Álbum (sobre rodas) de família
SÃO PAULO (hoje, nem nos boxes) – A foto de hoje do nosso álbum é um pouco diferente. Não é carro de blogueiro algum, nem do pai, do avô ou da tia. Mas é uma imagem rara. Afinal, crianças não deveriam estar na pista! Mas antigamente, e nem é tão antigamente assim, valia tudo.
Quem mandou foi Winer Augusto da Fonseca, filho do Clézio, do caminhão de outro dia.
Interlagos, 1988. Fim de corrida da Stock, sol se pondo por trás das árvores. O carro
é o de Fábio Souto Mayor. Winer, que é de Diadema, está com a mãe perto das
máquinas, aquelas trapizongas do fim da década de 80 que eram montadas sobre
Opalas, mas as carenagens eram diferentes, e quem viu que conte…
Obrigado Gomes, por sua recepção. Histórias existem muitas, mas interessante lembrar esse período da Stock quando a categoria só não acabou graças a idealistas como Washington Bezerra e Affonso Giaffone. A carenagem “trambolho” foi uma saída para descaracterizar a marca já que a matriz da GM mandou um memorando à filial brasileira com uma lacônica ordem: Parem de gastar com automobilismo. Esses dois idealistas correram atrás de uma solução para manter a categoria e tenho certeza que acabaram gastando algum dinheiro do próprio bolso. Com relação à presença de várias pessoas perto do carro, inclusive criança, foi uma proposta do Affonso. Depois de encerrado o período legal do “parque fechado” o local era aberto ao público para se aproximar dos carros.
Bem-vindo, Julio, é sempre bom receber pilotos por aqui. Conte suas histórias, não se acanhe!
Essa foi emocionante. O carro ao fundo, número 86 era o meu. O número 50 ao lado era do Plínio Giosa. Nós dois disputávamos quem conseguiria não terminar em último. De qualquer forma era um tempo em que o ambiente era muito camarada. Profissionais mesmo só uns quatro ou cinco. O resto estava lá pela diversão e pelo tesão de correr. Aliás para esse carro do Fabinho estar junto aos nossos no parque fechado ele só pode ter terminado a corrida com algum problema. Bons tempos.
Grandes opalas… uma época que stock era stock!
Essa carroceria foi utilizada pela Stock para dissociar a imagem do Opala até então utilizado, quando a GM em 89 (creio) passou a não mais apoiar a categoria. Era fabricada pela Hidroplás, empresa do Titônio Massa, pai do Felipe.
Esta foi a coisa mais horrível que eu vi no automobilismo brasileiro.
Lembro-me que a primeira vez que o vi foi num programa apresentado pelo Gil Ferreira (um ex-piloto, se não me engano) e eles ao longo do programa foram mostrando pequenos fleches do carro, por exemplo: só o pára-lama, depois só a grade, e ficou nesta frescura durante muito tempo, fazendo suspense e deixando a curiosidade da gente aflorar até que depois de passar uma eternidade e eu doido para dormir eles mostraram a trapizonga e eu fiquei muito puto. Aí eu disse para mim mesmo! Este carro não vira tempo igual aos antigos Stocks (opalas) de jeito nenhum e fiquei esperando quando eles chegaram a Brasília e pude comprovar que eu estava totalmente certo. Só serviram para andar na reta e mal.
Jovino
Essas trapizongas parecem as trapizongas dos carros da TC2000
Quero um desses pra andar na rua!
Clézio, nosso amigo ai embaixo falou e disse, o negocio é aparecer sabado lá em interlagos, leva uma Rollinskante para o pessoal esperimentar, hehehe, quero ver o Ceregatti num carrinho desses!
clezio e familia poderiam aparecer no sabado, p/participar do farnel na super classic