Foto do dia
SÃO PAULO (devagar e sempre) – Numa homenagem ao Comendatore Ceregatti, que ainda dorme sobre os louros da glória dominical na F-Speed, seis canecos oriundos da Joalheria Veloz-HP. Na legenda, as explicações. Nos comentários de vocês, mais detalhes, espero.
Interlagos, 1974 – Divisão 3: motor do Opala do Ciro. Tudo limpo, brilhante e
impecável. Também vencia, e muito bem…
Grande Veloz…
Muito interessante a história.. Já ouvi falar do Silvano e dos motores que ele montava, inclusive as histórias de inquebrável…
Essa usina bem montada, com a receita certa, não tem como dar errado mesmo. Ainda vou montar um desse pra mim, com certeza.. Só vai trabalhar com injeção, porque dá pra investir em uma preparação mais pesada e ainda manter o carro dócil em rotações mais baixas, e além disso eu não dou conta de afinar carburadores, mas com injeção eu me entendo muito bem…
O Opala que montei precisou que o servo fosse montado do outro lado porque o coletor que o cara trouxe deixava as Webers ligeiramente inclinadas. Nunca mais vi um coletor igual aquele, nem sei quem construiu aquilo, mas deixava a admissão com curvas mais suaves… Não sei porque ele não mandou umas DCOE logo de uma vez, mas paciência…
Grande abraço!!
Preparação bem cuidada, nada perdido nenhum cabo pentelhado no interior do cofre…limpo, brilhando, eficiente e cumpridor…
ao vivo devia ser mais impressionante que por foto…
Bem amigos da Rede Gomes, boa noite.
Olá Pablo, como estás hombre ?
Só para ajudar a esclarecer suas dúvidas, esse Opala era 1974, saido da linha de montagem em Janeiro e imediatamente transformado pelo grande Ciro Cayres e sua equipe no Opala mais bonito e bem cuidado de todos que eu vi nas corridas no Brasil.
O motor era preparado pelo Silvano Pozzi e era uma usina nuclear, porém, docil como uma gatinha.
O cilindro mestre do freio está reposicionado à direita do cofre do motor para facilitar a retirada e colocação dos enormes Weber 48 e, eventualmente, o coletor de escape.
Não que isso fosse preciso num carro de rua, cabe tudo bem justo mas, num carro de corrida seria um estorvo constante a falta de espaço por ali.
Nessa época no meu Opala de rua, preparado pelo mesmo Pozzi e com a mesma receita desse motor, eu usava as Weber 45 e não havia problema com o hidrovácuo mas, ficava tudo justo e muito perto.
Só que, motor feito pelo Silvano Pozzi não enche o sako, não falha e não quebra. Aguenta a maioria dos desaforos possíveis, é só cuidar do óleo, aditivos, filtros e água do radiador, sem nunca esquecer de checar algum vazamento pelo radiador de óleo para não perder pressão no sistema.
De resto é só alegria e dor na coluna vertebral de tanto coice nas arrancadas e retomadas.
Mais uma coisa, se você observar bem na foto, verá que o Ciro manteve aquele varão de apoio para o capô do motor.
A maioria tirava essa peça junto com as dobradiças de içamento e colocava aquelas travas de pino ou os fechos do Jeep Willys, retirando todo o capô para fora quando fosse mexer no motor.
O Ciro não fazia isso porque não precisava. Isso maltratava a lataria e também, nada quebrava nesse carro.
Acredite se quiser.
Grande abraço.
vcs estao certos, a partir de 1975 abre por tras o capô.
Confundi tudo
saudações
A quantidade de opalas que tive na vida, nem me lembro quantos, só sei que tive quase todos os modelos, inclusive Caravan. O primeiro um 71 4 portas, câmbio na coluna 6 cc e 3.800cc., mais econômico do que o de 4 cc. O opala mudou a partir de 75, com o capô abrindo de traz para a frente. Até 74 abria da frente para traz.
Jovino
Capô abrindo pra traz até 75, a partir daí abre prá frente.
Abç.
Mas, o melhor de todos os Opalas que meu Pai teve, foi o primeiro. Ele compro zero, na loja, em 1974. Cinza-chumbo-metálico, “Especial”, 4 cilindros, com câmbio na coluna de direção, 3 marchas, bancos inteiriços na frente, onde pderiam se acomodar 3 adultos ou 2 adultos e uma criança (naquele tempo não tinha essa lei de criança andar somente no banco de trás).
Cada vez que vejo esses Opalas que abrem o capô pela frente, lembro desse primeiro Opala que meu Pai teve. Até mandei a foto pro Flávio Gomes. Impecável. Meu irmão tratou de acabar com ele num acidente em 1981. Até hoje é o carro que dirijo nos meus sonhos. Depois do acidente, ele ficou na garagem, todo empenado. Eu ía pra lá, ficava com ele ouvindo música, na esperança de que aparecesse algum mago que desempenasse a longarina e colocasse o carro mais carismático que já vi na vida de volta à vida. Não teve jeito. Meu pai vendeu pra um mecânico que na época disse ter restaurado o carro.
Ainda me lembro da placa dele: PT-7120 – RJ – RIO DE JANEIRO.
Pelo menos, esse é oc arro que dirijo nos meus sonhos, junto com uma saudosa Veraneio que meu Pai tb tinha, Mas a Veraneio eu deixo pra contar os casos no momento oportuno.
Até 1979 o capô abria pela frente. A partir de 1980 que se adquiriu a “frente quadrada” que o capô passou a ser aberto por trás, pra aumentar a segurança.
Também achei esquisito o Hidrovácuo do lado direito.
Tô achando que essa foto tá invertida.
Opala. O Carro que me acompanha desde os 4 anos de idade. Meu Pai teve 6 Opalas 4 cilindros e 3 Opalas 6 cilindros. Meu Pai queria um carro econômico, não gostava dos 6 cilindros, pq achava muito beberrão. Só consegui convencê-lo a comprar um 6 cilindros depois de já ter o meu e mostrar que a relação custo/benefício era melhor que a do Opala 4 cilindros.
Gostaria de saber se existiu na indústria nacional algum motor com maior durabilidade que esse 6 cilindros.
Que eu me lembre, até Maverick V8 tomava couro de Opala 6 cilindros. Isso sem mexer na originalidade do motor.
Opala…que saudades…tô pra adquirir um Omega 4.1 só pra manter vivo o motor com o ronco mais sinistro e bonito de todos.
Heh Heh
Sonhar é de graça
Eu vi este opala muito elegante e sem rebusteio tinha apoio da GM, mas só que quando chegou o MAVECO HOLLYWOOD, ele não deu prá mais nada, muito embora o Ciro guiasse o fino
A bem na verdade eu até esperava que o cilindro mestre não estivesse no seu lugar habitual, pois já tive esse problema num Opala que montei… O que eu estranhei, e não sabia o que era, era o capõ abrindo para trás mesmo…
A diferença que o Pablo não conseguia achar é a instalação do cilindro mestre do lado esquerdo, com articulações, pois para acomodar os 48 IDA precisa espaço, muito espaço….adoro a aspiração desses seis canecos….pra mim usina começa com seis, oito, doze,….
vejam o rebuilding de uma Weber 48 IDA no link: http://www.aircooled.net/gnrlsite/resource/articles/48idarebuild.htm
Aliás, eu tinha notado algo de errado nessa foto, mas não conseguia achar o que era… Agora que me ocorreu que os Opala mais antigos o capô abria para trás.
Lindo é pouco… Com essa tampa cromada e as cornetinhas nuas, não tem pra ninguém. A minha preferência por esses monstros já é notória para alguns deste blog, e tenho quase certeza que o FG não tem um desse por que nunca tomou um cola-banco straight six style…
Este sim é um belo exemplar de motor!!! Nada daquela coisinha pequena que deixa sua fumaça e seu odor característicos por onde passa.
O dia que o FG der uma voltinha num desses e sentir aquela deliciosa vibração para o lado direito ao encher o motor a coleção de carros dele aumenta.
Imagem de cinema.
Jovino
Mestre Joaquim: que bom que fizeste contato. Tava sumido, hôme.Sua falta está sendo sentida pela Blogaiada. Cuide-se, aproveite as maravilhas deste paraíso maranhense e volte logo!
belo motor e foto!! merece estar no livro do Flavio…
Zuquim, estou dando um tempo. No momento, estou nos Lençóis Maranhenses, mas volto logo. Abs.
Nada como os canecos…
Cadê o Joaquim?
Veloz-HP, por favor nos brinde com detalhes desta maquina linda.
Seis canecos show.
Opala Rules!!!
Esse opalão era do Paulão Gomes?
Os carburadores , seriam 44 OU 48 mm ??? Seriam IDF ou IDA ?