Estou – take 1: Ontem
POUSO ALTO (requeijão, queijo minas) – Acho que contei, mas aproveitei o Blue Cloud para participar de um rali de regularidade da Troller. Foi assim. Uns meses atrás Ricardo Lopes, da revista “Universo Rally”, me convidou para participar de uma etapa da Copa Troller. Vou, claro.
Semana retrasada, me ligou para dar a data: 23 de setembro. Vou, claro.
Dias depois, caiu a ficha. Era a data do Blue Cloud, o encontro dos DKWs. A esse eu não posso faltar, fui eu que inventei. Só havia uma chance, uma única, de participar do rali. Se fosse na mesma cidade.
Era. Ou quase. Em Caxambu, a 32 km de Pouso Alto. Impasse resolvido. Um rabo desgraçado.
Ontem, como diz o título deste post.
Peguei o carro e fui a Caxambu para o briefing da Troller no Hotel Glória. Em Caxambu, é tudo histórico. O hotel também. JK vivia lá.
Pessoal muito legal, esse da Troller. Casais, famílias, centenas de pessoas. Nas ruas da cidade, Trollers para todos os lados. É um jipão legal.
Ricardo me recebe, apresenta as pessoas, fazemos a inscrição. Número 129. São 139 inscritos. Sensacional. Três categorias: Expedition, para os novatos, como eu, e a turma que não tem equipamentos especiais para rali: hodômetros superprecisos (ah, escrevi odômetro sem H ontem; pode também), GPS, essas coisas. Turismo, uma intermediária. E Graduados, para a galera da pesada.
É noite em Caxambu, clima de festa. Adesivamos o jipão. Semp-Toshiba aqui, Bavaria ali, Ipiranga, Goodyear. O negócio tem um monte de patrocinadores.
O briefing foi só para o pessoal da Graduados. Termos desconhecidos para mim. M.B.V.C. Mata-burro com Vala Central. “Curegas”, umas caveirinhas que, na planilha, indicam perigo, cotação de 1 a 4; quatro “curegas”, toma cuidado, rapaz. Cafezais, barrancos, pedras, pista lisa. Tem de tudo. É a quarta de seis etapas da zona Sul-Sudeste. A próxima é em Florianópolis. Nem participei dessa, já deu vontade de ir para a outra.
Expedition e Turismo recebem a planilha só no sábado, antes da largada. Serão cerca de 100 km de trilhas, tempo estimado de 3 horas.
Acaba a festa, vou ao Bar do Paulão, como um negócio rapidinho e despenco para Pouso Alto de volta. Perdi o jantar no hotel, mas me julgo bem-informado sobre o rali.
Vou dormir tarde pra cacete. Sempre durmo tarde pra cacete quando tenho de acordar cedo pra cacete.
” M.T.V.C.L. ou M.T.V.C.T. ”
Minas Gerais tem mata burro com vão central feito de trilhos de trem, sentido transversal e longitudinal à pista. Quem fez Enduro de moto na região sabe… se descuidar o estrago é grande. Num Independência (1986) espetei num desses e as bengalas dianteiras colaram no motor…saiu barato.
Cuidado mesmo quatro Curegas.
Pô, Flavio. Esse teu relato me fez lembrar da única oportunidade que tive de participar de um rali universitário de regularidade. Foi uma das coisas mais divertidas que já fiz de carro (apesar da péssima colocação final, tendo chegado depois do “carro-vassoura”…). Pra quem nunca experimentou, eu recomendo. No país todo tem várias provas desse tipo abertas a quem não tem experiência. Dá pra participar com qualquer carro e não apresenta maiores riscos. Diversão motorizada na certa!
Desculpe mas Marilia (SP) estava linda na tarde de hoje.
Loko este seu passeio heim…
Parabens pela oportunidade que voce se dá para viver