Cheguei – take 4: A muralha
POUSO ALTO (cachacinha, pudim) – São 17h20 quando saio do Clube dos 500. À minha esquerda, a serra que terei de subir. A muralha, como naquele seriado da TV. Mais 15 minutos e saio da Dutra, direção Cachoeira Paulista. Paro sobre o viaduto que passa em cima da velha estrada. O sol está se pondo.
Cruzo Cachoeira, cidade que é sempre igual, onde nada acontece, uma graça, meio-fios caiados, botequins, crianças saindo da escola, mais um dia que se acaba. Tenho pelo menos mais 80 km de serra, passando por Cruzeiro, Passa Quatro, Itanhandu, até Pouso Alto.
Conheço bem o caminho. Até Cruzeiro, a estrada está boa. O DKW continua impecável, terceira e quarta, até passo um Mille aqui, um Corsa ali. Subida, mas ele não se intimida.
Acendo os quatro faróis, piso fundo, roda-livre acionada. A partir dali, se quebrasse alguma coisa era ficar na estrada. Dou um tapinha no painel e digo que ele está indo bem, muito bem.
Sobe, sobe, sobe. Deixo caminhões e ônibus para trás. Coloco segunda apenas numa ultrapassagem. Motor S, quem sabe do que eu estou falando entende o que quero dizer.
18h50. Subo a rampa do Serraverde. Já há uns dez DKWs estacionados, o Blue Cloud já começou. O carrinho estaciona, nem arfa. Foram quatro horas e meia de viagem, com uma parada para comprar Super Bonder e outra para abastecer, falar com o maluco dos Abutres e comer um sanduíche. Além das paradinhas para fotografar.
Com meu carro de rua não faria melhor.
Já no jantar, o mais novo telefona. E aí, pai, tá bom aí?
Tá, filho, tá bom aqui, mas tô morrendo de saudades.
Valeu Virgo! Estou aqui usando a imaginação para ver se entendo esse troço.
São Paulo – Boa aula sobre a roda livre, pessoal vamos deixar a região, cidade de onde estamos!!! Vamos descobrir que Brasil está comentando aqui!!!! OK? Abraço a todos.
Bela viagem, ótimo texto.
O DKW tá lindo nas fotos, boa viagem na volta.
Ao Pedro Jungbluth,
Isso é coisa de conoisseur, que não quer dividir com os outros o que aprendeu; frescura, em resumo.
Abaixo um texto sobre roda livre quer tirei do site Best cars:
“O câmbio trazia incorporado um mecanismo de roda-livre, que fazia o motor cair para marcha-lenta sempre que o pé era tirado do acelerador. Como o mecanismo ficava entre a árvore-piloto do câmbio e o trem de engrenagens, era possível passar marchas sem usar o pedal de embreagem. Bastava deixar a rotação cair nas trocas ascendentes.
A roda-livre podia ser imobilizada, permitindo usar o pouco freio-motor que os motores de dois tempos proporcionam, fazer o motor pegar empurrando o veículo e para deixar uma marcha engatada ao estacionar num aclive. ”
Espero que sirva.
Abraço
Petrus,
O sul de Minas é grande pra K……
Tô mais perto de São Paulo do que dos DKWs!
Aminha paixão é pelo único carro a entrar num convento . O que a “irmã guia ” . Mas esse seu carrinho é DEZ. PARABÉNS, meu caro Flávio.
Q legal FG, nunca comentei antes, mas dessa vez, viajei com vc, parabens…outro dia lembrei do seu blog, to passando ferias no interior de Sergipe e vi um Lada sendo reformado numa oficina , pena q tava sem minha maquina digital na hora…mas vou voltar lah pra fotografar o bichinho…abs a todos os matuzas
Más notícias,
Um a Zero ‘pros hómis’.
Aliás, passado = passando
tsc tsc tsc
Pessoal,
O patrão deve demorar.
Começou Marilia e Portuguesa.
Ah, quem quiser assistir, na RedeTV está ‘passado’, ao vivo!
gostaria de estar ai também, o Claudio da mecanica atlanta pisou na bola e não cumpriu o prometido de terminar minha deka a tempo. mas o ano que vem com certeza estarei contando uma historia parecida com a sua. Flavio, por favor não economize em fotos.
FG:
Grande viajem! Foi divertida e cheguei descansado. Grato pela carona! Mas… Conserta este velocímetro, o decazinho merece!
Qual o problema se fosse da Bahia, glorioso Estado?
Sucrilhos, se vier perto do canal 6, aquário municipal,
ofereço uma água de côco.
Ou líquido, ou sólido, se é que você me entende!
E a roda livre? Não saquei, ela tira o freio motor?
Pra que ultilidade existe isso?
PQP FLÁVIO GOMES!
Tu me paga, agora fiquei morrendo de vontade de viajar. Mas vou. Pena não ser pra Pouso Alto, é só um pulinho ali em Santos. Bla bla blá. Lembro-me de Pouso Alto: ah, olha, entramos numa cidade! Putz, já saímos da cidade! InterioooRRR.
Posta umas fotinhas da frente do carro!!!!
abraço
Excelente “Diários de Viagem”.
Eu não disse que com qualquer das Decas do estoque, o Flavio chegaria numa boa ao Blue Cloud?
Está fazendo uma deliciosa viagem, e ainda nos brindando com uma narrativa de primeira, fora as fotos.
A do posto Clube dos 500, já valeu a viagem.
Lendo os posts, percebemos que a aventura causou inveja em todo o mundo.
Em 99,9%, a chamda inveja branca, como a minha, no restante a inveja dos pobres de espirito, que já criticaram a idéia da viagem, a gasolina usada,
os cintos de segurança abdominais, a roupa do Flavio, o mau gosto pelo carro, etc.
E para quem disse que o carro era da Bahia, informo que as placas de JDP 0001 a JKR 9999 pertencem ao Distrito Federal, tambem conhecido como Brasilia.
Vai firme Flavio, e com certeza você na segunda feira estará de volta, com a cabeça Okm, depois dessa maravilhosa terapia
Amigos, o blog, aliás blig é do Gomes, mas as contribuições dos blogueiros com dicas e ‘sacadas’ são o complemento perfeito.
Parabéns Blogueiros e Obrigado Patrão.
Ah, larguei em décimo, cheguei em décimo terceiro.
Perdi minha quinta colocação no campeonato.
Saco!
Quer dizer então q a alemanha jogando a copa na alemanha corria o risco de ir para casa, caso fosse desclassificada pela argentina.Ahahahahah!
Oi Flávio tudo bem com você.. espero que sim.. espero que você esteja se divertindo muito no encontro, gostei muito da sua narrativa sobre a viagem meus parabéns.
Legal Flavio, os comentarios ficaram otimos, a la Boto do Reno… filhos, maravilhosos pedacinhos de nós,hehe, coisa boa, foi para fechar o dia com chave de ouro. Abraço Flavio, boa estada e bom retorno.
Jonny O vai visitar o cara pô!!!
Viajar de carro é o máximo não?
Esperimente vir aqui pro RS um dia, andar pelas colinas da serra. Você se sente no rally da Córsega!
Abraços!
Como já falei antes ninguém gosta de DKW, por acaso, estou com inveja não só do FG, mas de todos que cruzaram estados para chegar até o encontro, moro em: Santo Antonio de Jesus/Ba. a tarde vou pegar meu Belcar e visitar meu Pai que mora aos 100 km, sendo assim vou matar minha vontade, saudade e ainda liquidar os pecados da inveja .
Renan.
“O Bahiano que mais gosta de DKW, que eu conheço é claro……….”
FG
Já tive a oportunidade de dize-lo, inclusive enviando email a voce… achava-o mais um jornalista de automobilismo quando um dia lendo W-Up li ” Alexandre o Grande”…
Voce tem a melhor “escrita” deste País… quando fala dos filhos e de familia então…
Bom diexando isso de lado… parabens pela narrativa, e percebi que existem duas moças caminhando ao fundo nesta foto…já esta melhorando, primeiro a frentista depois estas duas….logo logo…deixa estar
Viajar 300 kms numa mer.da dessas , à 60 km/h ………… . não desejo isso nem para meu pior inimigo
É Rodrigo, também tive esta impressão, o FG está ficando cada vez melhor. Será a convivencia com o Cerega ? Que o cara tá relatando super bem, isso ele está! Ai FG boa diversão.
Bela viagem, lendo isso, até parece que estava junto. Isso sim é terapia contra stress. Abraços!
P.uuuuuta inveja!!!!!!
Fotos, texto, tudo muito bom. Mais, mais, mais takes…
Todos estão adorando!!
Abração e parabéns!
Textos leves, divertidos e descompromissados como a viagem em si.
Parabéns.
De fato, temos que reconhecer que FG manda muito bem mesmo, sabe usar as palavras e escrever um texto bonito (sinceridade mesmo)
Parabens FG
Quatro horas e meia com meia hora de parada no clube dos 500? A Deka tá andando bem, melhoar até que muito corro metido a besta! E olha que ainda tem serra no meio do caminho. Se eu fosse vc tirava esse motor e colocava no glorioso 96.
Cade o Cerega????
Acho que ele tava no banco do passageiro e foi ele que fez esses relatos.. hehehe
FG, excelentes textose fotos. As fotos combinaram muito bem com os momentos, textos e com as cores do blog.
Deve ser bem gostoso curtir um momento assim.
Aproveite!!!
Há poucas coisas na vida melhores do que pegar um carro de idade e botar na estrada. E melhor: ainda dar trabalho para os “moderninhos de plástico”.
Flávio, parabéns pelo texto e fotos! Só fica um pedido: fotos dos DKW’s juntos no encontro!
água na boca, que sensação ótima pegar estrada, livre, na paz, com esses relatos fico imaginando eu numa liberdade dessa!!! Abraço!!
Média ótima .
Quem conhece a muralha da Mantiqueira sabe que foi muito bem.
1.0 moderninho sofre . e a Deka tá com 39 aninhos . E que linhas , heim ?
Hoje vi duas Dekas lindas aqui em São Lourenço.
Amanhã vou acompanhar os carros em Caxambú .
O que eu diz dizer é que o Flávio Gomes é a essência deste blig. A foto on-board, o abastecimento… Enfim esse é o blig do gomes.
Daí eu concordar com esta pseudo-autoridade, chata mas necesária.
O Ombudsman é chato mesmo, mas tem lampejos de razão.
Dica de comes-e-bebes:
Quem vai do Rio para Minas, ou vice-versa, encontra um lugar chamado “Cupim”, na BR-040.
Lugarzinho legal, sô! Restaurante, lanchonete e loja de conveniência. E, claro, como tudo do gênero em beira de estrada, o preço é um pouquinho elevado… Mas vale a pena conhecer.
Todo mundo tem seu lugar de comer de beira de estrada.
Se der de uma esticadinha até São Lourenço.
Bom divertimento
Os que já estão aqui por esses ultimos trimestres certamente já notaram que a campanha que lançei está vitoriosa. Que o Gomes não delegue – pelo menos por enquanto – a atualização deste espaço, apesar da falta de tempo e outras coisas que alguns beócios chamarão de puxa-saquismo (coitados, eles não sabem nada).
Texto maravilhoso.
Esse cara sabe escrever, reconheçamos.
Belos relatos Flávio, tá indo bem, tá deixando todo mundo com inveja da sua aventura.
Amanhã conecto novamente para acompanhar mais um capítulo das aventura de um DKW.
Um abraço.
As colunas do Clube dos 500, em Guaratingetá, é obra de Oscar Niemayer. Aliás, o Hotel do Clube dos 500 também é projeto dele.
Na volta, pode perguntar.
E aproveite para amoçar no Pé da Serra, restaurante localizado antes de chegar em Cruzeiro, já depois de descer, vindo de Passa Quatro. Fica à sua esquerda. Comida caseira mesmo. Boa e barata.
Sabia que Cruzeiro é a terra do Zampa?
Puxa vida, o texto vinha muito bem, eu até me perguntava como exatamente funcionava a tal roda livre e como ela influenciava o dirigir, quando o Gomes vem com essa de “carro de rua”…
Vai me dizer que com tantas belezinha o cara vai trabalhar de A3??
Queijo, doce de leite, doce de abóbora, café, torresmo, pão de queijo, cachacinha, pudim, cigarro…
Que alimentação balanceada! Aproveite bastante a viagem, que está de dar inveja, pelo jeito.
Sensacional sua narrativa meu amigo. Desfrute deste momento impar na sua vida!!!! Nós continuamos aqui na muralha de concreto, curtindo através de seus escritos!!!!Abração
Gomes,
Se uma Alfa Romeu se aproximar.
Não deixa PASSAR!
Tem que honrar os tempos do THE GOLDEN ERA.
Beleza poética nas fotos..no texto.na lembrança sempre presente dos filhos, razão de tudo, vale imaginar um Diário de DKW…