Mas a parte de segurança tem que ser discutida. Lembram-se quando as placas de Interlagos caíram durante o treino da F-1? Não lembro o ano. Quase que nunca mais tem corrida, já que é o Brasil.

Mas cervo, padre irlandês, se for lá fora, não tem problema…

Em relação às fatalidades, concordo com o FG. Elas acontecem, porém nem sempre. Muitas vezes as coisas não são fruto de fatalidades, mas de negligência e omissão. É pena que eles dêem o mesmo valor pra uma chegada com diferença na 4a. casa e para uma porrada no muro. Vai entender…

Rodm
Rodm
17 anos atrás

O gosto amerciano é realmente curioso. Nada como um dia com cerveja, pipoca, cachorro-quente e pancadaria.

Acho que o Stwart falaria que seria o “chafé” deles e não a água.

Foresti
Foresti
17 anos atrás

Sempre achei que oval não é automobilismo, é show business…., e nisso eles são bons e ponto final.

Quanto à carnificina acho que faz parte do culto ao herói (vide Rambos por aí….) americano, do destemido, do valente (e outras babaquices deles…), Se não houvesse o perigo “real” esta áurea se perderia a médio prazo.

Infelizmente acho que eles pensam que isso também faz parte do show. Pena….

Morei lá algum tempo (“obrigado”, não por opção!!) e nunca consegui “engolir” o american way of life.

Como disse o Stewart (ou foi o Lauda?), sobre a água daqui, deve ser por causa da água de lá!!!

abs,

Foresti

Bianchini
Bianchini
17 anos atrás

FG, definitivamente vc não suporta nada dos States, hein? Se na Mãe Russia tivesse prova em oval, vc tava dentro, não é? Olha, eu acho que automobilismo é um esporte perigoso por sí só. Se o cara não quer correr riscos, vá jogar xadrez. Mestre Villeneuve (Gilles, não Jacques) já dizia “é verdade que podemos morrer, mas somos muito bem pagos justamente por isso”. Para mim isso resume a questão. Ah, e quanto à bandeira preta pro Tracy: ao menos o saco de pancadas (bem cheio haja vista a proturberância abdominal do rapaz) serve para dar um pouco de emoção para aquela categoria decadente! Deixe o porpetão em paz!

Fred
Fred
17 anos atrás

Flavio, brilhante coluna. Se isso ocorresse aqui ou em qualquer corrida da F-1, nunca mais haveria corrida. A América se preocupa em indenizar as pessoas que caem na calçada no inverno (a Prefeitura de Nova Iorque foi condenada por isso), mas não com uma imbecilidade como essa do Da Matta.
Quanto a riscos no automobilismo, citado em comentário anterior, só tenho a lamentar: o pessoal vai para pilotar, não para jogar roleta russa.

Carlão
Carlão
17 anos atrás

Fatalidade ??? Fatalidade é a América. Ninguém merecia isso.